A Poça do Cemitério. Bernard Fleet... Matheus Almeida

A Poça do Cemitério .

Bernard Fleet tinha 12 anos, adorava tocar seu violino, porém, ele realmente queria tocar o terror; vivia com sua irmã e gato; na realidade, o que queria era viver com monstros, aranhas e ratos, vagando pela noite em um desespero só com o escuro e a solidão que pertencia-ele. Com a então chegada de sua prima, ele fingia gostar dela, mas ele queria mesmo era fazer ela queimar em lava quente. Contudo nem sempre Bernard pensava assim; também de música ele é cercado; quando todos liam “Guerra e Paz”, Bernard lia obras de “Edgar Allan Poe”. Enquanto ele estava tocando seu violino escutou um grito de socorro agonizante das pessoas que não vivem mais, quando percebe-se era a voz da sua noiva que foi assassinada brutalmente no dia 25 de agosto de 1958 .
Bernard pensa em desenterrar o cadáver para transformá-la em um zumbi e então ressuscitá-la, mas sua tia mandou ele ir de castigo para o porão, porém Bernard sabia que tinha sido mandado para um lar de solidão, porque estava cavando o canteiro de flores no quintal da sua casa .
Todas as noites dentro do porão ele escutava gritos de horror dos seres mortos, ele estava enlouquecendo, pois vem uma sombra e o garra por traz e ele vivência uma luta implacável, enquanto Bernard está em seu cemitério de loucura, sua tia abre a porta e começa ver aquela tortura no porão e encontra Bernard brigando com o cobertor, ela vai embora, mas quando fecha a porta um outro mundo começa a se abrir dentro da cabeça de Bernard e rapidamente é engolido. Ele não conseguia falar nada, pega-lhe a pena e começar rabiscar no papel “Estou dentro de um mundo de solidão” ,depois o porão começa a se mexer e sua normal paranóia começa aparecer; Bernard escuta a voz da noiva que no túmulo padece, ele começa a ver mãos tentando puxa-lo para um outro mundo. Todas as imaginações que ele havia criado começam a devorá-lo com um grito de horror, com seu corpo machucado de tanta dor cita um trecho de “O Corvo, de Edgar Allan Poe”: “Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.”