Água: essencial e mortal A água é a... Bruno Bertoli

Água: essencial e mortal

A água é a principal fonte de vida no mundo todo. Um elemento formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, elementar para todo e qualquer ser vivo em toda a Terra. Desde as plantas, tanto as que necessitam de um bom irrigamento, quanto as boas armazenadoras; todas são dependentes da água. Os animais, até os mais simples, como os poríferos, precisam de água para sobreviver. Mas apesar de essencial, a água também pode trazer prejuízos aos seres vivos.
Indispensável para o planeta, essa substância líquida e incolor é consumida intensamente a cada segundo do dia. O gasto de água é contínuo, de forma muito mais abundante nas indústrias. Uma verdade preocupante é que a água doce é desprovida, se comparada à água do mar, imprópria para o consumo. Durante o decorrer do tempo, foram levantadas hipóteses de que a água dulcícola poderia, no futuro, ser menos abundante do que já é, se a população e, consequentemente, a produção industrial continuarem crescendo da maneira que crescem nos dias de hoje.
Sua escassez não é apenas um problema ambiental, mas um fenômeno tão poderoso que em pouco tempo pode levar qualquer ser vivo à morte. Acidentes meteorológicos, principalmente enchentes, vêm ocorrendo cada vez com mais intensidade. Em consequência do aquecimento global, o derretimento das geleiras provoca aumento do nível do mar, que em período de chuvas, pode chegar a invadir partes das cidades. Sem entrar em detalhes em relação aos animais polares, que estão a cada dia mais perto da extinção. O número de terremotos e tufões também se eleva em razão do aumento da temperatura global. As estimativas de problemas desse gênero vêm aumentando desordenadamente a cada ano, e são esses os fatores que fazem da água um elemento extremamente complexo: algo indispensável para a vida e ao mesmo tempo um elemento capaz de matar.
Sentimos o valor que a água tem quando ela falta em nossas casas, muitas vezes apenas enquanto ela falta. Não é pelo fato de ela existir na maioria dos territórios e em todos os corpos da terra, que um dia, em sua forma consumível, ela não possa acabar. Precisamos preservá-la, incentivar ações de responsabilidade e apoiar causas que defendem a sua economia cada vez mais, ou então, provavelmente nossos descendentes conhecerão de forma ainda mais dolorosa o seu lado ruim.