Ha como eu Queria q ela Soubesse
“Há sempre uma melodia. A que te ergue quando tudo pesa. A que embala os amores e acolhe as ausências. A que arde com tua dor e, ao consumir-te, te faz renascer. Um dia, ela deixará de tocar do lado de fora e vibrará em uníssono com a música secreta da tua alma.”
Caminharas e verás
Caminharas e verás que há de notar pessoas sofrendo e outras extremamente felizes,
Caminharas e verás que ao seu caminhar, encontrar pessoas a se gabar, e outras a se humilhar,
Caminharas e verás que há de encontrar pessoas pelas quais lucram antes mesmo de acordar e outras que morrem sem se quer poder ter sentido o gosto de gastar,
Caminharas e verás que algumas pessoas fazem de qualquer coisa teu deus, e outras a dizer que não há se quer um deus,
Caminharas e verás que belas moças convidará tu a se deitar um pouco com elas, assim como verás alguns homens lá ja deitados.
Caminharas e verás que se sentirá cansado de tanto caminhar, por isso notará que há de haver alguns ja sentados,
Caminharas e verás que no início quem cujo chamavamos de grandes amigos, no percurso mais difícil virou teu maior inimigo,
Caminharas e verás que alguns estudantes estavam se matando de tanto estudar, enquanto uns morriam por tentar estudar,
Caminharas e verás que algumas gestantes se encontravam em completa harmonia com o presente recebido, enquanto outras gestantes criticavam o presente, julgando-o que aquilo seria uma desgraça na sua vida,
Caminharas e verás que algumas mulheres com a ajuda de alguns homens construíram grandes máquinas para a melhoria de suas vidas, enquanto outros casais construíram grandes máquinas para exterminar de vez toda sua raça,
Caminharas e verás alguns entes queridos se perder em seus caminhos,
Caminharas e verás que todos que pegaram atalhos se perderam no percurso do caminho desconhecido, já aqueles que seguiriam o próprio caminho há de se encontrar-te sempre consigo,
Caminharas e verás que se sentar um pouco poderá erguer novamente tuas forças para tomar sua caminhada novamente,
Sentará e verás outros tão cansados quanto você caminhando, eles também notaram você sentado em meio ao caminho deles,
Já sentado notará que ao ver todos caminhando, o seu maior pecado foi ter parado.
Tenho tudo que preciso dentro de mim. O risco que há em mim é sobre o desconhecido, ou seja o perigo é constante porém, é possível criar uma harmonia com o desconhecido e assim obtenho a oportunidade de me organizar.
SALPICO DE ESPERANÇA
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Entre nós, não há sequer
um salpico de esperança.
O tempo reduziu a pó,
Fantasias de criança.
Sonho, apego e afeição
Nas brenhas do coração
Só a dor da saudade alcança!
NO PALCO
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Há quem diga: muito feio!
Não tive intenção agradar
Fiz por onde estar assim
Pra poder representar.
É que a arte é parte de mim
No palco...em qualquer lugar.
MELHOR COISA QUE FAÇO
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Tem um ditado que diz:
quem com porcos se mistura
Farelos há de comer
Daí optei pela clausura
Pra poder me proteger.
Melhor coisa que faço
Sozinho no meu espaço
Evito me aborrecer!
O QUE ME IRRITA MESMO...
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Há certas coisinhas que acontecem no nosso dia a dia que nos deixam visivelmente irritados: ir ao cinema e ter o azar de sentar ao lado do indivíduo que nos antecipa as principais cenas do filme.
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Ou, então, uma pessoa bem alta senta na poltrona à nossa frente; o mastigado crocante - também no cinema - dos comedores de pipoca ou do ploc-ploc dos chicletes; rangido de porta, nos escritórios, enquanto aguardamos ser atendidos; em casa, apressado para sair, na hora de pôr perfume, a tampa do frasco escorrega, rodopia no chão e vai repousar lá no cantinho embaixo do guarda-roupa ou de outro móvel qualquer; concordar com pessoas que nos pedem opinião, mas que, na verdade, precisam é de apoio moral.
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O que irrita mesmo é subir no ônibus e aguentar, sem poder dizer nada, aquelas pessoas que demoram uma eternidade na roleta pagando a passagem.
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Um dia desses, final de tarde, observei: uma senhora gorda, bem parecida, apresentado sinais visíveis de neurose, aproximou-se da roleta e tentou nervosamente abrir a primeira bolsa.
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Depois dessa, havia aquela bolsinha onde elas guardam moedas. Mexeu, remexeu, e nada de as moedas aparecerem.
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Em cima da gaveta do trocador havia de tudo. Um verdadeiro bazar: amostra de tecidos, grampos enferrujados, pente, botões, sianinhas, carnê do Baú da Felicidade. O que se pudesse imaginar estava ali exposto na mesinha do trocador.
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O tempo foi passando, passando (como é seu costume), e eu me enervando. A essa altura, já me sentia uma bomba. Só faltava explodir. Não demorou muito. Chovia e ainda não me encontrava sequer dentro do ônibus. Muni-me de paciência - qualidade rara hoje em dia - e suportei heroicamente a primeira etapa dessa angustiante maçada.
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A segunda etapa vai do momento em que ela retira a moeda da bolsinha, até o pagamento propriamente dito.
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Não entrarei em minúcias, por questão de brevidade. Bom, depois da longa "lengalenga", pudemos respirar naturalmente. Pensamos nós, passageiros.
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Mas que nada. Aconteceu o inesperado: a bolsa da dita enganchou na roleta e começou o puxa-puxa. Puxa daqui, puxa de lá, e eu sei, gente, que finalmente chegou a minha vez de pagar.
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Meti a mão no bolso para tirar a carteira, tentando ser mais rápido que todo mundo, querendo, com isto, me vingar mentalmente... Não a encontrei. Se não fosse minha timidez congênita, teria feito aquele escândalo.
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Pior do que tudo isso, e já não era pouco, os outros passageiros, saturados pela gorda, não compreenderam meu problema - o roubo da carteira - e começaram a me xingar deliberadamente.
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Essa não! Aí não prestou! Um verdadeiro disparo - de blasfêmias - cruzou no ar, juntamente com bofetes e encontrões. Estava todo mundo ababelado, à mercê do que desse e viesse, quando de repente ouviu-se o disparo de um revólver. Ficamos estáticos, pálidos, mal respirávamos.
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Poucos minutos depois, cada um de nós olhou para a cara do outro, meio sem jeito. Era como se quiséssemos inquirir: - Precisava de tudo isso!? Um pouco mais de calma não teria resolvido a questão? Mas agora é tarde demais.
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O silêncio é rompido pelo autor do disparo, um guarda da Polícia Civil, que falou com aspereza:
- O coletivo está detido e vai agora mesmo para a delegacia!
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Chegamos. O delegado, como sempre, fez perguntas de praxe e no final não deu em nada. Algumas multas, advertências e pronto. Uma história a mais dos propalados transportes coletivos. Fim de linha, fim de conversa!
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1977
Em caso de religião, se não há provas cientificas sobre tal coisa, você não deveria julgar os que não acreditam. E eles assim, não deveriam lhe julgar, reciprocamente.
Há pessoas que são capazes de fazer tudo pelas outras. Mas também há pessoas que não são capazes de perceber isso.
Há pessoas que têm medo da vida. Há pessoas que têm medo da morte. Há pessoas que têm medo da vida e da morte. Mas o mais essencial é não ter medo de viver e viver sem medo de morrer.
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