Gosto da sua Voz
Se minha vida está em risco, entrego-a nas mãos de Deus, porque somente Ele tem poder sobre o meu destino
Assim como Cristo foi perseguido, sigo firme na fé, sabendo que o sofrimento faz parte do caminho da cruz.
As ameaças que recebo não me desviam do propósito; pelo contrário, fortalecem minha confiança em Deus.
Ser anglo-católico é abraçar a tradição da fé com a abertura ao diálogo e à inclusão, sempre voltados para o Deus da vida que nos renova diariamente.
Na vivência anglo-católica, encontramos um equilíbrio entre a liturgia sagrada e a missão acolhedora, refletindo o amor do Deus da vida em cada gesto de fé.
Ser anglo-católico é cultivar uma espiritualidade rica em história e devoção, mantendo o coração aberto para a presença viva de Deus em nosso cotidiano.
Nas sombras de 2003, a verdade nunca foi enterrada; hoje, meu saber transforma-se em risco, e uma cruz, que não é divina, busca calar o que jamais se apagará.
O Peso do Silêncio
Na catedral de pedra fria,
onde ecoa o som da devoção,
nasceu uma sombra sombria,
ferida aberta pela ambição.
O pastor, amado pelos seus,
guiava almas pelo caminho,
mas mãos ocultas, cheias de breus,
espreitavam em completo desalinho.
Era noite, um altar sagrado,
um visitante ao fim da missa,
com olhar vazio e passo pesado,
entrou onde a luz se avisa.
Um disparo rompeu o ar,
o rosto sereno ao chão tombou,
a fé tremeu, não pôde evitar,
e o sangue do justo ali jorrou.
O silêncio grita nos muros do templo,
a justiça caminha com passos lentos,
os nomes se perdem, mas não o exemplo,
de um homem que partiu nos ventos.
No Trilho da Traição
Da cidade das montanhas altas,
saiu um homem ao cair da tarde,
com olhos frios, promessas falsas,
e no peito, um coração covarde.
Levaram-no ao altar,
não para prece ou oração,
mas para o destino selar,
com disparos de traição.
As velas ardiam na sacristia,
testemunhas mudas de um crime vil,
um tiro rasgou a calmaria,
e o justo tombou sob o olhar febril.
O trilho do trem acolheu o mal,
a arma lançada ao esquecimento,
e de volta às ruas de Minas Gerais,
comemoraram o triste evento.
Mas a justiça, mesmo tardia,
nasce na voz que insiste e clama,
pois a verdade jamais esfria,
e o fogo do justo não se apaga.
Vozes que Calam
O templo viu, mas não gritou,
as paredes ouviram, mas não falaram,
os justos choraram pelo pastor que tombou,
e as sombras para sempre ali ficaram.
Em Nome do Poder
Quem governa pelo ego, erra o caminho,
esquece da cruz e do coração,
troca o amor pelo ouro mesquinho,
e planta na fé a corrupção.
O opressor e seus cúmplices
O poder do opressor raramente está apenas em suas mãos. Ele não domina sozinho; sustenta-se nos ombros de muitos que, direta ou indiretamente, lhe dão suporte. E o que torna esse jogo perverso é que, frequentemente, entre esses ombros estão os dos próprios oprimidos.
Simone de Beauvoir, com sua lucidez, disse uma verdade incômoda: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.” É um soco no estômago da nossa percepção de justiça. Porque, ao repetir as mesmas estruturas que nos subjugam, acabamos, sem perceber, reforçando as correntes que nos prendem.
Essa cumplicidade pode se manifestar de várias formas. Às vezes, é o silêncio. Aquele silêncio que opta por não enfrentar, por temer as consequências. Outras vezes, é a imitação. Adotamos as regras do opressor, acreditando que, ao fazê-lo, seremos menos alvos, mais aceitos. E, em muitos casos, é o comodismo, a aceitação de que “sempre foi assim” e, portanto, não vale a pena lutar contra.
Mas o opressor não é apenas uma figura autoritária ou um sistema visível. Ele pode ser uma ideia, um hábito, um preconceito que internalizamos. Pode ser o padrão de beleza que seguimos enquanto criticamos, a desigualdade que aceitamos como natural ou o julgamento que fazemos de quem tenta escapar das regras impostas.
Os cúmplices não são vilões; são humanos, como todos nós. Agem muitas vezes por medo, por ignorância ou por cansaço. Resistir ao opressor exige esforço, e o esforço constante pode ser exaustivo. É mais fácil acreditar que a submissão é inevitável do que imaginar o risco de resistir.
Ainda assim, é preciso romper esse ciclo. Porque a força do opressor está na rede que ele tece, e cada fio dessa rede é sustentado por quem cede, por quem acredita que não tem escolha. Reconhecer a nossa participação — mesmo que involuntária — é o primeiro passo para quebrar as correntes.
Seja no discurso, na atitude ou no silêncio, precisamos nos perguntar: “Estou ajudando a perpetuar o que me oprime ou estou buscando uma saída?” Porque o opressor só é forte enquanto acreditamos que ele é invencível. E, muitas vezes, o primeiro ato de resistência começa quando um oprimido deixa de ser cúmplice e decide, finalmente, ser livre.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
O homem que realmente conhece a si mesmo não é aquele que espera pela revelação momentânea, mas aquele que, através da constância de sua prática e da disciplina de seu ser, desvela lentamente a verdade oculta que reside em sua essência. A Grande Obra não é realizada em um único esforço, mas pela repetição do trabalho puro e a resistência ao fluxo do tempo.
Não a vejo por dias, mais nestes dias pego-me pensando em ti.
Não a escuto por dias, mais nestes dias sua voz tem sido canção aos meus ouvidos.
Não a abraço por dias, mais a cada brisa do vento a me tocar, sinto-me envolvido por você.
Não vejo os seus olhos neste dias, mais nos brilhos deles sigo a minha direção.
Não você não está longe, pois ao fechar os meus olhos lhe transporto aqui bem pertinho a mim.
Não é distância, tempo que me farão de ti, esquecer.
Não deixo de viver, apenas vivo cada dia pensando em você!
Amanheci sem dormir
Amanheci com minhas indecisões
Amanheci com todos meus medos
Amanheci não me dei conta sol já alto
Amanhecei com questões diversas
Amanheci sem a conhecer ofereci ajuda
E de seus olhos uma lagrima percebi
Vi que suas esperanças já eram findas
Talvez sem o amanhã a você
Amanheci convicto que a ajudaria
Diante da morte eminente
Percebi que quem precisava de ajuda era eu
Vi o quanto frágil é a vida
Amanheci arrogante
Amanheci ambicioso
Amanheci soberbos nas minhas vaidades
Amanheci, pois tinha conquistas
Mais você me fez
Entardecer com vergonha dos meus medos
Da minha soberba e tudo que queria
Talvez para mostrar aos outros por pura vaidade
Entardeci percebendo que a vida é finita
Entardeci querendo dizer aos meus os quantos os amos
Entardeci percebendo que eu queria o mundo
E você apenas viver mesmo sabendo do fim eminente
(Dedico a mulher anônima que ofereci ajuda e percebi que eu que precisava de tal ajuda)
Se você por uma pedra em uma lata qualquer movimento faz barulho, mas ao abrir a lata não haverá nada importante. Ao encher uma lata com trigo você pode balançar a lata a vontade e não haverá barulho, mas ao abrir a lata você mata sua fome.
O mesmo ocorre no cenário evangélico
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