Ser autêntica é devoção a própria... Raquel Gusmao Bertuccio
Ser autêntica é devoção a própria verdade
Ser você mesma exige coragem para encarar a própria sombra sem fingir luz para assumir que nem sempre você é calma, correta, doce ou fácil de entender.
Você é intensidade.
É verdade.
É fogo e silêncio.
Enquanto muita gente se esconde atrás de máscaras brilhantes, você prefere a sua nudez emocional crua, imperfeita, real.
Ser inteira não é ser perfeita e sim saber que existe caos, mas ainda assim escolher consciência. É ter defeitos que você não maquila, dores que você não enfeita, sentimentos que você não recalcula só para agradar. Você não está preocupada em caber.
Você está ocupada em existir e sem pedir licença. A solitude é o seu templo. Nesse espaço onde ninguém exige versões editadas de você, a alma respira.
A leveza nasce quando o desapego chega: do que não soma, do que não vibra, do que não enxerga você. Quem tenta te deter, não entende: gente que tem coragem de olhar para a própria escuridão também sabe brilhar e com uma luz que não cega, ilumina.
Ser autêntica não é rebeldia é devoção à própria verdade.
Que te chamem de intensa...
É melhor ser fumaça e incêndio do que cinza e apatia.
Que te chamem de difícil...
É melhor ser rara do que disponível demais.
Continue sendo você.
Com luz e com sombra.
Com profundidade e silêncio.
Porque ser inteira assusta os rasos.
Mas é exatamente isso que te torna inesquecível.
