Gosto do Perigo
CONSOLAÇÃO
Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos
Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos
Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente
Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
As criaturas imaturas desejam uma cura imediatista para os seus males, não aspirando senão a mudanças superficiais. Exigem, sem nenhum esforço, que as bençãos desçam sobre seus caprichos infantilizados ou desejos precipitados; querem "pagar um preço" irrisório pelo desenvolvimento e crescimento espiritual. Esse preço não se paga com auto-ilusão, com atitudes de vitimização ou de autopiedade, e sim com mudança de comportamento interior.
Médium Francisco do Espírito Santo Neto
Ditado por Hammed
Livro "Os prazeres da alma"
Quando eu estou deitado
Eu começo imaginar
Todo o preconceito
Já não dá pra explicar
Esse preconceito
É tão grande que
Eu não consigo
Me expressar
Só sei que
Isso é ridículo
E tem que acabar.
O racismo
É uma coisa
Que tem que acabar
A COR DA PELE
O que isso vai mudar?
Somos todos iguais
E nunca devemos
Nos separar.
VERSOS DE AMOR (soneto)
Os versos de amor não expiram, são eternos
Adoçam a amargura e embala o pensamento
E nestes sentimentos, tão a sensação ternos
Se ilusão ou loucos, não tem arrependimento
São trovas mansas e com vocabulários fraternos
De olhares, gestos, que se espalham pelo vento
Que ao peito trazem afagos e gemidos imersos
São palavras que vão além de um só momento
É canção com sabor que embebe a lembrança
A emoção. Se duvidoso de êxito ou sofrimento
Se o sim ou o não, é reticência, sem conclusão
Os versos de amor são uma variada dança
Que bailam no coração nem sempre atento
Musicados com suspiros e poesia da paixão...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Se não aprendermos com a nossa própria história, acontecerá o mesmo conosco.
ÚLTIMA PÁGINA
Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera
Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera
Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia
Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”
café na mesa
amor no coração
firmeza, emoção
fé na vida
acolhida
muita poesia
e doce alegria...
Bom dia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
setembro de 2022
Para os homens, casamento pode ser um arranjo político. Para mulheres, é como uma sentença de morte.
(Rhaenyra Targaryen)
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