Um eterno abraço Um vento frio soprava... Gregory Ryan

Um eterno abraço

Um vento frio soprava entre duas almas,
Uma lua incrivelmente brilhante os Iluminavam,
O mundo continuava a seguir,
Mas para Eles tudo parou naquele momento

Um triste menino,
Uma Menina de caráter puro
Com uma alma longíngua,
Que atraía os olhares daquele poeta confuso

Tudo estava perfeito,
Tudo estava nos padrôes
Para ser mais uma noite que se fixaria
Na mente deste mundo de tantos momentos incríveis

Um abraço caloroso para enganar o frio,
O menino encostado num poste,
A menina Abraçada com ele,
Em uma rua deserta

Talvez isto seria um grande filme
De um belo romance em pleno subúrbio,
Uma memória que apenas o papel pode aguentar sentir,
Além é claro daqueles dois indivíduos

E com tudo isso o poeta se lembrava de algo,
Se lembrava de sua mente tão inocente,
Que em outras noites se escondia Atrás
Daquilo que a fazia deitar e dormir

Mas simplesmente naquela noite
Ela achou um novo esconderijo,
Este esconderijo eram os braços daquela jovem
Que traziam o calor para uma alma morta e Congelada no tempo

O menino não tinha sequer uma ideia
Do que aquilo significaria para ela,
Mesmo assim não deixou que sua mente caísse
Nestes pensamentos que só o deixavam desanimado

Contínuou naqueles braços,
Mesmo sabendo que aquilo duraria apenas uma noite
Duraria apenos um momento,
E afloraría sentimentos de passados paralelos

- É amigos todos sabemos que o que é bom acaba,
Nem tudo é como um filme...
Nem todos tem um final feliz

- Na vida temos momentos felizes e infelizes,
Isto que nos cria e nos ensina como seguir ou parar,
Nos ensina a amar ou desistir do amor...
Mas naquele instante o Poeta não conseguia pensar em nada disto,
Ele só conseguia pensar nela e em seu calor.

Gregory Ryan (06/05/2018)