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À mulher que amei deixo o calor de um abraço
Uma despedida sem a hipocrisia de qualquer adeus,
O desejo de que viva para amar,
Assim como a amei, enquanto fui seu.
Deus, como eu quero aquela mulher
Confidenciar pecados no ouvido seu, por ser cético demais
Eu quero aquela mulher, de frente,
Por trás, daquela mulher,
Que passou pela calçada e deixou tudo mais interessante,
Deus! Eu quero aquela mulher,
Nem que seja só por um instante.
Pois toda carne é fugaz, mas eu quero aquela mulher
Eu quero lhe dizer e possuir,
Eu quero vê-la trançada em meu corpo,
Depois absorto, vê-la partir.
Escárnio
Vou perder-me no labirinto do desejo
Prostituir minhas vontades, como sempre quis
E quem sabe assim ter o que almejo
Despretensioso, apenas ser feliz.
Mulheres contadas como dias,
Enxugar as lágrimas que apenas uma deixou,
Beber de todas as outras
Embriagar-me nas suas alegrias.
Quedar-me em braços femininos
Esquecer-me da vida conturbada,
Do teu amor mínimo,
Ter entre outras coxas minha pretensão consumada.
E quando o dia nascer teu retrato terá se apagado,
Embora minha lembrança irá permanecer,
Destarte, me faço falsamente amado,
Assim prefiro, zombar do teu amor, a te querer.