Gosto da sua Voz
As bocas clamam por justiça.
Ainda assim, a mordaça insiste em lhes fazer calar,
renegando um direito que é só mesmo a liberdade,
a beleza das vozes de um povo que quer falar.
Por muito tempo viveu latente
essa força do homem, coisa revolucionária.
Mas, da queda da Bastilha nasceu a batalha
de lavar a honra
com o vil sangue de alguns canalhas.
Acordou com a aurora a liberdade,
os grilhões se rebentaram
para nunca mais prender,
mãos humildes, de inocentes,
que na democracia que acreditavam
só querem mesmo fazer justiça
de seu direito valer.
Canta liberdade,
sopro de justiça,
canta povo,
pensante caniço,
canta democracia,
com seu olhar em riso...
Silencia o clamor que há em mim,
Sossega o calor,
Me revela o amor
Que somente os teus lábios,
Tão juntos aos meus,
Podem apagar essa dor,
Que é tão ruim.
Demagogia?
As vozes dentro de mim ecoam suas falas.
Estou constantemente numa encruzilhada de decisões:
Isso ou aquilo, certo ou em vão.
Nada é eterno,
Posto que partícula nada absoluta.
Minha mente, tão pouco resoluta,
Insiste em minha indecisão.
Aprisionado por vozes de gigantes
Vou me transformando num marionete.
Apesar disso, minha consciência,
Um pêndulo suspenso em meus delírios,
Liberta o que eu respiro do espiar constante
Da autarquia de meu próprio pensar.
Não se pode dizer sim àquilo que em vão
Escorre entre os dedos para o chão.
Libertar a mente é a semente
Que plantada em campo fértil
Germina e produz frutos,
Outrora amargos,
Agora, doces.
Se a minha mente
Agora isso me aduz
Só mesmo tais palavras
São promessas
Que seduz.
No passar do dia- a- dia,
a rotina do tédio
as vezes nos surpreende
com o nascer calmo
da amizade.
Ela que vem de um bom dia,
de um sorriso,
de um porquê.
Que faz de cada segundo
celebração de instantes
em que a presença constante
de um amigo
faz valer a pena a dureza de viver.
E transporta os sonhos
à realidade,
momentos de saudade
de não ter por perto
alguém para dar um abraço,
e simplesmente dizer
que passar os dias ao seu lado
é presente de Deus
a um mundo ingrato
que não tem assim como eu,
você.
A diferença está na razão oculta
que nos faz pensar constantemente
porque os dias passam
e carregam a juventude absoluta,
o vigor e o ânimo de viver,
posto que dessa sensação ainda não resoluta
só fica mesmo a insensatez, a velhice,
a dicotomia da alegria e do sofrer.
A aurora traz o sol dos meus tormentos,
ilumina a dor,
reflete o amor,
da loucura constante
desse sentimento.
Transforma em admiração,
revolve a tristeza,
aquilo que a razão
libertou da jaula mais escura,
de dentro da mente,
de dentro dos sonhos,
da possibilidade mais remota
e distante do arrependimento...
As vezes o tempo pára,
só para ver nossa vida amarga
passar e deixar o rastro,
do que outrora fez viver,
mas que agora faz sofrer, e sofrer,
e crescer a cada tropeço, a cada tombo...
As reticências
escondem segredos
que o medo
não nos deixa escrever.
É preferível ocultar os sonhos,
a presenciar perdas
que inspirariam o nosso não viver.
Os gestos são o início de tudo.
Primeiro vem as mãos.
Depois de irmãos,
vem o afago.
Depois do afago o sorriso,
depois do sorriso,
o abraço.
Depois do abraço,
tudo se desmancha em beijo
ou se desmorona o paraíso.
Se tudo viesse fácil demais
não teria o mesmo sabor de vitória.
As lutas, os conflitos,
fazem da minha, da tua história,
um livro sem contos,
onde só mesmo as vozes
são os algozes
que unem os nossos rostos...
Palavras de cada dia,
entoadas no silêncio de uma oração
embalam os sonhos mórbidos,
de pequenos pensamentos sórdidos,
de hipocrisia e dissimulação...
De todo o sussurro, só fica o silêncio,
pois ele conserva as respostas
para toda a dor,
todo sofrimento
que provoca esse sentimento
chamado amor...
A esperança ainda não morreu.
Carrega no ventre aquilo que o amor promete,
que no tempo certo vai fazer do sonho,
alegria que já nasceu...
Há pessoas que só pedem oração. Há pessoas que mais oram do que pedem. As últimas são mais abençoadas que as primeiras.
Não esquece que a cura vem da ternura que te segura,
Acode e socorre, já que aquece a doçura que dissolve
A agrura que desce, corre e escorre da tua amargura!
Guria da Poesia Gaúcha
Posso ser mais doce do que mel ou mais ácida
Do que aziago fel e isto depende, unicamente,
De como ele estiver e do que fizer quando vier
E exclusivamente quiser me fazer a sua mulher!
Guria da Poesia Gaúcha
Homem mesmo é aquele que te deixa contente, que
Resolve, te envolve, faz surpresa, vai além da cama e
Mesa pela nobreza, a delicadeza e a gentileza até ao te
Olhar como ímpar par, pois devolve tua melhor parte
De gente quando igual te pressente, quer e pretende!
Guria da Poesia Gaúcha
Triste saber que existe tanto enamorado separado,
Quanto casal que está junto sem estar enamorado!
Guria da Poesia Gaúcha
Não era fácil me fazer mudar de opinião,
Pois mesmo sabendo que deveria ter os
Pés no chão, eu não sabia como fazer pra
Mudar o que conhecia e gostava até então,
Afinal, como levar pra outro lugar à emoção
Do céu que ao léu tinha nascido, crescido e
Permanecido sem motivo no meu coração?
Guria da Poesia Gaúcha
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