Ha como eu Queria q ela Soubesse
Eu e vc. . .
não é assim tão complicado
não é difícil perceber
Quem de nós dois
vai dizer que é impossível
o amor acontecer ??
e cada vez que eu fujo...
eu me aproximo mais ....
[Quem de Nós Dois]
E - não percebem? - o terror daquela posição não estava em receber uma paulada na cabeça - embora eu tivesse uma sensação muito vívida desse perigo, também - mas em que eu tinha de lidar com um ser ao qual não podia apelar em nome de qualquer coisa superior ou inferior. Tinha, como os negros, de invocá-lo - a ele mesmo - à sua exaltada e incrível degradação. Nada havia acima ou abaixo dele, e eu sabia disso.
Eu também preciso te ver, senão vou morrer de amor insatisfeito de desencontro de saudade com sede insaciada.
É doloroso ver o carreirismo, a falta de escrúpulos e o maucaratismo de gente que eu, ingenuamente, supunha “amigos”.
Acho que eu viveria bem sem você. Acho que até seria muito feliz. Mas ainda bem que não precisei viver sem ti!
Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.
Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. (…) Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.
Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.
Eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer, se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, (...) longe de você e de mim.
Vivo sem explicação possível. Eu que não tenho sinônimo.
você teria ido sem mim
mesmo que eu não me atrasasse
você teria dito tudo aquilo
mesmo que eu não te ofendesse
você teria me deixado
mesmo que eu não propusesse
você faz tudo o que quer
mas sou eu que deixo tudo preparado
Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer ir no parque? A temporada está acabando…” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém. Até então aceitara todas as ausências e dizia muitas vezes para os outros que me sentia um pouco como um álbum de retratos. Carregava centenas de fotografias amarelecidas em páginas que folheava detidamente durante a insônia e dentro dos ônibus olhando pelas janelas e nos elevadores de edifícios altos e em todos os lugares onde de repente ficava sozinho comigo mesmo. Virava as páginas lentamente, há muito tempo antes, e não me surpreendia nem me atemorizava pensar que muito tempo depois estaria da mesma forma de mãos dadas com um outro eu amortecido — da mesma forma — revendo antigas fotografias. Mas o que me doía, agora, era um passado próximo.
Procuro nas coisas vagas
Ciência!
Eu movo dezenas de músculos
Para sorrir...
Nos poros a contrair
Nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar
Da outra margem do mar...
Procuro na paisagem
Cadência!
Os átomos coreografam
A grama do chão...
Na pele braile prá ler
Na superfície de mim
Milímetros de prazer
Quilômetros de paixão...
Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado
Entre eu e você
E a alma aproveita prá ser
A matéria e viver...
Procuro nas coisas vagas
Ciência!
Eu movo dezenas de músculos
Para sorrir...
Nos poros a contrair
Nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar
Da outra margem do mar...
Procuro na paisagem
Cadência!
Os átomos coreografam
A grama do chão...
Na pele braile prá ler
Na superfície de mim
Milímetros de prazer
Quilômetros de paixão...
Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado
Entre eu e você...
Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver
Que a alma aproveita prá
Viver!
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver...
Então eu disse a ele - e foi a única coisa dita: se isso acabar agora, vai ter valido a minha vida (...) Eu vou atrás dele. Desse homem que nunca conheci de fato, mas que existe de outra forma, que existe com outro rosto e outro nome, que existe no meu futuro, se o futuro eu permitir que aconteça. Não quero mais o presente, não quero mais a paralisia, o pra sempre. Alguém espera por mim. Alguém não vê a hora de eu chegar. Eu não vejo essa hora. Daqui, não alcanço esse sonho. Eu me vou. (...) Me reconheça ímpar. Impaciente. Só. Muito antes de louca. Muito antes e muito mais. Louca é pouco. (...) As perdas serão calculadas, as malas serão fechadas, as crianças serão preservadas e as vidas seguidas. E eu, então, irei atrás do meu instante.
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