Frases de Pessoas Famosas
Estou cansada de tanta gente me achar simpática. Quero os que me acham antipática porque com esses eu tenho afinidade: tenho profunda antipatia por mim.
O que farei de mim? Quase nada. [...] Há um limite de se ser. Já cheguei a esse limite.
A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
A vida, meu amor, é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz. Aquele quarto que estava deserto e por isso primariamente vivo. Eu chegara ao nada, e o nada era vivo e úmido.
Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.
Que eu não esqueça que a subida mais escarpada,
e mais à mercê dos ventos, é sorrir de alegria.
Não se compreende música: ouve-se. Ouve-me então com teu corpo inteiro.
Cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem sua própria chave e a dos outros nada resolve; só se olha para o mundo alheio por distração, por interesse, por qualquer outro sentimento que sobrenada e que não é o vital; o ‘mal de muitos’ é consolo, mas não é solução.
Minha bondade tem limites: não posso proteger quem me ofende.
Tenho me convivido muito ultimamente e descobri com surpresa que sou suportável às vezes até agradável de ser. Bem. Nem sempre.
E talvez só o pensamento me salvasse, tenho medo da paixão.
Coragem e covardia são um jogo que se joga a cada instante.
Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la.
Faze com que eu sinta que amar é não morrer, que a entrega de si mesmo não significa a morte.
Então sonhei um sonho tão bom: sonhei assim: na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo. Nós somos todos os participantes desse teatro: na verdade nunca morremos quando acontece a morte. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?
Laranja na mesa. Bendita a árvore que te pariu.
E solidão é não precisar. Não precisar deixa um homem muito só, todo só.
Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco-sem-saída.
Minha essência é inconsciente de si própria e é por isso que cegamente me obedeço.
Nesta minha nova covardia – a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la.