O Amor ensina-te: perdoar, sorrir, chorar, e principalmente, a certeza que viveste e exististe.
Carrego um manicómio nas mais diversas áreas da minha existência que, utilizo ao longo da minha lucidez.
O Ser humano procura obsessivamente a felicidade, aplica este mecanismo emocional ao núcleo da vida; inocentemente não pratica a própria existência.
Somente as nuvens analfabetas conseguem ler os pensamentos dos sonhadores.
Há olhares que, inesperadamente acasalam.
O poente apoia-se vitalmente ao céu antes de adormecer. Nesse momento, uma orquestra de pensamentos adoça a altiva diferença entre a vida e a morte.
Nas entranhas da irrealidade existem aspirações ambiciosas semelhantes à realidade.
A travessia do intenso Inverno desnuda: florestas, cidades e almas.
Conseguir escutar o silêncio de um abraço: ouve-se o Universo a submeter-se a um momento.
Na Vida, conquistar uma porção de simplicidade, alcança-se a felicidade que nos pertence.
O mar com todo o seu vigor necessita da companhia do rio, o lago com a sua serenidade, e cada vez mais só, inventa a sua própria felicidade.
O Amor, apesar de ter um ritmo tão intenso, consegue ajustar-se ao tempo e a todos os Seres.
Quando jaz uma pétala da alma: secam-se mil jardins cravados no coração.
A nudez da solidão revestida de volúpia consiste no confronto instintivo entre a imaginação e o ferver da intimidade corporal.
Existem mentes parcialmente nubladas, expostas a céu limpo.
Sorrir com frequência para a Vida, ouve-se a alma em estado vibrante e permanente de felicidade. É esta a filosofia que faz chorar a infelicidade.
O mar tem a sua vasta superfície líquida e a sua vasta solidão sólida.
Um amor e um caminho tornam o mundo tão franzino.
É a coragem que define o voo; a montanha antes de ser montanha foi apenas um grão de areia.
Aproxima-te da própria alma, esta ensina-te que, ser apenas corpo, não te elege humano.
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