Genuíno
Aqui estamos todos à mesa,
Numa casa cheia de graça,
Toda a gente é amiga e se abraça.
Isto é uma família portuguesa-.
Alimenta quem te alimenta,
Não compres fora compra cá dentro,
É produto do nosso talento,
Com os nossos produtos faz a ementa.
O rumor do vento me faz acordar,
E eu até dormia profundamente,
Mas tão depressa, tão depressa de repente,
Pus os pés fora da cama estava a sonhar,
O chão estava frio e de repente me arrepio,
Mas pareceu-me que eu ainda sonhava,
Voltei à cama ainda quente e me tapava,
E na janela o vento, batia, batia num assobio.
Dizer que gosto e que amo, só não chega; é preciso dar exemplos para que se crie uma empatia ou uma ligação de amor.
Ambulante...
Ainda me banho nas águas da loucura de acreditar
Que é possível viver sem quebrar pratos
Sentar e saciar fome e sede
Como um cansado ambulante da vida
Das sobras de amor ou de enlatados carinhos com prazo de validade vencidos
Plantando roseiras a espera da rosa perfeita
É razoável esperar nas frases e irrisório permanecer sonhando
O real se confunde na insistência do que não existe
Apesar da clareza com que a vida mostra
E esse combustível chamado esperança
É apenas adrenalina dos sonhos
E os sonhos sempre terminam ao se abrir os olhos
Sonhar acordado é puxar carroças pesadas numa estrada de pedras
Mas são apenas frases de palavras fúteis
Que serão lidas em forma de poesia ou pensamentos de um pouco sonhador
Para muitos a vida é uma escola onde se aprende errando
Para outros uma cama onde é possível sonhar
Seja ela o que for, um dia termina
E continua no dia seguinte
Abastecida da esperança
O combustível que nos faz seguir sonhando
Plantando roseiras esperando a rosa perfeita
Na escola ou na cama
Acordado ou não
A vida é um sonho.
E é possível sonhar.
José Henrique
Silenciosa inspiração.
Não citarei...
Mas acreditei numa rubrica que inventei...
Vulcanizei um verso...
Porém...
Deixei o semi sintético...
Me sentindo natural...
Abri fendas em algumas palavras...
Encaixei outros circunflexos...
Gravei e grafei...
E com minha sileciosa inspiração...
Inexpliquei a mim mesmo...
Fui além...
Criei um vácuo único...
E com isso...
Armazenei a frase que eu mais precisava...
E hoje...
Por mais obscura que seja ela...
Compreendi o que eu fiz...
Na conservação desse poema...
Ele se abrange...
Em mim...
Adentro de minh'alma...
Naquilo que mais eu sonhei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Um observador...
É apenas um caçador de cenas reais e irreais...
Entender...!?
Não é somente filmar...
É esperar o melhor ângulo para fotografar...
Em cada cena...
Um processo...
Em cada lágrima...
Um verso escondido...
Em cada esconderijo...
Um olhar á fitar...
Na recepção...
Uma devassidão...
E nela...
Uma decepçâo...
Aí...
Vem a alegria ou a tristeza...
Ela blinda...
Ou fere...
Ela é uma dor aguda...
Ou uma fantasia ilustrada..
É a própria cura...?
Não conheço remédio doce que sara...
Sempre haverá um amargo em cada fase...
Desistir...
Não podemos....
E uma ou mais vezes....
Um desejo de vencer....
Os normais são paranornais...
E eles são poucos...
Os quase loucos como eu...
São muitos...
Então...!?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Meu Eu
Passar o tempo escrevendo...
Pra mim é vaiajar sem andar...
É nadar sem mergulhar...
É estar na estrada deserta...
É andar em quaquer lugar...
Me divirto...
E gosto do que faço...
Quem é poeta...
É escritor...
Quem tem esse dom...
É pássaro voador....
Não sou violeiro....
Também não sou cantador....
Sou um verso improvisado...
E um bom trovador....
Sou de uma fonte...
De edição limitada...
Minha data de nascimento...
Está em qualquer certidão...
Um dia deixei de lado...
Muitas frases por mim criadas...
Muita saudade me aperta...
Que até o meu peito dilacera...
Quase tudo que escrevo...
Tem um risco rasurado....
Todo poeta erra...
Anda tonto nessa jornada...
Atordoado sim...
Louco e só mais um pouco...
Os lugares que vou...
Ninguém é capaz de saber...
Saio de mim...
E entro em outra esfera...
São muitos improvisos...
Minha imaginação é frequente...
Sou do mato...
Sou dessa gente...
Sou caipira...
Sou arisco...
Sou como índio...
Quisera eu...
Falar pra morena...
Encantar a loira...
E beijar a mulata...
Não por somente inspirar....
Mas fitar em cada olhar..
E dizer....
Que o meu peito já suspirou...
Por isso...
Pra mim a poesia...
É meu passa tempo...
Ela é minha...
Ela é nossa....
Isso não é ser conquistador....
Nesta linha...
Vou com meu verso...
E não uso anzol....
Vou pescando letras....
Vou checando a ilusão...
Sem trovão...
Sem rojão...
No meu silêncio...
Faço refrão...
Quem quiser saber....
Bata na porta...
Entre e não peça licença...
Entre devagar...
Mas não arrebente...
Só sobe no palco comigo...
Só quem aguenta e não arrebenta
Os lustres estão acesos...
Aos leitores vai aqui meu apelo...
Não se despeçam desse show...
Volto logo e farei outro verso...
Ouçam esse meu repente...
Não corram e não chorem...
Muito menos lamentem...
A borboleta orgulhosa sou eu...
Voa em outro jardim....
Tenho uma sina rimadora...
Quem chorar agora...
Vai ser minha patroa...
Venho de um lugar....
Estado de multas lavouras...
Sou do banhado...
Plantei milho aos bocados...
Pra cantar comigo...
Entrem descalços...
E não se façam de arrogados....
A viola minha é chorona....
Madeira pura de pinho...
Dedicação do meu passado....
Nesse verso arrumado....
Quebra não...
Rima minha...
Sou conhecido...
Sou eu...
O poeta voador....
Voa no espaço como ave marinha...
Sobe tão alto...
Igual pássaro condor....
Aqui...
Eu não sou delicado....
Não meço esforço pra escrever....
E também sou considerado....
Se estou nesse momento...
No palco desse teatro...
Sou artista sinsinhô....
Face minha...
Desejo meu...
Território de escritor...
Não entra qualquer doutor....
Se isso é atrevimento...
Pegue a gaita e me acompanha...
Tudo isso é obra minha...
Arquitetura de tamanha façanha....
Agora de vocês eu me despeço...
Sem anseios e sem tropeços...
Obrigado á você meu leitor...
E vai aqui...
Um forte abraço meu...
Sou caboclo sonhador...
Sertanejo sereno...
Talvez falei demais nesse poema...
Que não é grande...
E nem é pequeno...
Autor :Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
O Antes.
E o agora.
Saborosa vida...
Vida de lua...
Vida da vida...
Vida de risos...
Saborosas frutas...
Flores de primavera...
Esplendor do amor...
Oh lua...
Quiosque da praça...
Após o culto....
Pizzaa sanduíches....
Pipoca e algodão doce....
Maçã do amor....
Quermesse e brioche...
Boutique do paladar...
Toque e retoque..
Delícias sem malícias...
Mamãe e papai...
Menino e meninas...
Vovôs e vovós...
Era tudo tubaina...
E não capuchino e casa trancado..
Chocalhos e chocolates...
Festa juninas lá na colina...
Tarde, noite e dia...
Tudo desabrochou
Esconderem os odores e sabores
Ficou no passado...
Alucinado e atiçando
O presente no aguçado...
Antes era gula do pula...
Sina divina...
Não precisavamos de morfina...
Somos sonhadores...
Hoje...
Não só eu...
Sei que são como muitos...
Estou pasmo do que vejo...
Impávidos tempos...
Desejos ávidos...
Tudo isso....
É uma c wolisão no futuro incerto...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Clamando.
Sonhos meus...
Alma voadora...
Alma clamadora...
Alma pacífica....
Rejuvenescedora...
E na difusão da minha fé....
Vou em busca da paz...
Por isso...
Tenho comigo....
Devaneios e anseios e algo escondido dentro de mim....
Desfrutar do riso...
É preciso...
Desfrutar do que vemos e necessário...
Os convites são dados...
Alguns são rejeitados....
Outros aceitos...
Então...!
Fiz um empréstimo daquilo que sou capaz...
Não sei se pagarei aos que me formaram...
Não sei se pagarei aos que me ofertaram...
Também não sei se me cobrarão juros e correção monetária...
Aqui ou lá...
Lá ou aqui...
Ainda vou pedir e clamar...
Para que eu possa seguir...
Sei também...
Se eu não pisar firme...
Posso por aí divagar...
Desfrutar ou sofrer...
A mim somente me resta...
Abafar minha alma...
E ao mesmo tempo...
Soltar e deixá-la voar....
Feliz ou não preciso continuar...
E conseguir chegar em algum lugar...
Que a escada então seja leve...
E a felicidade em breve chegará....
É possível...?
Sim...
Quando temos fé...
Nós iremos atingir o centro da paz..
Silêncio absoluto...
Sem precisar falar ou pensar....
A maneira fácil e certa...
É somente olhar pra Deus....
Ele responderá....
Do outro do nosso olhar...
Tem algo precioso...
Será enfim o sucesso do entendimento....
Somos almas...
Somos falhos...
Somos filhos amados pelo criador...
Ele em nós...
E nós nele...
E nisso eu creio muito...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa..
Minha vitrine.
Sou um Poeta...
Sonhador e versejador...
Minha imaginação é como uma fonte...
Jorra água sem parar...
Gosto do que faço...
Escrevi na tábua da vida...
Um verso improvisado...
No papel branco...
Sou eu o tema...
Que um dia ficou rabiscado...
Rasurei minha história...
E nem por isso eu parei...
Enquanto eu tiver ar para respirar....
Também terei poesias á criar....
Não me faço de arrogado....
Mais agradeço o que tenho...
Sou o albatroz que voa...
Sou a ave que migra nos oceanos...
Sou a águia do mar...
Sou o japiim da floresta tropical...
Sou o curió que papa arroz e feijão...
Sou eu...
O sabiá de uma canção...
E da fruta...
Como só o melhor...
Sou enjoado até no pensar....
Sou a faca de dois gumes que corta indo e voltando...
A minha flecha não é letal...
Não mata...
Mais atordoa...
Ainda não estourei meus guardados...
Espero eu...
Nunca botar pra fora...
Não fui um garoto malcriado...
Mais falou em arrogância....
Dou meus pulos furtados...
A ignorância pra mim....
Jogo no chão...
E pisoteio no capim....
Tatoei no meu cérebro o que sonhei...
Caso queiram chamar isso de poema...
Fiquem á vontade....
E apenas uma demonstração...
Da vitrine e da grife de minha criação e inspiração
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Verso assediado.
Calei o inevitável...
Repeti meu grito...
Reprimindo um poema amputado...
Nos enganosos lagos de águas mansas...
Joguei anzol pra coletar o peixe sagrado...
Quis me alimentar...
Mais não tive êxito...
Lavei o peso do que não era pecado...
Deixei a balança digital da ilusão falar por mim...
Ambos os sentidos me encontrei...
Sofri...
Chorei e sorri...
Assediei o verso comprimido...
Deixei os odores empregnárem em minh'alma...
Espremi a poesia que somente exalava e não me explicava...
Dando o real tempo com meu silêncio...
Tentei...
Insultei o alfabeto adormecido...
Me submeti á contração....
Abreviei meu olhar e ressaltei...
Indignado...
Minha voz ecoou...
Dei prazo pra razão....
Escrita fina na moldura do meu pensamento...
Pincelei o quadro da minha inspiração...
Afoito e descarado...
Me revesti de verniz minha imaginação...
Me protegi da humildade do tempo...
Me conservei...
Acordado e produtivo...
Matei na mosca...
O que planejei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Pensando bem.
Eu não falo com todos,
Eu escrevo para todos,
Porque penso em todos,
Eu amo a todos,
E sou para todos,
Desejo sempre o melhor em todos,
Pois quero o melhor para todos,
Penso no bem, para o bem,
Faço o bem , para o bem,
E isso é para todos,
E todos são todos,
Desta forma estou com todos,
Não posso pensar em um,
Não me é permitido estar para um,
O meu coração é um todo de amor,
E este amor nunca é pra mim,
Mas é para todos,
Todos são sempre bem vindos,
E todos vão e vem,
Mas tem de mim um todo,
Quero todo amor,
Então dou amor a todos,
Assim é o perdão... de todos,
Assim é o amor...para todos,
Sou um todo feito de amor,
Que não tem o egoista do único,
Que deseja um único amor para todos,
Mas que de todos,
Se não falo, eu penso,
Se não respondo e agradeço,
Estou aqui em todos por ai,
Pois onde o corpo não pode ir, pode estar,
O sentimento é presente,
Basta pensar,
Pensar em todos,
Para o bem de todos,
E não são muitos quando para todos,
O desejo é único amor,
Um imenso e desejado bem.
José Henrique
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