—E o que te faz feliz? “Presentes me... Maísa Ludwig Van

—E o que te faz feliz?
“Presentes me deixam feliz. Flores, cheiros, paçoca, e a música dos indiozinhos que iam navegando pelo rio abaixo tocando baixinho em meu fone de ouvido. Essas coisas me deixam feliz. Sorrisos, elogios sinceros, mensagem na madrugada e textos. Aquela mensagem de bom dia que te arranca sorriso durante todo o dia ah! Também me deixa feliz. Pai, mãe, irmãos, primos, amigos, avós e pessoas cativantes do dia-a-dia também me deixam feliz.
Mas, nada disso chega sequer aos pés da felicidade que eu sinto por arrancar aquele sorriso perfeito. Nada disso sequer chega aos pés da alegria que é ouvir ele me dizendo que ficou sem palavras por algo que eu tenha dito ou feito. Uma coisa que descobri e que me fez entender toda razão dessa alegria toda, é o simples fato de que fazê-lo feliz é ser feliz. Mesmo que não queira, e de uma forma involuntária. Essa é a verdade: Fazê-lo feliz me faz feliz sem que nem ele mesmo perceba.
Porque meu caro, melhor que olhar aqueles olhos verdes e sorrir quando ele mexe com o dedo indicador nos óculos e achar lindo esse movimento, é ver ele sorrindo em meus braços numa noite de quinta feira. Nada se compara a felicidade que sinto quando o faço feliz. Ah! Não mesmo. Meus melhores sorrisos são aqueles que eu dou quando o faço sorrir, quando o faço estremecer, quando ouço aquele Tum Tum exagerado daquele coração batendo forte. E por isso ele me faz feliz de um jeito ou de outro, até quando não quer e não pretende e por coisas grandes e simples.
Por ter o melhor abraço, o melhor sorriso, o melhor cabelo, a melhor barba, o melhor jeito e ser a melhor pessoa pra servir de companhia pra assistir o canal do boi. Tem a função mágica de me fazer feliz tão fácil e tão intensamente. Eu acredito que ele é a melhor pessoa que eu já conheci. E, porque eu acredito, ele já se torna a melhor. E eu me rendo a não tentar descrever tal magia que isso tudo é para mim, senão a sentir-me plena desse sentimento único. Acho que não preciso mais descrevê-lo. Essa alegria não precisa ser descrita, nem dita. Basta sentir, e ele meu caro... Ele já sabe, ele já sente. Já sentiu. E isso por si só, já basta pra mim [...]”