Quanto mais avançamos na exploração... Aerton Lopes
Quanto mais avançamos na exploração do universo, mais evidente se torna a vastidão do desconhecido que nos envolve.
Cada resposta que a ciência oferece ilumina apenas um pequeno ponto na escuridão cósmica, revelando, ao mesmo tempo, novos abismos de perguntas.
O conhecimento, para quem observa as estrelas, não é arrogância — é precisão, espanto e humildade.
É aceitar que, diante de bilhões de galáxias, somos apenas uma consciência curiosa tentando decifrar o código da criação.
Reconhecer nossos limites não é fraqueza; é método científico.
É entender que as fronteiras do saber se expandem como o próprio universo: sempre em movimento, sempre abrindo novos horizontes.
E assim seguimos, como viajantes na noite infinita, guiados pela luz tênue da razão.
Porque o saber não é chegada —
é órbita. É trajetória. É um convite permanente para explorar o desconhecido e ousar descobrir o que ainda não
tem nome.
