Frases de Bertolt Brecht

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Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.

A cadela do fascismo está sempre no cio.

Bertolt Brecht

Nota: Pensamento adaptado do epílogo da peça "A resistível ascensão de Arturo Ui".

Se não morre aquele que escreve um livro e planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeia vida e escreve na alma.

Alguns juízes são absolutamente incorruptíveis. Ninguém consegue induzi-los a fazer justiça.

Em vez de serem apenas bons, esforcem-se para criar um estado de coisas que torne possível a bondade; em vez de serem apenas livres, esforcem-se para criar um estado de coisas que liberte a todos!

Devorei prazeres e fiquei faminto, bebi ilusões e continuei sedento.

Em vez de serem apenas bons, esforcem-se para criar um estado de coisas que tornem possível a bondade.

O que vem a ser mesmo o homem? Não sei nem quero saber, tenho raiva de quem sabe. O que o homem é eu não sei. Dele eu só conheço o preço.

Los que Luchan
Hay hombres que luchan un dia y son buenos;
Hay otros que luchan un año y son mejores;
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos;
Pero hay los que luchan toda la vida,
Esos son los imprescindibles.
(Hombres imprecindiveis aos que lutam)

“Se os tubarões fossem homens”, perguntou ao sr K. a filha da sua senhoria, “eles seriam mais amáveis com os peixinhos?”.
“Certamente”, disse ele. “Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal como vegetal."

Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver.

Faminto, pega no livro: é uma arma.

Nação miserável é aquela que precisa de heróis. Os verdadeiros heróis são, em verdade, os cidadãos que enxergam.

Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!

Bertolt Brecht

Nota: Trecho extraído do poema “Aos que vierem depois de nós” publicado no caderno ‘Mais’ Folha de São Paulo – projeto releituras

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Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável. Que tudo que seja dito ser habitual cause inquietação.
Na regra é preciso descobrir o abuso, e sempre que o abuso for encontrado, é preciso encontrar o remédio.

Nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar.

Não há problema em hesitar se depois prosseguir.

Homem com fome, alcance o livro: é uma arma.

O homem, meu general, é útil:
Sabe matar e sabe voar
Só tem um defeito, sabe pensar

As convicções são esperanças.