Será que realmente cremos na... Caio Santos

Será que realmente cremos na Palavra? Será que acreditamos, de fato, que o céu é real, que o inferno existe, que a eternidade nos aguarda, e que cada doutrina revelada nas Escrituras é verdadeira? Dizemos que sim. Confessamos com os lábios, citamos versículos, nos emocionamos em cultos. Mas, quando olhamos com sinceridade para nossas atitudes, nossas escolhas e nosso posicionamento diante da vida... a resposta nem sempre confirma o que declaramos crer.
Se realmente acreditássemos na eternidade, viveríamos com mais urgência espiritual. Se o inferno fosse uma convicção viva em nós, pregaríamos com mais compaixão, oraríamos com mais fervor e lutaríamos contra o pecado com mais seriedade. Se o céu fosse mais real que os prazeres momentâneos, nossas prioridades seriam outras.
A verdade é que muitos de nós professamos fé com os lábios, mas negamos com a vida. Dizemos crer, mas nossas ações traem uma indiferença perigosa. E isso deve nos confrontar. Porque a fé verdadeira não é teoria, é transformação. Não é apenas o que afirmamos em palavras, mas o que demonstramos em postura, renúncia e entrega. Crer de verdade é viver como quem vê o invisível, como quem sabe que o tempo é breve e a eternidade é certa. Se nossa fé não nos move, talvez ela não seja tão real quanto imaginamos. E esse é um chamado urgente: não apenas para falar sobre a verdade, mas para vivê-la com todo o coração.