Eu me pergunto se aquela era nossa hora... Gustavo Lacombe

Eu me pergunto se aquela era nossa hora exata. Se era o momento certo dos olhos se cruzarem. Se era onde deveríamos ter nos encontrado. Se, por um acaso, não teria sido melhor ter esperado outros tempos, anos, vidas. Quis que fosse assim. Queria a vida que nos deparássemos um com o outro nessa situação. Era ali, era o agora pra gente, e foi onde tudo deveria, sim, ter começado.

As experiências que a gente trazia na bagagem eram o de menos, mas pesavam ao mesmo tempo. Quando se pensa em construir algo pra frente – um future – tendemos a achar que o passado não importa. Claro que importa, tem que importar! Foi essa minha história que me trouxe aqui. Foi nessa esteira de emoções e sensações que vivi meus primeiros tudo. E cada relacionamento novo é a chance de viver o primeiro que durará até o fim dos dias.

Dizem que o que mede do momento não é a sua duração, mas sua intensidade. Quero, portanto, deixar marcado aqui, mesmo parecendo pouco tempo (perto de tudo que queremos gastar juntos), que cada segundo valeu. Cada dia que pude dividir alguma alegria contigo valeu. Cada oportunidade de ver seu sorriso, sentir o teu gosto ou simplesmente te olhar. Cada coisa valeu.

Que bom poder te mostrar que o amor é entrega, é reciprocidade, é se sentir bem, é tratar bem quem a gente gosta, é união, é um compromisso leve que a gente leva da melhor forma pra nós. Sempre pensando nos dois como unidade. Somos um. Já não há jeito de falar de mim sem me pegar lembrando do bem que fez ao meu mundo. Sem contar a transformação que causou.

Hoje, os que torcem por nós sabem e querem que possa ser permanente esse bem que a gente se faz. Ontem, eu nem imaginava que poderia ser tão feliz assim. Amanhã, tudo que eu realizar quero dividir com você ou construir com você. Era ali, naquele momento, naquela troca de olhares, com aquelas histórias pela metade e um interesse surgindo. Éramos dois. Somos um.