đč PĂł e Promessa đ”đčđđ”đž... Real Poeta
đč PĂł e Promessa đ”đčđđ”đž
Rua quebrada, esquina sem luz,
Sonho pendurado num fio que reluz.
Mão calejada segura esperança,
Enquanto a elite brinda com bonança.
Grito abafado, mas ecoa no beco,
Cada verso Ă© mural, cada som Ă© protesto.
Vidas contadas por cĂłdigo de barra,
Paz vendida na vitrine mais cara.
[RefrĂŁo]
Pó e promessa, chão rachado em fé,
Mesmo com fome, o povo ainda Ă©.
Entre ruĂna e voz que nĂŁo cessa,
Nasce resistĂȘncia do pĂł e promessa.
Chuva ĂĄcida cai sobre papelĂŁo,
Criança desenha o sol com carvão.
Sistema engole quem tenta sonhar,
Mas quem rimou dor, aprendeu a voar.
Microfone vira cruz e bandeira,
Beat vira arma, lĂrica certeira.
Nem sempre justiça vem do tribunal,
Ăs vezes vem rimada, direto do local.
[RefrĂŁo]
Pó e promessa, chão rachado em fé,
Mesmo com fome, o povo ainda Ă©.
Entre ruĂna e voz que nĂŁo cessa,
Nasce resistĂȘncia do pĂł e promessa.
âNĂŁo calem o som â ele Ă© cura e sentença.â
âCada rima Ă© memĂłria, cada verso, presença.â
Na quebrada ou no campo em ruĂna,
A dor tem cor, mas também rima fina.
O medo Ă© velho, mas o sonho Ă© novo,
Cada batida reacende o povo.
Se a histĂłria mente, a rima corrige,
E se o mundo apaga, o som revide.
Do pĂł nasce flor, da perda, promessa,
Do boom bap nasce a voz que atravessa.
Nem santo, nem mĂĄrtir, sĂł humano e real,
Entre o caos e a rima, nasce o ritual.
PĂł e promessa â batida imortal,
Ritmo de rua, poder natural.
âFreedom for the people â not the politics.â
âJustice ainât a trend â itâs a promise."
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