Gente Metida
A gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho. Guardar lá dentro, o amor, não impede que ele empedre, mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém...
Somos se pudermos ser ainda. Fomos donos do hoje que não há mais..
Ouve o que houve, e o que escondem em vão, os pensamentos...Que preferem calar, se não..Irá nos ferir um
não,mas quem não quer dizer tchau.
A gente precisa, com urgência, deixar o egoísmo de lado. Olhar para a vida e enxergar o que está ao nosso redor de fato. Sem véu, sem máscara, sem make up. Olhar nu, olhar cru, olhar limpo. E entender que a luta é diária. Que nem sempre é fácil viver. Que tropeços virão, sim. Que apesar de tudo vale a pena. E que a gente não precisa aprender da forma mais difícil e dolorosa.
Existe uma fase da vida que a gente busca por aquilo que todo mundo procura desesperadamente, e que talvez seja tão desnecessário quanto jogar sal no mar; O pra sempre.
Pois é ...
Tem dias que a gente se sente cansado (a), sobrecarregado (a), com aquela vontade desistir de se entregar, parar de lutar!
Mais ai você dobra os joelhos e pergunta pra Deus...
"Senhor por que tantas lutas? Por que tantas decepções Por que meu Deus? Tantas provações assim? ....
Deus estou se sentindo Derrotado (a), fraco (a), humilhado (a)...
Me Restaura Senhor! Entra com providências na minha vida, abre as portas e as janelas do céu, me ajuda Deus."
Ai Deus na sua infinita bondade e sabedoria, que só um pai que ama verdadeiramente seus filhos tem, vem e te diz bem baixinho, no seu ouvido, para inimigo não ouvir:
"Filho (a) meu (minha) e eu estou ouvindo seu clamor, suas orações chegaram ao céu, e no tempo certo eu vou agir, vou curar suas dores sarar suas feridas, vou secar tuas lágrimas, mas NÃO PARE DE LUTAR, JAMAIS PARE DE LUTAR! Pois o que eu tenho pra você filho (a) meu (minha) são bênçãos sem medidas, vitórias sem fim e saiba que eu estou contigo, por onde tu andares, ainda que você esteja em um abismo profundo, saiba que lá eu também estarei, não desista, pois sem lutas não existem vitórias, e não há problemas que eu não possa resolver, descanse em mim pois o meu Julgo é suave e o meu fardo é leve, eu te restauro, eu te ajudo, te fortaleço, meu filho não temas!"
Eu Amo Você de verdade verdadeira. Não quero que nada atrapalhe a gente, nem o meu ciúme que tenho de você; mas é só medo de perder. Desculpa se eu te encho muito, se as vezes falo besteira, se as vezes sou infantil demais, desculpa se te ligo muito, essa semana então liguei exageradamente pra você. Só quero ser a melhor pra você. Desculpa se fico te perguntando se gosta de mim, mas é só pra ter certeza de que você ainda é meu, que ta feliz comigo e você sabe que isso tudo é insegura, e ouvir o seu: Sim, me faz um bem danado . Amor não sei porque escrevi isso tudo, me deu vontade e fui escrevendo tudo o que eu queria que você soubesse. Queria dizer que estou muito feliz por ter você do meu lado, muito feliz de poder te chamar de: Meu Namorado. Tô muito feliz de você ser meu … Espero que você continue sempre sendo meu. Eu Amo Você De Verdade, de verdade mesmo.
- Ela não veio?
- Ah, a gente terminou.
- É? E aquele amor todo?
- Acabou.
- E amor acaba?
- Não sei, esse acabou.
- Talvez não tenha acabado.
- Talvez não fosse amor.
A gente precisa ter alguém que a gente possa cuidar e que cuide da gente também. O nome disso é sobrevivência. Mas se você coloca um encantamento nesse pensamento, aí já não é mais sobrevivência, é amor…
Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.
Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.
Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.
Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.
Se lutar por quem a gente ama for sinal de fraqueza, morrerei lutando pra pelo menos não ser covarde ao desisitir de um grande amor!
Não sou perfeita. Sou gente,
alegre ou triste, diferente,
sou uma pluma ao vento...
Sou tal chuva, intensa e forte,
sou tanta vida, ou quase morte,
sou um trovão, num momento....
Eu sou a dor. Eu sou o desejo,
talvez o amor....
Não sou perfeita. Sou quase nada...
Sou como a curva, e a estrada,
talvez o fim de uma linha.
Sei que sou sozinha...
"Acho que é isso: crescer é descobrir que a gente sempre precisa da gente mesmo. E que somos capazes de suportar bem mais do que achávamos."
A gente cansa, sabe? Cansa de ser romântico com quem não sabe o que é amor. Cansa de ser compreensivo pra quem só é intolerante. Cansa de ser gentil pra quem é arrogante. Cansa de falar o que sente porque vamos ser ignorados.
A gente cansa de tantas coisas… E eu simplesmente cansei.
A gente só abre mão de uma coisa quando tem um propósito ainda maior em jogo. Perder dói mas, muitas vezes, as perdas são positivas. Um 'não' que dizemos hoje pode significar muitas portas se abrindo amanhã.
