O cientista e o feijãozinho⁠ O... Gabriel Bica

O cientista e o feijãozinho⁠ O cientista tinha uma missão: impedir o crescimento do feijãozinho, mas, ele só poderia usar de verbalização pra isso. No primeiro ... Frase de Gabriel Bica.

O cientista e o feijãozinho⁠
O cientista tinha uma missão: impedir o crescimento do feijãozinho, mas, ele só poderia usar de verbalização pra isso.
No primeiro dia, plantou o feijãozinho no algodão, e logo já iniciou com as argumentações:
— Você não vai crescer!
No segundo dia, ele voltou ao feijãozinho e argumentou:
— Você não é capaz de crescer!
No terceiro dia:
— Você foi plantado fadado ao fracasso!
E até então o feijãozinho não deu sinais de reação, e ainda não havia começado o seu processo de florir. Logo o cientista estava feliz e confiante de que iria romper o ciclo de crescimento do feijão.
No quarto dia, o cientista foi novamente ver o feijão e reparou que o feijão estava prestes a se abrir e por isso, intensificou as ofensas:
— Você não pode crescer! Você não é merecedor de ter boas raizes! Eu te plantei para fracassar e você será um fracasso sempre!
E pela primeira vez sentiu que estava prestes a perder a sua batalha contra o feijãozinho.
No quinto dia: o feijãozinho estava com o seu primeiro brotinho para fora, e era tão bonito.
O feijãozinho escutava? Eu não sei!
Mas ele não deixou com que nada que falavam a seu respeito interrompesse o seu processo natural que é: crescer.
E por quê nós deixamos as pessoas impedirem o nosso crescimento? Por quê damos ouvido aos cientistas que querem que sejamos cobaias para os seus experimentos de fracasso?
Todos nós somos somos um feijãozinho, e a maior lição que ele nos ensina é: independente do que falaram, de quem falou e como foi falado, nada é capaz de mudar o nosso propósito, nada vai nos fazer ser diferentes do que viemos para ser. A gente precisa aceitar o nosso processo de crescimento e simplesmente deixar fluir.
Seja você! E entenda que a boca fala do que o coração está cheio, o cientista falava sobre ele, e o feijãozinho pode ser o experimento que liberta o cientista das suas próprias cadeias emocionais.