Um sentimento meio louco, que não dá... Izabela Silva

Um sentimento meio louco, que não dá pra entender bem, indescritível … alguns dizem sobre o amor.
Outros dizem que entendem bem o que é. É estar perto de quem gosta, se sentir bem com essa(s) pessoa(s) onde tem respeito e carinho recíproco.
Crescemos ouvindo diversas descrições e, não sabemos no que acreditar. Talvez possa ser a mistura de um pouco de cada. Aquele sentimento doido que você não sabe explicar, que em alguns momentos pode te fazer mal, mas em outros te fazem melhor que nunca. Ou aquilo de estar com quem gosta, sabe que alí está bem e feliz, um sentimento de paz e tranquilidade.

Particularmente, eu acredito que exista vários tipos de amor. Amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos, entre família, aquele amor ao animais e o amor que temos que escolher pra vida.

Com o tempo vamos descobrindo os vários tipos e aprendendo a amar, porém, tem um que já nascemos sabendo. Sabe o amor de mãe e filho? Então, esse aí é o mais puro e verdadeiro que pode existir. Não descarto o amor paterno, até porque tem muito pai que é mãe, e é um amor essencial também, mas, vamos admitir que não tem nada como aquele colo da nossa mãe, aquele colo reconfortante, acolhedor, que nos acalma e tranquiliza. Esse amor que dura pra vida toda, inesquecível e insubstituível. Esse amor, que tudo há de suportar, até a maior das distâncias. O principal e melhor amor a se viver.

Pulando para um outro tipo de amor, acredito que este seja o mais temido, é aquele que você escolhe uma pessoa para amar e desenvolver sentimentos que talvez você nunca tenha tido antes. Aquela pessoa que você escolhe para crescer junto com você, onde os dois aprendem, onde os dois ensinam. Um amor lindo, mas que não o encontramos de primeira, e quando há de dar errado, pra alguns, é a pior sensação, um sentimento frustrante de que você não foi suficiente, de que você não foi capaz de fazer acontecer. Ficam mágoas, mas também aprendizados, e só com o tempo você se sente preparado à tentar de novo. Tentamos, erramos, caímos, levantamos e aprendemos. A cada tentativa, uma esperança de essa ser a pessoa certa.
Quando encontramos, ou ao menos, pensamos que encontramos, e que achamos que dessa vez há de dar certo, é lindo não é mesmo? Aquela pessoa que te faz bem como ninguém, que além das brigas e desentendimentos, sabem se acertar depois e ficar numa boa. Aquela pessoa que te entende, aquela com quem você quer dividir todos os momentos, sendo bons ou ruins, aquele colo, também reconfortante e tranquilizador, enfim, aquele amor que todos querem ter um dia. Aquele amor que não desistimos até o encontrar.
Assim vamos seguindo, tentando e tentando, até acertar, pois pra todos, ele há de chegar.
Ou não, pois não posso dizer que seja assim, com toda certeza, até porque, eu sou uma mera aprendiz nesse lance do amor pra vida inteira.