Gosto do mal Feito
Escrevo e assino, não gosto que meus pensamentos saiam zanzando por aí como um cachorro sem dono...
Aleksandro Silva
Saudades
Saudades da liberdade, do vento no rosto, do gosto do mar...
Saudades da vida que pulsa no seio da terra, no broto da mata, do sereno luar...
Saudades de viajar, namorar as estrelas... de viver e sonhar...
A Liberdade Tem Cheiro e tem gosto de paz!
É a respiração leve, tranquila em meio a cada escolha, espaço e tempo.
E ter sentido nas escolhas e momentos, livre de qualquer sentimento de insegurança, angústia e receio.
Liberdade para sorrir, cantar, falar, realizar e “Pensar”.
Liberdade para ser o que se quer e o que deseja ser.
Liberdade para falar, amar e desamar, gostar e desgostar, apaixonar e fez apaixonar a medida que o sabor amargo da grosseria e jeito frio invade a paz nos aprisionando no rancor e pavor de se viver uma dor mesmo que momentânea pela maneira tosca que alguns elegem em nos tocar.
Ser livre é ter liberdade de cultuar, amar, se entregar, se guardar.
Ah a liberdade de namorar e ser, ganhar, perder, ceder e render.
Liberdade tem cheiro e gosto, enquanto falo nela, minha boca enche de água, pensando na liberdade de um beijo adocicado, um abraço cheiro e apertado, na despedida com o que de saudade ou um nunca mas de volta a nova liberdade.
Ser livre para ir e vir é simplesmente em paz de saber que eu escolhi ser e acima de tudo, de verdade!
Viva a liberdade!
Me apeguei em teu olhar, acostumei está contigo, gosto de conversar com você, amor abraçar teus abraços, teu cheiro é vive em meus pulmões, teu toque aqualanta minha pele, amo a tua sinceridade o carinho envolvente cativante é verdade, é uma pena saber que você não acreditou.
Nem é só o amor que tenho por ti, gosto do teu olhar atenção carinho acalanto me faz próximo de você, teu cuidado reluz sentimentos caráter moral respeito admiração, tu és um presente deusa do amor.
Gosto do real
Gosto do real,
Mas, as vezes o real esta nos sonhos,
Gosto do real,
Pena que as vezes não posso toca-lo, mas posso vê-lo e senti-lo,
Gosto do real,
No entanto, ao abrir os olhos muitas vezes ele se foi, deixando uma enorme saudade.
Gosto de respostas inteligentes e fundamentos plausíveis, não gosto de teorias e chutes sem conhecimento, tudo isto em fatos que possam ser debatidos, se assim não o for, nem perco o meu tempo em responder!
Gosto de poetizar a tristeza para que ela se torne alegria, mostrar a beleza e o brilho de uma lágrima, escondendo o real motivo da agonia, falar sobre o amor, poetizando o sentimento, neste mesmo momento, tentando encobrir a dor, esta é a minha realidade, é no que acredito de verdade, tornar o medo em esperança, escrever versos alegres, como se eu ainda fosse uma criança, viver o presente da minha vida, da mesma forma que sempre vivi, sorrindo, espalhando para o mundo a energia boa que dentro de mim emana, brinco e me divirto, faço pouco caso dos pensamentos contrários, apenas sorrio, aumentando a minha auto-estima, esta é a minha realidade, esta é a minha vida!
Eu sou o tipo de cara que perdoa com muita facilidade, sigo em frente, pois não gosto de carregar comigo a infelicidade, também não guardo mágoa, mas isso não quer dizer que eu me esqueça daquela lágrima derramada... Quem me feriu no passado, não terá no presente a minha raiva, mas também não terá a minha presença constante, nem a minha divertida risada... Eu me afasto da dor, a mesma que por alguém foi causada, mudo de rumo, deixando fora da minha vida a pessoa indesejada, assim eu me reciclo e continuo a minha caminhada, mas agora com quem realmente merece fazer parte da minha jornada!
Gosto de dividir a minha felicidade, com ideias e teorias, compartilho a minha verdade, sou uma pessoas simples, que ama e aprecia uma bela paisagem... Vivo de forma tranquila, não me preocupo muito com as armadilhas da vida, mas observo a maldade e sempre me protejo, pois sei quando o perigo se aproxima... Rezo e peço a Deus a proteção divina, mas com os olhos abertos, não dou abertura para quem não me estima... Este sou eu, com personalidade forte, mas com a alma de um artista, um poeta com as palavras, um senhor menino, que mantém sempre o mesmo sorriso, mesmo diante das dificuldades da vida, pois apesar dos anos, sou aquele que ainda brinca...
Eu tenho um estilo literário bem peculiar, gosto de escrever verdades, mas o meu texto tem que rimar, faz parte da minha essência, é algo que não abro mão, também faço críticas, mas de forma leve, sem indiretas que ofendem este ou aquele cidadão... Todo escritor possui um estilo próprio, faz parte de seu aprendizado, às vezes ele se inspira em um outro mais famoso, mas nunca copia a sua ideia, pois sabe que é errado... Cada um de nós escreve de uma forma, tentando passar algum recado, o meu contém rimas aleatórias, faz parte do meu estilo literário.
Ah, como eu gosto de agosto, lindo de viver, sim, gosto, pois o mês de agosto teve o gosto de me ver nascer!
Não gosto de fazer nada forçado, detesto reuniões, mas se é preciso ir, nunca chego atrasado, pois tenho responsabilidade e sou britânico quando se trata de compromisso agendado.
Não me canso atoa e não saio de casa em troca de agrado, se não me faz feliz e não me dá prazer, pode acreditar, não vou e não faço.
Minha intenção é evitar o estresse e o cansaço, o melhor remédio é ficar em casa, ouvindo boa música, bebendo chá e escrevendo relaxado.
Sou assim e ninguém consegue mudar o meu jeito despojado, este sou eu, mesmo parecendo um pouco debochado, me sinto muito feliz em estar criando e vivendo em um mundo à parte, me inspirando, trabalhando no que eu gosto de verdade.
Às vezes um pouco afastado, mas nunca isolado, pois gosto de ter comigo as pessoas boas de fato, as ruins eu deixo de lado, me afasto delas e vivo minha vida feliz e sossegado.
(Jean Carlos de Andrade)
‘ÁLCOOL’
Às cegas, a cozinha definha.
Sozinho, a madrugada consome.
O gosto de vodca tem fome.
Paredes anunciam rotinas.
No estômago, a água declina.
Desequilíbrio a cabeça tortura.
Na vida, tudo amargura.
Vulneráveis pernas toxinas.
Metafísica a cadeira suporta.
Reflexos viajam no fardo.
Não atendera vozes de portas,
Ou sentimentos desesperados.
O vazio fingiu-se, desbota.
O álcool ficara calado!
'SINTO FOME'
A fome tem gosto queimadura,
e queima a alma.
Grunhido latente apregoando penúria.
A missa ainda reza aos órfãos,
pobres nas calçadas!
Olhares martírios,
e tantas outras melancolias...
Urubus Garbosos,
- mirando pasmos entre si -
pulverizando o divino pernil jogado.
Sublinhadas orações passadas,
alertando o sino amordaçado:
é hora de avocar!
Mendigar acenos...
A luz penumbra,
lembra indumentários,
- e uma cama quentinha! -
Escuridão, escuridão!
Porquê embrulhas o tempo indelével?
Tempos de fome,
sonhado nas portas das igrejas...
Fome na espinha!
A triste viúva e seus rosários,
sem revindas no caminhar matinal.
O contemporâneo-bicho-papão,
e suas rezas não vindas.
Excêntrico que assusta,
fome de arrimos...
'ANIVERSÁRIO'
Não gosto de aniversário! De comemorar um ano a menos. Muito chato! Aqueles bolos recheados, devorados por dentro sob à mesa...
Não me dê presentes! Consideremos. Nada de parabéns por uma data destarte. Aniversário não tem sentido. É muito ambíguo. Certo! Já tenho setenta...
Talvez esteja desgastado pelos ventos, Tanta hipocrisia nos olhos. E dias miraculosos. Soltos à espera de destroços. Óbito nos cantos. Não quero velas, não quero palmas...
Ah saudoso aniversário! Quando ao lado cultivava esperanças. Bonanças nas tempestades. Fervilhando-me a alma e a ponta dos pés...
Não quero ser lembrado. Sou indignado por abraços e míseros aniversários que me faz ser humano a cada passo. Ultrajado. Desgastante...
"Eclesiastes é o livro que mais gosto da Bíblia, pois me ensinou a usar coisas e amar pessoas, principalmente a família".
Anderson Silva
