Fragmentos
Eternidade em Fragmentos
Um dia não estarei mais entre a humanidade,
Em pouco tempo, quem guardou meu ser,
Partirá, e assim, em meio à saudade,
Serei esquecido, como um sonho a se perder.
Mas mesmo assim, nas luzes de cada cena,
Continuarei existindo em cada fotografia,
Capturada pelo meu olhar, a alma plena,
Reflexos de vidas que eternizam a alegria.
Mesmo sem rostos que reconheçam meu nome,
Meu registro fotográfico sempre brilhará,
A cada imagem que o tempo consome,
Minhas histórias na memória ficarão a dançar.
A cada vídeo que editei com carinho,
A poesia que escrevi em noites de solidão,
Serão ecos de um mundo que eu tinha como um ninho,
Vozes que ressoam na imensidão da criação.
Mesmo que não saibam quem eu fui ou sou,
Minhas palavras e imagens permanecerão aqui,
Guardadas nas almas que o destino encontrou,
Como estrelas no céu, sempre a reluzir.
Assim, quando minha partida chegar ao fim,
E as memórias se esvaírem como o mar na areia,
Saberão que estive aqui, mesmo sem um sim,
E que minha essência vive na arte que semeia.
"Entre Céus e Silêncios"
Nos olhos, carrego constelações —
fragmentos de luz que resistem à noite.
No peito, um mar que não dorme,
feito de marés de lembranças e promessas doces.
Sou brisa que dança entre guerras caladas,
sou o chão onde a fé lança sementes,
sou silêncio que canta nas madrugadas
o cântico oculto das almas pacientes.
Caminho entre sombras que abraçam o dia,
com os sonhos acesos na palma da mão.
Meus passos tecem trilhas na alquimia
de quem transforma dor em criação.
Abraço o vento, cúmplice dos meus segredos,
sou verso em exílio, buscando abrigo.
Sou lágrima que não teme os medos,
sou verbo que floresce no abrigo do abrigo.
E, quando me desfaço em cacos de flor,
é só o rito sagrado da reinvenção:
a alma que conhece o peso da dor
é a mesma que borda a própria redenção.
Fragmentos para um amor morto
Teu nome
ainda arranha
meu sono.
No prato vazio,
mastigo tua ausência
como pão duro.
Minha boca chama —
mas só responde
o silêncio.
Um lençol,
um cheiro,
uma falta.
Teu corpo foi,
mas tua sombra
não desaprende.
Grito teu nome
e ele volta
sem carne.
A noite me veste
com tua ausência:
lã fria,
sangue lento.
Fragmentos e memórias
Numa rua qualquer de uma pequena cidade, existia uma pedra, ela amava a sensação de ser rolada pra lá e pra cá pelos pneus dos carros, se sentia viva e radiante. Mas numa dessas aventuras, ela foi jogada em um rio, um rio tranquilo, onde ela passou anos e anos vendo o movimento dos peixes, sentindo a luz do sol e a corrente da água sobre si. Séculos depois, uma mão desconhecida aparece, pega a pedra e a joga em direção a uma árvore, era um garoto com raiva de seu pai pois ele não tirou o castigo que lhe havia posto, mas aquela sensação era quase nova para a pedra, havia anos que ela não sentia o vento, o calor do sol e a sensação de liberdade. Mas numa dessas jogadas ela cai novamente, agora em outra parte do rio, a pedra estava muito feliz por ter sentido tudo outra vez, mas, pelo fato de ter sofrido erosão da água e os impacto com a árvore ela começa a se quebrar já dentro do rio, porém a pedra perece com alegria, ela sabia que toda aquela sensação teria um preço, então apenas aceita seu fim doloroso, no entanto satisfatório.
E no fim das contas, somos fragmentos de semblantes, de reações, de sentimentos,
Com defeitos e acertos, aprendemos e ensinamos, cada vez de um jeito,
Dos momentos compartilhados,
parte de nós fica, passa, visita,
Guardamos e Somos Guardados,
Esquecemos e Somos Dispensados
Em meio a Pensamentos e Corações, Livramentos e Gratidões,
Então, ainda que haja temporariedade ou falta de intenção,
Podemos Ser uma valiosa benção
ou uma necessária lição.
Sol e seus raios amarelos,
Fragmentos acalorados de otimismo,
que podem recobrar o vigor,
se assim for preciso.
Letras, fragmentos de palavras
partículas de sentimentos
de vontades e verdades externadas
em vários momentos
com distintos significados.✍🏼
Fragmentos da natureza
na singeleza das flores
que trazem aprazíveis sentimentos
por estes divinos primores.
Não somos o discurso pronto que contamos sobre nós mesmos. Somos os fragmentos dos discursos que nos escapam..
Desabrochar gracioso, fragmentos verdejantes e algumas gotas vivificantes de uma chuva passageira de verão, simplicidade transformadora, poética, emoção exultante, natureza simplesmente encantadora, essencialidade intensa, sutileza majestosa, bênção enriquecedora na viveza da flora.
Soma de fragmentos atraentes, atrevimento no seu olhar, sentimentos quentes, natureza bela e singular, desejo ardente de uma noite emocionante, quando o tempo chega a parar através desta essencialidade pulsante de inegável profundidade, mulher naturalmente interessante, fonte inesgotável de vivacidade, arte de curvas instigantes, personalidade liberta, inspiração exultante que desperta certos pensamentos sobre vivências fantasiosas, abrilhantadas por sua calorosa presença.
“Ninguém é só o seu diagnóstico. Fragmentos também constroem realidades inteiras.”
Nina Lee Magalhães, autora de “Fragmentos da Realidade”
CRÔNICA DA SOCIALIZAÇÃO
No passado um sábio disse que a vida é feita de fragmentos. Mas digo mais! Além de ser fragmentada, a vida é extremamente seletiva.
Seleciona- se a tudo, e/ ou todas as coisas.
O mais intrigante, é quando um indivíduo imagina estar sendo seletivo, mas na verdade, é um ato ilusório. Um delírio. É impossível alguém fazer alguma seleção, quando o mesmo não está inserido em nenhum contexto social.
161024
Momentos de felicidade são: fragmentos de primavera que florescem no coração e propagam-se no prado da alma.
"Nunca achei o mundo Colorido
Hoje ainda não acho
Enxergar os Fragmentos de Cores
É um aprendizado Constante"
O MAIOR DOS MEDOS
Nossos medos não passam de fragmentos de um medo maior que nos atormenta desde o nascimento: o medo de ser esquecido.