Escrevo neste horário pois acordei de... Karina Megiato
Escrevo neste horário pois acordei de um sonho revelador, um sonho que trouxe à luz as respostas daquilo que eu não queria ver, “os cadáveres que eu estava carregando”... aquilo para o que meus olhos se fechavam.
Compartilho isso com vocês porque é aqui que realmente o yoga acontece, quando estamos presentes para observar as peças soltas do quebra-cabeça que é a vida, onde vamos encaixando cada parte de nossa história, ressignificando cada relação dolorida, cada tombo, cada sofrimento, cada dor com amor, e cada momento de alegria com gratidão, aprendendo a observar as situações apresentadas como oportunidades de crescimento.
Como seres conscientes, o objetivo de nossa existência é atingir a humanidade.
Expressar a essência crística em nossa vida terrena, neste “laboratório” chamado Terra.
Nossa verdadeira essência é amor e alegria, mas, identificados com a mente, vivemos em sofrimento.
Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.
Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, a essência divina, é que verdadeiramente os relacionamentos acontecem: no coração, e não na mente.
A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.
Trabalhar nossa qualidade de presença é a resposta, para que estejamos atentos a observar as cenas do nosso filme, a vida.
Temos muitos pontos a serem trabalhados, e quanto mais nos permitimos o yoga acontecer, mais leveza e clareza surgem na caminhada, pois, por mais que pareça dolorido deixar os “cadáveres”, dei lugar a eles em meu coração, os reconheci como primeiros e me sinto leve.
Quando nos permitimos trazer luz às nossas trevas, quando tiramos as vendas dos olhos para enxergar o que está escancarado e realmente não queremos ver, algo se transforma.
Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.
Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, essência divina, é onde verdadeiramente os relacionamentos acontecem, no coração e não na mente.
A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.
Que tenhamos leveza para viver nossas verdades, nossos processos, sem apontar o dedo ao próximo, porque ele é só um espelho do que há em nós.
Família, só gratidão pela existência de cada um de vocês na minha vida.
Aprendi muito com cada conversa, cada olhar, cada abraço, cada contato com vocês.
Gratidão a todas por essa egrégora de luz.
Muita paz e amor no coração de cada uma de vocês.
25/12/2020 02h59
Karina Megiato