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A tormenta de perceber que a busca pela verdade é perpetuamente inalcançável é mais aguda do que a aflição causada por uma verdade indesejada, mas desvendada.
“Aquele que se sobrecarrega com os fardos dos outros nunca experimentará a sensação de leveza que vem de uma alma íntegra e incorruptível.”
É irônico dizer que os únicos seres racionais são os humanos, justamente aqueles que agem baseados em desejos desnecessários e sentimentos mundanos. São pessoas que destroem por prazer, que choram por algo que já se foi. Cada ação humana parece seguir uma lógica de irracionalidade. Já os seres considerados irracionais, como os animais, são guiados por um pragmatismo instintivo. Sua existência é harmoniosa com a natureza, onde cada ação serve a um propósito claro de sobrevivência e continuidade da espécie.
Assim como Carl Jung explorou a profundidade da psique humana através da sombra, há uma ideia de uma "luz" que só é revelada quando a sombra domina completamente o ser. Nesse estado, o indivíduo alcança uma escuridão interior que mescla a dualidade entre luz e sombra. É como se, ao confrontar e integrar plenamente sua escuridão, a pessoa pudesse vislumbrar feixes de uma luz oscilando, capaz de transformar uma pessoa em HUMANO.
Se Deus, em sua onipotência e sabedoria, te questionasse:
"Você desejaria que todos os humanos fossem como você?"
E se sua resposta fosse sim.
Seria isso uma expressão de narcisismo, refletindo uma visão inflada e egocêntrica de si mesmo? Seria o correto, pois o seu único coração é o correto diante os errôneos? Ou talvez fosse uma manifestação de imaturidade, somada a uma falta de compreensão sobre a complexidade e a beleza da diversidade humana?