Genuíno
Quinta-floyd
Plenitude fugaz das horas.
Quero a paz do meu bonsai,
Quero mudar sem medo,
Plantar e cuidar.
Viver sem dicionário
Ler a vida devagar.
É nessas horas que eu paro, penso, olho pra alma que em mim habita, e me pergunto o que é que eu estou fazendo com a minha única vida...
Qundo o amanhã chegar o primeiro raio de sol tocar seu rosto, lembre-se que é apenas mais um dia que você ganhou de presente, para poder conquistar e saiba que só dependerá de você mesmo.
Viver
Certo dia, um dia cinzento...perdi-me dentro de mim.
Sem respostas ignorei a vida, mas inventei outra
Risquei cores, fiz um chão de papel e fiquei brincando
De ser poeta, quão de repente risquei faíscas,
Fiz uma chama, dobrei o chão, fiz um cata-vento
E fui correr com a vida.
Sol
Dragão amarelo sorrindo de cara cheia.
Sem medo, sem olvidar arde em alegria
Pudico em seu fulgor, desveste o dia.
Em pranto sofre calado, ilusão dos ancestrais
Já foi Deus, matou, criou,se escondeu no final.
Dia de paz, dia de guerra segue olhando os mortais.
Seu prazer é o meu prazer, acabei ganhando você minha menina dos olhos, garota mulher, bom dia de quem te quer !
Alva Alma
Ainda que sejas tarde, fuja das ondas de satélites e
Parabólicas. Equacione o pouco que resta de compaixão
Viaje sem rumo, solte pipa, jogue pedrinhas na água
Ignore os ponteiros e tome banho de chuva…
No final, poucos irão chorar, só a lembrança resistirá
Mas, lembrarão do que foi bom e descansará em paz, numa
“floresta dos homens esquecida, à sombra de uma cruz,
E escrevam nela: foi poeta - sonhou - amou na vida”.
Soneto da Paixão
Aqui estou, angustiado, sinto tanto sem querer
Preso por vontade, arde o pensamento em você.
Pulso mudo, despedaço o sol num sonho verde
Espaço vago, arde em ferida e faz-se perder.
Roseiras esplêndidas afligem com espinhos o meu ser;
Cai o céu sobre o mar ascende a chama do prazer,
Estremecem as montanhas, cadentes anjos presente,
Em confusão de sentidos esperam aflito o amanhecer
Suplica paz que já não tem, em dias de albatroz.
Descontente segue adiante sem desmerecer
Resiste, sem hesitar, ao vendaval que vem veloz
Tudo passa vai para espaço sideral, em voz
Cântica, descobre o som do próprio amor
Paixão ardente, impossível mais veroz.
A fé o amor e a esperança,são as bases da felicidade de quem as possui; sem elas, não há razão de viver.
Seja hipócrita o suficiente para pensar que não precisa de ninguém, mas não seja hipócrita o suficiente para achar que os outros não precisam
III*
Amar é desejar o sofrimento
e contentar-se só de ter sofrido,
sem um suspiro vão, sem um gemido,
no mal mais doloroso e mais cruento.
É vagar desta vida tão isento
e deste mundo enfim tão esquecido,
é por o seu cuidar num só sentido
e todo o seu sentir num só tormento.
É nascer qual humilde carpinteiro,
de rudes pescadores rodeado,
caminhando ao suplício derradeiro.
É viver sem carinho nem agrado,
é ser enfim vendido por dinheiro,
e entre ladrões morrer crucificado.
X
Se amar é procurar a cousa amada
e unir duas vontades num desejo,
se é ressentir um mal tão benfazejo
que quanto mais tortura, mais agrada;
se amar é sofre tudo por um nada
e a um tempo achar que e pouco o que é sobejo,
já claramente agora entendo e vejo
que não há quem de amor me dissuada.
Ó doce inquietação e doce engano,
doce padecimento e desatino
de que não me envergonho, antes me ufano!
Comigo quantas vezes imagino:
se é tão doce na terra o amor humano,
que não será no Céu o amor divino?!
É difícil admitir que as pessoas que realmente têm dinheiro são as menos procuradas para fazer doações.
Quanto mais a gente se preocupa com os problemas, parece que mais os problemas se acumulam e nos perseguem.
Observe que sempre que um amigo lhe diz: "Há muito mais pessoas com problemas maiores que o seu", como uma maneira de deixá-lo calmo; diz isso porque ele não tem o problema que você tem.
Não tenho palavras para mensurar ou expor...
tudo de uma forma clara e coesa,
mas acho que gostar é assim "neh"?
tudo junto e misturado,
pronto e acabado,
e no fim é estar com você do meu lado.
Uma rima besta, mas verdadeira!
Café
O filtro falho amargou o meu café.
De desgosto não senti mais gosto,
Logo fiquei amargo igual ao inverno
Que esfriou a minha boca, a borra
E ainda gelou o lado que descobria.
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