Formiga

⁠⁠Nascemos com uma estatura.

Podemos nos encolher pra caber onde querem que fiquemos ou onde nos sentimos confortáveis,
Ou podemos nos esticar pra alcançar os sonhos e realizar nossos planos.

Essa opção é pessoal, mas depois de feita não retornamos a ser o que éramos.

Se diminua
Ou se engrandeça
Só depois não reclame do destino.

⁠O que te define?
É seu batom bem passado?
Seu cabelo bem penteado?
Sua roupa com bom caimento?
Tem certeza que isso que procuram em você?
É isso que quer que vejam em você?
Suas fotos mostram tudo
Pra quem não busca mais nada.

⁠E no final do dia você percebe que
O único sincero com você
É o espelho,
Que reflete só sua verdade.
Sem meias palavras
Nem boas intenções

⁠O difícil
É que a vida
E uma história que
Tem que ter um meio feliz
Porque o final chega sem avisar

⁠Insônia
Clareando as idéias
No escuro do quarto

⁠Quando uma palavra é esperada
O silêncio agride à alma.

⁠Ninguém enche minha taça.
Então,
Quem quiser fazer, que o faça!

⁠E cada dia mais a vida vai se tornando solitária, com breves momentos de intervalo.
Como um dia nublado que, ora ou outra, deixa passar uma réstia de sol.
Home office, dia-a-dia, decepções, perdas, parece que potencializam uma certa preguiça social.
E assim a vida continua, como o mar que cresce em volta de uma pequena ilha chamada EU.

⁠fiz um barco de papel para navegar no Rio calmo, mas o Rio se congelava pelo vento cruel.
Refiz o papel para a aguentar o gelo, mas o gelo parava meu barco.
Coloquei fogo em meu barco para passar pelo gelo, mas o Rio não mudava.
Estupidez a minha no passado por achar q o mesmo método adiantava.

⁠Ser feliz é uma opção.
Ser infeliz também.
Quanto tempo vc vai dedicar à sua infelicidade?
Quanto vc vai nutri-la?
Abraçar o perdão é abraçar a si mesmo.
Deixe as pedras da tristeza pelo caminho. Elas são pesadas demais.
O caminho pode ser longo, mas também pode ser muito divertido.
PERMITA-SE SUPERAR!

⁠Já fui julgado sem direito à defesa.
E isso diz mais sobre quem me julgou do que sobre mim

⁠o que poderia ter sido um
"...e viveram felizes para sempre"
Acabou sendo apenas uma "vírgula".
Então segue a história!

⁠É fácil errar o caminho.
Mesmo sem maldade, mesmo com atenção.
É fácil não dar certo.
Mesmo fazendo o que acha correto, mesmo insistindo.
Então não julgue os outros pelas vitórias, mas sim pelas batalhas que escolheu, pelo lado que lutou.

As vezes perder do lado certo é melhor que vencer do lado errado.

⁠O amor é uma impossibilidade.
O encontro entre retas paralelas
Seguindo na mesma direção.

Uma ilusão de óticas

Se você é ímpar,
Nunca encontrará um par.
Simples assim.

⁠Eu me deixei
Pra depois,
E acabei esquecendo
De mim mesmo.

Alma em Solidão

Na solidão, me refugio em um abraço macio,
Um vício reconfortante, mas vazio.
Almejo um sorriso que aqueça meu ser,
Um beijo de bom dia para florescer.

Um "eu te amo" sussurrado ao anoitecer,
Um ombro amigo para as lágrimas verter.
Compartilhar alegrias, tristezas e sonhos,
Com alguém que me complete, sem tronos.

Quem recusa esse amor, se priva de viver,
De sentir a chama do afeto arder.
Ignora o que é amar, sonhar e vibrar,
Em um dueto de almas que se vão encantar.

Solidão, adeus! Pois chegou a hora
De abrir meu coração para a aurora.
Buscar um amor que me faça transbordar,
E nesse encontro, a vida celebrar.

⁠A solidão, embora possa ser viciante e até mesmo confortante em alguns momentos, nos priva de experiências valiosas que só o amor e a conexão humana podem proporcionar. Imagine chegar em casa e ser recebido por um sorriso radiante, acordar com um beijo carinhoso de bom dia ou adormecer com um "eu te amo, durma bem" sussurrado ao seu ouvido. Imagine compartilhar suas alegrias e tristezas, ter um ombro amigo para se apoiar nos momentos difíceis e encontrar em alguém especial a perfeição que só o amor verdadeiro pode oferecer. Quem abre mão de tudo isso, na verdade, abre mão da essência da vida, do que nos torna humanos: o amor e a capacidade de sonhar.

⁠Saudades

Abraços que ficaram no ar,
Beijos que o tempo não deixou roubar,
O tremor da primeira vez a palpitar,
Brinquedos artesanais que aprendemos a amar.

Risadas partilhadas com irmãos,
Pipas ao vento, piões nas mãos.
Corridas sem fim pela rua,
Noites de escuridão ao clarear da lua.

Futebol descalço, a liberdade nos pés,
Sobre paralelepípedos, longe de leis.
O doce sabor do amor a descobrir,
Em cada jogo, um mundo a sorrir.

Esconde-esconde, a vida a brincar,
Bicicletas a girar, estradas a explorar.
Sem preocupações a pesar,
Infância, um reino que não queremos deixar.

Com cautela
adoce sua vida
mel demais
atrai formiga.