Genuíno
Na humanidade do ser, para se viver se faz necessário depender um do outro. Entretanto, existe a dualidade, onde a forma de cada um se expressar o faz criar seu proprio mundo, com suas regras de ser e viver. Assim, de um lado existe o dominador, onde tudo pode e tudo faz, cria suas leis e impões suas regras, e mesmo que ele, o dominador, cometa erros, diante de suas imposições estará sempre certo, porque é ele quem manda. Do outro lado está o dominado, que nada pode, mas tudo faz e tudo aceita, mesmo sabendo que o dominador está errado, pois sabe que por mais que esteja certo e o dominado errado, ele tem que obedecer. Deste modo cria-se a forma de viver neste planeta ou em outros planos. Nada é igual em nenhum lugar, pois o dominador nunca aceita estar errado e por ser ele quem domina, está sempre querendo estar acima de tudo e todos, alimentando seu ego. Então cria-se a máxima do existir da desigualdade, porque não há um entendimento na discussão, porque o dominado para viver em paz, aceita os erros do dominador e suas regras como verdade, sabe que nunca será igual, pois para ser igual, terá que mudar seus princípios e ser igual ao dominador, cometendo os mesmos erros. Deixará de existir pelo seus acertos que não serão reconhecidos, pois a recompensa do justo é a ingratidão. Portando, não adianta fugir da realidade da existência, não existe um meio termo, ou você domina, ou deixa ser dominado, senão.... O que lhe restará em sua existência aqui, ou em qualquer lugar, é apenas a solidão. Porém cuidado, mesmo na solidão existe uma dependência, pois a solidão para existir, depende de você se excluir para conviver com ela.
A vida é tão maravilhosa porque também é feita de colos, de feridas que cicatrizam, de amigos que celebram, ou choram juntos. Feita de pessoas apaixonadas e apaixonantes, possíveis e impossíveis. Pessoas que se entregam, pessoas que se privam, pessoas que machucam, pessoas que chegam para curar; desencadeadores de poemas, de sorrisos, de lições de vida, que ficarão guardadas para sempre...
A vida é tão maravilhosa, porque ela nos compensa com ela mesma. Assim, para estar juntos, não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro. Pois, independente de tudo, a vida é feita para se viver. Então, solte-se e deixe acontecer. Cuidado com o que pensa, porque ao pensar errado demais perde o propósito de viver, que é ser feliz. Assim, deixe a vida acontecer, a existência é um piscar de olhos. Reveja seu ser e pegue uma carona no que você tem de mais precioso que é o seu tempo. Não fique sem ação, experimente a sensação de existir sem nenhuma pretensão do que vai dar certo ou não, para isso existe a fé. Lembre-se de tudo aquilo que deseja, sem medo de desejar, seja lá o que for e aja no mundo com certeza que pode alcançar. Os caminhos magicamente se abrem, não se limite, é delicioso ser genuinamente o que se é. Portanto, saía do medo e vai ser feliz, saia da sobrevivência e vai viver, porque quem não vive a vida, não sabe o que é viver.
TEMOS QUE FINGIR
Eu te desapontei?
Será que decepcionei?
.
Hoje temos que fingir que nada aconteceu
Que o teu toque nunca me estremeceu
.
somos apenas simples desconhecidos
Que ontem jurou nunca estar divididos
.
É difícil fingir felicidade
Quando é a sua que quero
.
Hoje o orgulho se ri de nós
Somos apenas letras cantadas sem voz
Velas acesas sem chamas
.
Foi o tempo?
Apagou-se a chama?
Calou-se a esperança?
Por quê que temos que fingir não sermos nós os dois?
.
Por quê que temos que fingir que nada importa?
Dói por dentro ter que fingir que estou bem sem você
.
O orgulho fala mais alto e ele roubou-nos a voz
Dentro desse cala bolso será que ainda ouves a minha voz?
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Meus sorrisos são falsos quando me perguntam se superei
Devo te confessar que é difícil o fardo que arranjei
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Sim, talvez seja apenas um ciclo que se encerrou
Talvez seja a hora de seguirmos o caminho sem sermos os protagonistas
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Sim, também não vejo sem ti, mas temos que dizer
Tempos que dizer que foi bom o enquanto durou.
Para Deus não há sentença transitada em julgado, pois Ele poder reverter uma situação a qualquer momento. Creia!
Imbecis sentados numa moto, babacas que poluem o ambiente com as descargas adulteradas... Imprestáveis, idiotas sem noção de cidadania, cretinos; indivíduos desrespeitosos sem amor ao próximo!
O amor de Deus está por todos os lados, não depende da nossa indiferença para existir, porque pela perfeição alcança os confins de todos os lugares. Concretamente, Deus age de maneira evidente, onde haja produção e efetivação de amor, respeito, igualdade e solidariedade, numa guinada em prol da salvação da humanidade.
“ Gostaria de desconhecer metade das pessoas que conheço, mesmo que isso me custasse um esforço bruto de trocar de nome, ou mudar de cidade. Porque, pôrra, cansa levar pessoas de um lado pro outro, na mente, de lá e pra cá, quando tudo o que nos resta delas são belos momentos juntos enterrados na memória, mas que já não significam nada. Cansa ter a agenda preenchida de contactos que nunca ligaremos, cansa ter a mente abarrotada de nomes de pessoas sem significado, e que connosco partilham de forma paralela a tristeza doce e infinita de uma solidão que nos abraça. Gostaria de poder ser outro, em outro lugar, sem essas crises constantes de desistência, e essa mania dóida de fazer os pensamentos sobre a morte uma ideia fixa. Talvez eu seja triste, acho que é isso ─ ou depressivo. Ou talvez só tenha entendido que todos, nalgum momento, precisamos recomeçar, mesmo que isso signifique que tenhamos que mergulhar perdidamente nos nossos pensamentos mais loucos. Gostaria de ser um fluxo contínuo, e para alguém significar mais do que um livro do qual se cansaram, uma pessoa que não gostam mais, ou um cigarro jogado no asfalto. Se eu pudesse conhecer alguém, gostaria que me olhasse nos olhos, e me lembrasse que as pessoas são isso, abutres, devoradores emocionais, nos dizendo que pode ser a última vez e que devemos amá-las com tudo o que temos. Ou que me recordasse que por mais que no presente as pessoas nos dêem tanta importância, um dia seremos lembrança, e noutro seremos menos que um pedaço cigarro jogado no asfalto.”
__ José Alexandre
Me senti leve, quando acordei sem a necessidade de dizer pras pessoas uma nova mentira sobre como eu me sentia. Não senti a necessidade de seguir o roteiro, nem ensaiei humores. Foi tudo num clique, porque, por mais que não pareça, cansa parecer feliz. Forjar um sorriso de uma ponta à outra, para me deixarem seguir sossegado, sem me desgastarem com questões que também venho buscando respostas. Talvez você me entenda, porque, como eu, também estejas cansado de acordar e seguir acordando no mesmo corpo, sendo a mesma pessoa, enfrentando os mesmos desafios quotidianos, nessa rotina árdua e maçante que nos sufoca. Hoje não foi difícil levantar, hoje fluí, li o jornal, tomei café, e segui fazendo os afazeres que me esperavam. Não tive vergonha por estar triste, apenas aceitei que não podia triunfar sobre a vida se continuasse carregando a minha arma com balas de festins, e que se não quisesse continuar caindo refém das coisas que fugia, tinha de parar de mentir para mim mesmo. Mas eu não sei se consigo, porque ainda caminho com esse coração esburacado onde escondo gritos, escondo choros, escondo madrugadas infinitas ao sabor de derrotas amorosas que me devastam, escondo ser apenas um falhado que apegou-se à um outro olhar porque tem medo de morrer sozinho, escondo um mundo amplo e vazio sempre que digo uma mentira capaz de me salvar das perguntas, porque sou fraco demais pra dizer que não está tudo bem.
“Se eu te disser que estou perdido, você vai me procurar? Se te disser que ontem foi mais uma noite daquelas e que hoje acordei cansado e com vontade de desistir, e que até as coisas mais belas da vida se tornaram pútridas diante da minha angústia, o que você fará? Você vai me procurar? Com aqueles olhos mortos de tristeza, me pedindo pra parar, ou com aquele pose divino de garota alemã, na crença de que a sua presença ainda move o meu mundo? Você suportará a imagem esquálida da minha presença em desgaste? Suportará a ideia de que tenho pensado em suicídio o tempo todo e que é por uma outra pessoa? Sabe o que é se sentir insignificante e trocado? Sabe o que é não ter forças pra levantar da cama numa tarde chuvosa enquanto a casa toda é inundada pelas águas? Não poder arrumar os lençóis, as roupas espalhadas, os talheres, as latas e as garrafas de bebidas inacabadas, os livros na estante, não poder arrumar nem a própria alma que se decompõe, sabe o que é isso? Não sabe, amor, você não sabe. Porque há sentimentos que só se entendem experimentando, não se aprendem na terceira pessoa.”
___ José Alexandre
E quando voltarmos ao prédio da escola não será preciso estar todos os dias no prédio da escola, porque nós aprendemos em qualquer lugar, desde que haja: um projeto de vida, um professor/mediador, um roteiro de estudo para pesquisa, desde que haja avaliação, porque uma prova não é avaliação e não prova nada.
“eu ouço falar muito de educar para a cidadania. Não é. É educar no exercício desse princípio de que individualmente sou responsável pelo meu coletivo. Minha liberdade começa onde começa a liberdade do outro. Questão de solidariedade, empatia. Competências do século 21, pelo menos na teoria”.
"Tão longe estás de mim
Que eu penso ser o fim
Do nosso grande amor
Por não ouvir a sua voz
Mil vales, céus e rios
Ficaram no vazio
Pavor do nunca mais
Somente existe entre nós
O Longe me faz mal
Por que lembra final
E o fim me desespera
Neste tempo de esperar
Que volte aos braços meus
Por que depois do adeus
A dúvida ficou
Se vais ou não voltar
Na espera do será
A gente nunca está
Completamente só
Se olhar num ponto muito além
A Lua na amplidão
A iluminar no chão
De nossa solidão
Os passos meus e os seus também
Se a Lua que te vê
Dissesse o que você
Está pensando agora
Nesta ausência tão cruel
Se já me esqueceu
Ou lembras como eu
E ao nosso juramento
Se mantém fiel"
"Mais uma discussão boba, em que não percebemos como ideias sem sentido puderam estragar uma relação que durou anos. Como expressões ditas de boca pra fora em pleno nervosismo nos afastaram um do outro. Mas, darling, ainda é cedo pra colocar um ponto final nisso. Essa história que começou sem querer não pode acabar da mesma forma. Os seus dedos ainda estão sobre os meus cabelos, e eu aqui sozinho nesse cenário triste povoado por milhares de fantasmas que você deixou quando me deixou. Eu fui ao supermercado hoje de manhã, e foi estranho pagar a conta e falar com aquela senhora idosa que sempre fica lá, porque ela é sua, e isso de falar com as pessoas também é seu. Não soube exatamente o que comprar. Agora eu tenho aqui um monte de frascos que podem ser veneno de ratos e que têm desenho de tomates mas que pode ser sangue. Isso era seu. E esse quarto agora é um mundo sem você aqui. E eu estou perdido nele com essas sacolas repletas de comidas que nunca chegarei a cozinhar, porque não sei. E o meu pijama do Bob Esponja como se eu tivesse sempre a acordar mesmo sem dormir. Ontem te procurei por todas as ruas, te liguei em todos os telefones, e além disso, mergulhei sozinho nessa cama que ainda tem o seu cheiro e tudo o mais que você deixou. Darling, não permita que a magia que encontrei nos seus olhos pertença a alguém que nunca vai te conhecer como eu. Nem que outra pessoa venha cozinhar para mim essas comidas desses frascos que parecem sangue. E depois, o que será de mim sem ti...? o que será dessas paredes em cinza e amarelo que pintamos no natal, o que será dessas luzes que intermitentemente acendem e apagam como se te chamassem de volta aqui, o que farei com as músicas em inglês que tocarão no rádio se não sei dançar sozinho, o que fará aquela dona do mercado ao lado com as conversas que ficaram pendentes, e com a tristeza de não te ver mais, o que será de mim sem ti, darling, se não sei viver sozinho nesse mundo que cada vez mais cresce... because i miss u!"
Aforismo
Havia uma formiga
compartilhando comigo o isolamento
e comendo juntos.
Estávamos iguais
com duas diferenças:
Não era interrogada
e por descuido podiam pisá-la.
Mas aos dois intencionalmente
podiam pôr-nos de rastos
mas não podiam
ajoelhar-nos.
As vezes não me entendo então escrevo,
Como se pedisse ajuda a quem me escuta,
Na maioria das vezes falo comigo mesmo
Tenho então da plateia toda atenção.
A sociedade contemporânea está sendo forjada pelas cifras econômicas, para a maior parte da população, muitos zeros a esquerda, em contrapartida para sua minoria, muitos à direita.
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