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“A Liturgia da Dor:
Quando Amar é Sofrer em Vida pelo Ser Amado”
Texto filosófico e psicológico.
Amar é sofrer em vida não por fraqueza, mas por excesso de humanidade. O amor, quando autêntico, carrega em si o germe do sofrimento, porque nasce do desejo de eternizar o que é efêmero, de reter o que inevitavelmente escapa. Amar é querer aprisionar o tempo no instante em que o olhar do outro nos faz existir; é suplicar à eternidade que não nos apague da memória de quem amamos.
Há uma liturgia secreta na dor amorosa. Ela purifica, depura, torna o ser mais lúcido e, paradoxalmente, mais enfermo. O amante vive uma crucificação sem sangue: carrega o peso invisível de um afeto que o mundo não compreende. Vive entre o êxtase e o abismo, entre o beijo e a renúncia. Freud chamaria isso de ambivalência afetiva: a coexistência de prazer e dor em um mesmo movimento da alma. Mas há algo mais profundo algo que a psicologia talvez não alcance, pois o amor, em sua forma mais elevada, é sempre um sacrifício voluntário.
Quem ama verdadeiramente, sofre antes mesmo da perda. Sofre por pressentir a fragilidade do instante, por saber que a ventura é breve, que o corpo é pó e que toda promessa humana é feita sobre ruínas. Esse sofrimento não é patológico, mas metafísico: é o reconhecimento de que a alma, ao amar, toca o eterno e, ao voltar à realidade, sente a mutilação de quem regressa do infinito.
Nietzsche, em seu niilismo luminoso, diria que o amor é a mais bela forma de tragédia, pois ele exige entrega total, sabendo-se fadado ao fim. Amar é afirmar a vida apesar do sofrimento, é dizer “sim” à existência, mesmo sabendo que o objeto amado um dia há de desaparecer. É um heroísmo silencioso, uma luta contra o absurdo.
Mas há também o lado sombrio o amor que se torna cárcere, o sentimento que se alimenta do próprio tormento. A psicologia o chamaria de complexo de mártir, mas o filósofo o vê como a tentativa desesperada de alcançar o absoluto num mundo que só oferece fragmentos. O sofrimento, então, torna-se o altar onde o amante consagra sua fé.
“Amar é sofrer em vida pelo ser amado” eis a verdade dos que ousaram sentir profundamente. É morrer um pouco a cada ausência, é carregar dentro de si a presença que já não se tem. O amor, quando verdadeiro, não busca recompensa: ele é em si o próprio sacrifício.
E talvez seja esse o segredo trágico e belo da existência: somente quem amou até sangrar conhece o sentido oculto de viver. Pois o amor é o único sofrimento que salva, a única dor que eleva. Quem nunca sofreu por amor, nunca amou apenas existiu.
Epílogo:
“Há dores que são preces disfarçadas. E o amor é a mais silenciosa de todas elas.”
A Graça que nos salva é a mesma que nos impulsiona a amar e procurar cumprir os mandamentos de Deus. Quando isso não acontece, não é Graça, e sim, teoria de conspiração contra o projeto de Deus na salvação e restauração humana, mesmo não merecendo o Seu favor.
Quando superamos as barreiras do egoísmo e crescemos em espiritualidade, não precisamos amar o inimigo, porque ele deixa de existir na medida da nossa evolução.
Quando descobrimos a pessoa que vive em nós e passamos a amar, fica mais fácil compreender, interagir, conviver, perdoar e
amar o ser humano que vive no outro.
É fácil ser crente, difícil é ser justo. É fácil elogiar e amar a verdade, difícil é ser verdadeiro. É fácil se apaixonar, difícil é amar sem reciprocidade.
CINCO COISAS DIFÍCEIS DE PRATICAR:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas;
2. Amar o próximo como a si mesmo;
3. Perdoar e amar os inimigos;
4. Cumprir todos mandamentos de Jesus Cristo;
5. Deixar de ser hipócrita.
Meu problema é que quando é para amar meu coração se entrega;
Quando é para o Odio meu coração é devoto verdadeiro adorador do caos;
Quando dá dor sinto totalmente como uma criança;
Quando tenho força posso destruir sem piedade;
Amo fazer as coisas no 100% metades são insuficientes.
Apenas aqui existe
- uma poesia -
Escrita com requinte
Porque amar é lira
- dádiva única -
De quem vive plena
- a vida nem tão doce
Como muitos pensam.
Não há nada seu por aqui,
Apenas uma poesia lírica,
- intimista -
De quem tenta sorrir,
Espera e confia,
No que a vida tem para dar,
E o amor que guarda libertar.
Tenho verdade naquilo
Que escrevo,
Tenho bondade naquilo
Que sinto,
Tenho carinho, se me aprecia,
Sou poema-mulher,
Sou poesia-feminina, sibila.
Apenas aqui existe,
- um espelho -
Escrito com doçura,
Que você procura,
Nesse mundo desprovido
De carinho e doçura;
Não! Espere nada...,
Simplesmente me leia
Um poema virtuoso - que incendeia.
A cada sorriso teu,
A cada olhar meu,
O céu reverencia,
Amar é rebeldia,
O amor tudo muda,
Nos deixa mudos,
Bom ouvintes,
E melhor observadores...,
É próprio dos amantes
Ter esse tipo de comportamento:
Enxergar no corpo do outro o rio
cristalino e se ver no reflexo dele.
Só o prazer do outro satisfaz,
A fome do outro é audaz,
Tudo sempre surprende,
Tudo muda, brinda, liga,
- e nos religa
Celebrando a vida,
O dia fica mais belo,
A tarde vira audaciosa,
A noite mais brilhante,
Ninguém sabe um terço,
Do que o amor é capaz
De fazer e de revolucionar.
Caminho com o meu tato
Pelo teu corpo,
Como quem caminha
Por uma estrada rural,
Experimentando o teu perfume
Campesino e sensual,
Cheiro de capim-limão
Que inunda o meu coração,
E pertence ao meu olfato,
- fato -
Consumado, escrito e confirmado,
- celebrado
Provocaste-me com o teu jeito de mato.
Trago em mim cada pedaço,
De todas as mulheres,
Que me ensinaram a amar.
O destino soube marcar,
Aprendi com o tempo,
Além de ti e de mim,
A colher flores e amar.
Trago dessas mulheres,
Os temperos e os segredos,
Que ainda hei de te entregar.
Os sonhos e os anseios,
Nascidos do destino,
Para mim e por ti,
Sinais previstos a nos devorar.
Hoje fui caminhar na praia,
Saí em busca dos teus olhos,
- lindos olhos cor de (a)mar,
Bastou as ondas para lembrar
Do teu jeito de me desalinhar.
Deste teu jeito de fotografar,
Em letras registrar,
- esse poema
Sobre a mesa de trabalho,
Estou a inundar-te...,
- tal como um estuário
Sou eu a te assanhar...
Eu na praia, e você aí,
Sobre a mesa de trabalho,
Eu sou o teu verso ordinário,
E também o teu verso oratório;
O teu desejo longe de ser transitório.
Estamos na mesma busca,
Por amar intensamente,
E viver a vida com ternura.
Porque temos tempero,
Somos capazes de derreter
Qualquer gelo...
Que bom que você gosta,
Até dos meus cheiros,
Assim crescem os desejos...
Fiquei feliz em saber que
Por mim o teu peito transborda,
Por esse coração que te namora.
A gente busca, a gente se busca,
Viver amando para sempre,
O amor existe não só na mente,
Ele é graça divina eternamente.
Cada minuto te atenção é precioso,
Para fazer um elo sagrado para dois,
É preciso nos amar ainda mais, pois.
Estamos na mesma busca,
Por um sentido novo,
Por doces ousadias,
Eu as li nos teus olhos,
Vi que ocupo os teus sonhos,
- sou a tua grave cobiça
A minha poesia te enfeitiça
E a minha presença tem feito
os teus dias mais ledos,
Escreveremos juntos
os mais lindos
enredos...
Amar um dia na vida acontece,
sonhar também é amar!...
É viver acreditando que a noite
sempre amanhece,
amar também é sonhar!...
Porque o importante é a vida!...
Quem ama tem vida!...
O importante é não passar na vida
em branco, e se deixar modelar
e se arquitetar por ela
como você também fosse o Oscar...
Não deixe jamais
de procurar o amor
Você poderá encontrá-lo
qualquer hora e em todo lugar.
Porque somos um traço,
a vida nos conduz,
o amor dá a forma precisa
para arquitetura de cada um
- ele sempre dá
pistas, convida e insinua...
O coração é o traço que cria,
e sempre nos surpreende.
E por ele jamais podemos ser como
uma linha dura, reta e inflexível,
- se assim desejarmos ser, perderemos
o mais incrível da vida [o amor].
O Universo em si está repleto de curvas,
e a nossa vida é a principal curva...
Por essa curva temos a responsabilidade
de amar e fazer o mundo mais amoroso...
Sonhar faz parte da vida,
amar torna o mundo maravilhoso.
Quem é capaz de amar a vida,
é capaz de renascer a cada segundo.
Amando é que fazemos o diferencial
em cada curva...
Ouse amando a vida e deslizando
em cada arquitetura...
E assim como parte da mais magistral das
curvas que é o nosso universo de ternura:
veremos lá da Av.Oscar Niemeyer
o namoro do sol com o mar
dando um espetáculo de ternura.
Na vida só amar é o que importa,
somos do tamanho que amamos.
É o amor que dá sabor e forma
à tudo que sonhamos...
Por isso ame do seu tamanho,
você é do tamanho do amor.
Ame sem rimar com dor,
amar é viver em esplendor...
O amor é bênção do firmamento,
Creia que ele virá com o tempo.
Ora ele é manso e ora é bravio;
Tal qual como o mar, assim é o amor.
A minh'alma jamais se deixa
capturar - sou livre para amar,
A minha'alma nasceu livre,
e por isso sou a tua poesia...,
O amor da sua [vida]...,
e isso ninguém pode negar.
A poesia escrita intensa
é a dos loucos amores,
Desenho com todas as cores,
pinto a sua pele com a cor
Que vier a me [inspirar]...,
A minh'alma tu bem enaltece,
o perfume que ninguém esquece,
Ele só você bem conhece,
o rumo a se enveredar.
A minh'alma não cede nunca
a oportunidade de remar,
A minh'alma é embarcação
e emoção à beira mar....,
O amor nela [reside]...,
e ele ninguém pode despejar.
A poesia do mistério bailado,
e que nunca será desvendado.
É essa poesia a te convidar
para preencher a tua vida toda.
Para você amar e ser [amado]...,
e fazê-lo sempre sorrir à toa.
Pude observar a [dança]
- do sol e do luar -
No oceano de amar,
Para seguir a luz
De quem me ama...,
E de mim nunca se cansa.
Destarte, posso tanto,
- em segredo -
Sagrado com afeto,
Espalhar este canto.
Pude passar a tarde
- de sol e luar -
A observar o mar,
Imaginando você em cena,
Ditando poesia suave,
E um sussurrar com [arte].
Evidente, nesta poesia
- intimista -
A deslizar nas areias
Palmilhando as conchas,
Para tomares conta,
E para quando abraçares:
- Roubares o meu beijo
Deslizando no canteiro
Escrevendo poesias boêmias
Com as pétalas das gardênias.
Ser amada sem rodeios
E sem cerimônias,
Bastar-te com meneios
Bem sem vergonhas;
Amar-te sem anseios
E sem pressas,
Ser amada em segredo,
E com rituais:
Para a gente se querer
- sempre -
E a cada dia mais e mais...
Ser amada por você
E sem preocupação,
Bastar-te com doçuras
Bem sensualizadas;
Amar-te sem censuras
E sem apegos,
Ser amada em plenitude,
E com louvor:
Para a gente não se esquecer
- sempre -
Como é bom fazer amor.
Cai a noite serpentina,
Enfeitada de estrelas,
Sai vestida de brumas,
Bacante sideral,
Vestiu-me com rendas,
- invisíveis
Protegeu-me com plumas,
- incríveis
Mas não aos seus olhos
- exigentes -
Capazes de identificar
Que somos indivisíveis - salientes.
Sinto que
os melhores
beijos que
eu hei te dar
estão porvir
no tempo
de nos amar.
Estes meus
versos são
para quebrar
a tal sisudez,
e por grande
pretensão
ser a voz
da tua mudez.
O quê queria
mesmo é que
eles fossem
pão para te
alimentar,
água de beber
e capazes
de cobrir a
sua nudez.
