Sou a bola da vez! Sou a bola da vez...... Simone Caixeta

Sou a bola da vez!

Sou a bola da vez... alvo das fofocas, fuxicos, mexericos. E quem nunca não foi? Pessoas de intelecto ocioso, sem conteúdo e valores éticos, se ocupam em distorcer fatos da vida alheia. E quem são os fofoqueiros? São pessoas de mente desocupada, que não perdem tempo em uma boa leitura, em assistir documentários, filmes na tv, nunca se dispuseram a uma atividade cultural como um teatro, sarau, exposição de arte, encontros literários, etc. Uma fofoca serve para divertir o vulgo, assim como um livro para o sábio. São pessoas dotadas de pouca autoestima, medíocres, de baixos valores, que para se sobressair se reafirmar diante dos demais, se acalentam dos deslizes alheios.
E o que lucra um fofoqueiro? Nada. Perdem e muito... ao se prestarem a essa atitude deselegante, estão desperdiçando suas energias maldizendo a minha pessoa. Além de perder o meu apreço, poderiam estar canalizando-as em favor próprio, para enriquecer culturalmente, para seu crescimento, sua evolução, para torna-se uma pessoa melhor, e assim quem sabe recuperar a ética. E para agravar essas pessoas se dizem amigas.
Amigas? Só se for da onça, aproveitam-se da proximidade, da confiança para fuxicar. Amigos verdadeiros são aqueles que estendem a mão nos momentos difíceis, que ouvem e silenciam, compreendem e não julgam e muito menos condenam. Mas é exatamente nesses momentos que descobrimos os amigos verdadeiros, sua índole, seus valores éticos.
Faço minhas as palavras de Renée Venâncio: “Ao invés de ficar fazendo fofoca, maldizendo as pessoas por aí, ajoelhe-se e faça uma oração pedindo a Deus pra que Ele ilumine e contenha os seus maus pensamentos. Melhor uma boca calada do que palavras injustas ferindo o próximo, e espalhando a maldade que habita os nossos corações. Se você é do tipo que fala demais, regenere-se. Seja justo e dedique-se a cultuar a perfeição do silêncio”.
E quanto a mim, não desperdiço minhas energias com fuxicos, deixo isso para os medíocres, concentro-as em me refazer, em construir, e não em destruir. Opto por cultuar a perfeição do silêncio, ele sim enobrece. Portanto, não peçam explicações, detalhes, porque não satisfarei a curiosidade alheia.