⁠Choro (poema autoral) "Mesmo eu,... Davi Rodrigues de Lucena

⁠Choro (poema autoral) "Mesmo eu, que sempre sorri Agora estou triste Dor e desespero Agora me atingem Na cama, o meu choro grita alto E a morte nunca fico... Frase de Davi Rodrigues de Lucena.

⁠Choro (poema autoral)

"Mesmo eu, que sempre sorri
Agora estou triste
Dor e desespero
Agora me atingem

Na cama, o meu choro grita alto
E a morte nunca ficou tão do meu lado
E isso eu ressalto
Que me sinto abandonado.

- Isso é bobagem
- Isso é louco!
Duvido falarem isso
Quando estiver morto

O meu choro é alto
E que meia-noite
Dura muito tempo
Vejo a morte com uma foice

Ela vem até mim
Acho que não tenho escolha
Vejo ela bem
Acho que ela é caolha

- Jovem, rapaz, como foi chegar a está situação?
- Quero falar disso não.

- Desculpe intrometer,
É chegada a sua hora.
Então falo:
- Até que enfim, senhora.

- Rapaz, de mim não tem medo?
Sou a morte
Terrível e mal
Destruidora de fortes

Sem medo de mim,
Até estranhei
Dou medo em todo mundo
Tem alguma coisa de errada com você

- Desculpe,
Triste eu estou.
- Por que?
- A pessoa que me amaste, tu levou.

- Este é o meu emprego
Me desculpe o que fiz
Que te deixei mal
E bem triste.

- Você é uma miragem,
A qual me visitaram
Sei que as portas do inferno
As correntes arrebentaram

Seu vulto não sumiu,
Grito por socorro
Mas não adianta de nada
Porque agora estou morto