Gosto de Pessoas

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DESEJO EXPRESSO

Não costumo nem gosto de falar
de minha inevitável viagem
para outro plano de vida
e sempre espero
que ela seja tardia e adiável
o quanto possível.

Mas isso não impede
que eu expresse o desejo
de que meus restos
não sejam cremados:
quero meu corpo sepultado,
dar minhas carnes mortas
à terra de minha terra,
e que isso aconteça
num clima de festa,
em que os cantos de alegria
não cedam lugar
a lágrimas e soluços
de tristeza.

Os momentos do adeus serão apenas
os do começo da travessia
da essência de mim para o desconhecido,
enquanto aqui começará a colheita
do que plantei e não colhi,
mas que não se esgotará
para as gerações futuras,
em cuja memória eu não pretendo
ser, do que fui e fiz neste plano,
simplesmente cinzas,
embora guardadas no mais rico
e belo dos cinzários...

Inserida por memoriadekleberlago

⁠Roço a língua pelo ar para capturar o gosto do som que adentra meus ouvidos. Sei que é um perigo misturar os sentidos, mas sempre arrisco um pouco mais. Vale a pena e a tentativa. Sou atravessada por histórias que nunca ouvi e, apesar da contra-intuição, são meus poros e não meus olhos quem mais absorvem o que vejo. Sou feita de remendos alheios e nem conheço os nomes das personagens principais, porque, se existe algo do qual não posso me gabar, é da minha memória. Até tento, mas já descobri que tentar não é suficiente. Sou apanhada por refratários retoques das lembranças que permeiam meu cérebro. Cérebro não me parece uma palavra poética, todavia sempre me questiono se o que escrevo pode mesmo ser chamado de poesia. Não basta rima e nem sempre ela é imprescindível. Conheço gente que faz da vida uma poesia e poesia que se presta a ser gente. Fico fascinada com estas outras dimensões de nós. Somos, ao mesmo tempo, tão bonitos e tão feios, tão belos e tão asquerosos. Sinto tudo isso no paladar. De vez em quando, é mel; de vez em outra, é fel; às vezes, é sangue atravessando a garganta, cortante, dilacerando todos os sonhos, ceifando pupilas brilhantes, escorrendo mares por outras faces. Não sei, mas algo que começou com tantos sentidos, agora parece não fazer sentido algum. Eu sinto e explico, mas temo que ninguém me entenda, a não ser quem também seja assombrado por estes pensamentos à noite, um pouco antes de dormir. Sempre, sempre, sempre…

Inserida por noi_soul

⁠Aprecio minha própria companhia, mas se estou com você, é porque gosto da sua presença — não porque precise e sim porque eu quero.

– J.

Inserida por JessyeCarolyne

⁠Foi a coisa certa a fazer, então eu fiz. Uma garota de quem gosto me disse isso uma vez.

Pulso (série)
1ª temporada, episódio 10.
Inserida por pensador

Leitura por gosto é um privilégio de poucos e sacrilégio de muitos.

Inserida por I004145959

Quem lê por meta festeja;
Quem lê por gosto, almeja.

Inserida por I004145959

Quando vejo lacração no rap, o meu gosto musical fica pro lado e meus princípios sobressaem.

Inserida por kamorra

⁠Gosto da minha personalidade forte
ela me afasta dos idiotas

Inserida por silvio_flamel

⁠ Coloquei flores na varanda
para o ambiente enfeitar
Na hora do sol poente
gosto de ali me sentar

Flores mimosas, flores belas
Brancas , liláses ou amarelas
Todas elas trazem
uma beleza sem par

São tantos entardeceres
que já vi acontecer
desde o sol afogueado
Até o mais escuro céu nublado

Assim vão-se os dias,
uns de leve brisa
outros de vento gelado
Mas todos abençoados
****

editelima60

Abril/2025

Inserida por editemendes

⁠Eu gosto de viver com calma, gosto de respirar fundo, bem fundo; gosto de caminhar e pensar na vida, pensar em tudo, eu gosto de tocar nas folhas e apreciar os detalhes de cada centímetro que percorro.

Em um ato consciente de encontro com a vida, numa atitude consistente de afeto comigo mesmo, me derramo na intencionalidade, pois ali está o que preciso.

Em um mundo de velocidade, proceder lentamente é quase revolucionário, um novo mundo, uma nova vida, um outro ser e experiência de existência. Isso é, perceber um padrão raso e previsível e escolher ir na contramão; não tenho pressa, sinto os momentos, torno eles matéria minha.

Criar a beleza e permitir que cada um encontre e desfrute em seus próprios tempos da verdade, é o especial da coisa, por isso prossigo sem atropelamentos.

Se a pressa é inimiga da perfeição, a calma seria a amiga da perfeição? Eu diria bem o contrário, a calma é amiga da imperfeição, porque ela conhece e reconhece a trivialidade efêmera e infrutífera do mundo.

Viver devagar é se distanciar dos ruídos, viver devagar é se isentar do ritmo do relógio e dos seus números; assim, com sorte, perceber a estrutura por trás das coisas acontecendo e se perceber no meio disso, checando os reais desejos e potencialidades, validando tudo.

Pacientemente busco não reagir rápido quando pensar em perspectivas é a prioridade absoluta para preservar o melhor que habita em mim.

Nutro a minha alma com amor, paz e felicidade para que as raízes que me sustentam ganhem mais profundidade, gosto de sentir os meus pés no chão.

Não é sobre fazer tudo devagar, mas sobre degustar a vida, sentir seu cheiro, sentir seu sabor e enxergar suas cores.

Inserida por MaViTri

⁠Gosto de gente rica de conteúdo,
com a educação à frente de tudo.

Inserida por RaquelOrdones

⁠Você é o lugar
Aonde gosto de morar.
Sem vizinhança...

Inserida por RaquelOrdones

⁠Por que eu gosto tanto da natureza?
É onde sinto meu laço mais estreito com o Criador, onde consigo silenciar toda a agitação da minha mente e do meu coração. Para qualquer lado que eu olhe, há uma criação divina — sem interferência humana. É um lugar onde a paz que sinto transborda todo o meu ser e renova minhas forças para começar e recomeçar quantas vezes forem necessárias.
É na natureza que sinto Deus me conduzindo de volta à minha essência — sem máscaras, sem cascas.
Enfim, a natureza é a minha igreja: é onde posso me sentar e conversar com meu Pai, sem nenhuma interferência.
É ali que sou tocada e lembrada, com doçura, do Seu amor por mim.

Inserida por jakelini_danielewicz

⁠Os olhos ardem
De alguma forma gosto disso
O intenso brilho do sol
É hipnotizante
Quando volto os sentidos
Estou apenas ofuscado pelo seu sorriso.

Inserida por warleiantunes

⁠"Quando quiseres me levar"

Ele acordou com um gosto metálico na boca e uma lucidez que parecia milenar.

Sabia. Não era intuição. Era certeza.
Hoje, a Morte viria. E ele, cansado, não a temia.

Ajeitou os papéis sobre a mesa, acendeu um cigarro que não fumava havia dez anos, e pôs uma música quase inaudível no velho toca-fitas. Era Chopin, talvez. Ou só o vento.

Deixou as janelas abertas. Queria que ela entrasse à vontade.
Morte. Senhora. Fera. Fêmea.
Ela que viesse — sem cerimônias.

No papel, começou a escrever, como quem fura o véu do mundo com uma agulha de fogo:

“Quando quiseres me levar, irei sorrindo.
Quando me achares digno daquele banquete onde serei o prato suculento dos vermes, fique à vontade.
Sei que poeta não deve demorar muito por aqui.
Quanto a essa ilusão que puseste no coração do homem, de ser eterno, fica no vácuo, como hiato cósmico.
Como palavra muda, impronunciável.
Que nós, por confusão mental, criamos em delírio: eternidade.”

Fez uma pausa. O silêncio da casa parecia escutar. A xícara de café esfriava devagar. Lá fora, o mundo seguia: os cães latiam, os pneus assobiavam no asfalto, alguém batia panela no apartamento ao lado.

Mas ele já não pertencia a isso.

Levantou-se. Pegou o espelho da infância — aquele que pertencia à mãe — e olhou-se como quem vê um estrangeiro.

“É você mesmo?”, pensou. “Ou o que restou do que chamaram de você?”

Não chorou. Apenas fechou os olhos.
Lembrou de um amor antigo.
De um poema que nunca publicou.
De uma criança que lhe sorriu na rua, semanas atrás.

Cada coisa lhe parecia uma despedida disfarçada.

Às onze e quarenta e cinco da noite, ela veio.

Não como figura. Não como caveira.
Apenas entrou no ar. Como frio.
Como verdade.

Ele sentiu.

Sorriu.

E sem mais palavras, morreu de olhos abertos, como quem enfim compreende — ou perdoa.

Na folha, sua letra deslizava até o rodapé da página.

E ali, como se deixasse ao mundo uma última gargalhada filosófica, escreveu:

"Criamos o infinito com medo do fim.
Chamamos de eternidade o que não suportamos perder."

Inserida por EvandoCarmo

⁠ "Agora foi, agora é hora"

Eu não gosto de você.
Não sinto atração por você.
E poderia até dizer que te odeio…
Mas isso não seria verdade.

Sinto falta das nossas memórias,
de tudo que vivemos —
mesmo sabendo que isso não vai voltar.
Somos pessoas diferentes agora,
com mentes diferentes,
mais maduras do que antes.

Hoje, não somos mais o que fomos ontem.
E nunca mais seremos.
Mas... tá tudo bem.

Não.
Não está.

Porque toda vez que você me ligar,
eu vou atender.
Sem pensar duas vezes.

Mesmo você estando com outra,
mesmo que eu também esteja com alguém...
Você ainda vai ser o meu "e se".

Agora foi.
Agora é hora.

obs: eu fiz essa nota para uma pessoa que amei muito e hj não amo mais mas sinto falta do que éramos e do que poderíamos ser

Inserida por cebolinha_boiola

⁠"Não gosto de dias chuvosos, mas isso não é motivo para achar que são dias ruins."

Inserida por sadicacarvalho

⁠No cristianismo o sal quando perde o gosto só serve para ser pisado; da mesma forma igreja sem propósito, pode ser bonita e organizada, mas ao Reino não serve;

Inserida por PbIsraelLopes

⁠Posso olhar nos olhos de qualquer um e afirmar com tranquilidade que já não gosto mais de você. Só não posso olhar nos seus, por motivos óbvios e razões infinitas.

Inserida por quemsouquemsomos

⁠Amargo é o gosto do arrependimento no vazio do mundo.

Inserida por PoetaFernandoMatos

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