Uma reflexão sobre o amor. Amar ou não... Wesley Diniz

Uma reflexão sobre o amor.
Amar ou não amar?
“Amar; talvez risco correr e na ilusão viver”
“Não Amar; Talvez na solidão morrer.”


Para uns a solidão é uma escolha, para outros é a única opção, você pode escolher em caminhar sozinho ou não, e pode decidir quem caminhará contigo. A grande dádiva não é ter muitos a sua volta, mas ter os poucos e bons.
Mas se olhar a sua volta e não ver alguém para escolher, é porque a solidão é a sua única escolha. Porém ainda é tempo, você não precisa estar só, a caminhada é longa, plante bons relacionamentos, mantenha o convívio com os outros seres, harmonioso e pacífico, você pode pensar que nunca precisará de alguém, mas um dia aqueles a quem não deu a devida atenção pode ser aquele vai estender a mão e lhe tirar do abismo que construiu a sua volta.

Há pessoas que constroem uma muralha em torno de si mesmas, impossibilitando que as outras pessoas cheguem perto, essas pessoas se denominam fortes, mas não são, ao contrário, são fracas, e temem que sentimentos de amizade e generosidade invadam sua alma, por medo de se entregarem e depois terem seus corações partidos, por ações não virtuosas praticadas por indivíduos que não tem a mínima noção do amor, e brincam com nossos sentimentos, estas que por sua vez não são más, só ainda não foram suficientemente amadas por nós.
A grande questão é que você pode escolher se vai amar ou não. Se escolher o caminho do amor, tenha a certeza de quem nem sempre será correspondido e na maioria das vezes seu coração será partido. Por que amar, requer riscos, e também sacrifícios. O amor que digo, é um amor, universal, aquele que se tem a todas as criaturas deste mundo, e não aquele amor, que escolhe a quem vai dar o seu amor, este não te serve de nada, apenas para encher seu ego e te afastar do verdadeiro sentimento, no qual exige tolerância e respeito para com todos.
Se escolher não amar, tudo bem, é uma opção sua, porém tenha certeza de que a solidão vai invadir seus dias, e tornar suas noites mais longas e entediosas. Você pode optar em não amar, para evitar justamente correr riscos que julga desnecessários e não viver na ilusão. Então você se pergunta; Qual das opções me favorecem ou desfavorecem?
Você pode responder a si mesmo com uma outra pergunta:
Evitando correr riscos, não vou estar perdendo a chance de dar certo?

É como uma frase que diz um texto de Carlos Drumond de Andrade:

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade”.

“E então concluo, a dor é inevitável. O sofrimento é natural da vida, já manter-se no sofrimento é opcional”