PARALELO Tudo tem seu tempo Coisa comum... Jorge Mello

PARALELO

Tudo tem seu tempo
Coisa comum se torna valorosas
E tudo continua o mesmo
A muitas montanhas em cada caminho
Sinto paz no meu trajeto
Alegrias surgem com o vento
E aquela magia rotineira que faz eu existir
Sou como os pássaros
A liberdade me convém
E o vento torna a bater
Quanto tempo ainda deve existir
E tudo tem o seu tempo
Muitas alegrias surgem do nada
Muitas tristezas também
Mas vou levando a vida e seus desafios
Assim convém que tudo tenha um motivo
Um modo de ser feliz
E nos meus momentos de paz
Cada momento é fugaz
Nada como a velha e triste rotina
Mas gosto de tudo como está
Sou imperfeito nas minhas palavras
Sou perfeito nas minhas alegrias
E assim levo a vida a cada dia
Deixo o melhor escapar
E tudo tem seu tempo
E como brilham as estrelas
Digo amém são belas
Pois tudo tem um motivo
Suas alegrias e frustrações
Vejo a vida como uma roda viva
Que não para de girar
Sou o centurião de minhas próprias histórias
E nelas convém sonhar
Sou o escravo dos meus pesadelos
E assim vivo a cada momento
As minhas angustias rolam pelo olhar
Alegria apareça
Pois cada minuto sou apenas eu
Nessa luta do desigual
Cada momento é sempre igual
Prefiro tudo como é
Nada a perder
Sinto saudade
A alegria e a dor andam juntas
Sou absoluto nas minhas palavras
Sou o cotidiano sem regras
Sou a alegria dispersa
Não sou nada comum
Eterno no que escrevo
Imortal nas minhas palavras
Único na minha dor
Os paralelos das aflições
Alegrias e decisões.