Fiz a Escolha Errada
Prossigo a passos curtos para lugar nenhum
Por tantas vezes me entristeci em ser só mais um
Perdi a noção do que se faz segundos sem ti
E por mais que tente desses pensamentos não consigo fugir
Poderá o sol que aquece e clareia me dar razão pra esse dia?
Ou as nuvens ao céu, nunca paradas, dissipadas, inconstantes
Como a vida que se passa e nunca pára, dissonante
Eu só queria voltar e viver todos os anos em um segundo
Mesmo que todo o resto não se movesse
Te olharia e te tocaria, sem retribuição
E não seria tudo novo te querer sem reação
Me serviria como fuga desse meu mundo de aflição
O ANO QUE FOR
Espero que um dia possamos iluminar
O casulo dos flashes e ambições.
Taca fogo nessa Babilônia!
E poder ouvir o som de Bob em dialetos de paz.
Pois quero ser feliz também
Andar pela ilha, aldeia, Brasil
E aqui não ser forasteiro.
Com a princesa do cerrado
Ver a cor da praia dos golfinhos
Cantar quando você acordar.
Misteriosa atração o presente de um beija-flor
Que pode ser em paz, a cor
O fundo do mar, A hipnose do amor.
Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Para ver o vôo do Carcará
A semente nativa no toque do berimbau
O discípulo de Mestre Bimba
Gingando e fazendo aú de cabeça
Não esquecendo Palmares o ano que for.
Pois sei que o homem do povo é um leviatã
Eu luto, pois eu eternamente cantarei a paz!
E não se fará gotas de vidro minhas lágrimas.
Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Tô de bem com minha positiva vibração
'Mano velho', leve com você de vez
O que diz meu REGGAE DE RAIZ...
aNDRÉ DO a. goMEs.
Coisas Intocáveis
Pela manhã, canta um galo digital.
O sol reluz numa alamêda infinita.
Café com leite numa xícara quebrada.
Da sacada também vejo a rua inabitável,
Uma porta velha trancada com um cadeado.
Dentro existe uma piscina em desuso
Refletindo a plantação abandonada
Uma criança sorrindo com bolhas de sabão
Em frente de um quadro de bela imagem,
Uma ponte que faz chegar num zoológico
De rosas mal cuidadas e baldias.
Chegando à beira do lago, cena de piquenique:
Pães, frutas e vinho abençoados.
Por uma oração e um girassol bem amarelo.
Duas pessoas satisfeita de mãos dadas
Perdidas por entre o vão da cidade
Que no passado contruiam castelos de areia.
Que agora à beira da praia, tantos reveillons...
Com as mãos murchas lavando os pratos,
Enxugando os pés numa toalha branca
E o colorido a estourar no poder da memória.
Na gravura do tempo o poder da ciência.
Mil experiências coloridas em vidros intocáveis
Que o resultado é uma cor que não existe
Que guardaram num lugar seguro e gelado.
A luz não resiste a escuridão da evolução.
Com esforço, faz sombra na ampulheta que marca mas não vê passar o tempo
Nos fazendo saber que mais um ano findará.
Árvores coloridas, mesa com comida, diplomas e formaturas
Passando nossas vidas com vitórias e agruras
É mágico o tapete do tempo pendurado no armário.
Uma roupa, uma gravata. A porta colada nos retratos
Dos enfeites, perfumes, convites revelados no álbum
De um mundo tão pequeno e valioso
Prendendo nossa história no relógio do calendário.
André Amaral
O Amor é livre como um pássaro na janela
Não sabe se entra, não sabe se foge...
Mas observa passivamente todas as coisas,
com a calma que a eternidade lhe deu.
É um Anjo!
Começar o dia lendo as notícias é um ótimo execício, assim lembra-te da decepção que é este mundo. Percebe-se a decadência moral e social, e como não vale a pena fazer grandes investimentos.
Asas. (Autoral)
Estávamos todos bem, até que você resolveu voltar.
-Eu estava bem, até que te vi passar na rua.
Você dobrou o tapete da porta de entrada, quebrou um copo na cozinha, derrubou meu travesseiro no chão e sujou o chão do banheiro de lama. Isso por que fazia apenas uma hora que você colocou seus pés na casa.
-Eu dobrei o tapete da porta de entrada (nunca gostei de marrom); Eu sou desastrado mas, o copo apenas escorregou da minha mão; Senti falta de maciez da sua cama, só que seu travesseiro é muito duro; Sobre a lama no banheiro? Esse foi de propósito mesmo. Sabia que você ia ter que lavar o banheiro.
Quando você foi embora eu tive que desdobrar o tapete da porta de entrada, tive que catar os cacos de vidro do copo que estava já em um canto da cozinha, por que eu os empurrei para lá com a vassoura. Troquei a fronha do meu travesseiro e o coloquei na cama, além de tudo isso, tive que lavar o banheiro.
-Você sempre foi perfeccionista. Sujeira não está em seu vocabulário.
Você fez meu cachorro latir, minha mãe ficar com raiva. Me fez chorar e quebrou meu coração.
-Aquele pulguento continua insuportável. Sua mãe nunca gostou de mim, convenhamos. Você sempre foi muito sensível, mas...desculpa...eu não queria ter quebrado seu coração.
Quando você foi embora, eu fiz carinho no meu cachorro e dei um calmante a minha mãe. Respirei fundo e parei de chorar, mas meu coração continuou partido.
-Eu nem sei o que dizer...eu quebrei mesmo seu coração?
A forma como você saiu me machucou mais ainda, poxa... eu pensei que voltaríamos ao normal. Mas você ficou bravo e depois de tudo ainda saiu irritado e bateu a porta. Grosso.
-Eu fiquei completamente cego quando você disse que poderíamos voltar a ser como éramos. Lógico que não poderíamos. Você já havia me substituído.
Eu senti o ódio e talvez tristeza em seu olhar quando você saiu por aquela porta. Eu só não imaginei que eram sentimentos tão fortes.
-O fato de que você havia me substituído foi simplesmente horrível. Senti como se meu coração tivesse sido pisoteado, minha alma quebrada e meus olhos ardiam. Eu só queria parar de sentir dor.
Você sabe que eu iria salvar seu coração, reconstruir sua alma e acabar com a ardência de seus olhos, mas naquele dia você estava cego. Cego em sentir seus outros sentimentos.
-Eu apenas queria ser livre dessa dor.
Eu sei. Eu entendo que você só queria ser livre, mas você se esqueceu de bater as asas quando pulou do décimo oitavo andar.
-Eu me sinto livre, mas aqui é quente.
Eu descobri então que você nunca teve as asas; E eu quase perdi as minhas.
Eu não vim a este mundo para ser um mero coadjuvante desta história. Não... não, eu vim a este mundo para fazer história, para proclamar as verdades de Cristo aos corações famintos, para levar a luz de Cristo Jesus, aos corações famintos, onde as trevas jaz. Ele nos chamou para cumprimos o Ide. (Mt 9.37; Mt 4.16).
Dedico esta frase aos meu irmãos em Cristo Missionários Silvana Silva (Maputo África) e Danillo Barbosa (Índia)
(Por: Renato A. Cavalcante)
Vida Bandida
Que me traz tristeza
Tirou de mim toda a beleza
Escravizou o meu coração
Me afogou na paixão
Eu já não sei mais
O que é o amor
Tamanha desilusão
A gente se dá
Se entrega e em troca
Espera receber amor
Pena que você
Não soube me entender...
É mais um caso de amor
Que dançou mas valeu prá sonhar
Naufragou muito bem sem nadar
Não foi tempo perdido de amar...
As vezes quando você pensa que perdeu o equilíbrio da sua vida, e onde você realmente encontrou o caminho certo.
Jesus quer ser prioridade na sua vida. Não por Ele ter necessidade disso. Mas Jesus sabe, por onde você vai caminhar, se Ele não for prioridade na sua vida.
A lição do mar
Caminhando na beira do mar sentindo a brisa tocar meu rosto, um som divino das ondas quebrando, eu senti que o mar estava vivo, a sabedoria do mar é incomparável, me ensinou que assim como ele que tem as marés altas e baixas a vida também tem seus altos e baixos mas nunca para.
Aí de quem pensa que é dono do mar, ai de quem não respeita suas águas, ele pode ser calmo, brando as vezes mas ele também pode ser feroz, agitado e impiedoso.
Hoje muitas almas descansam eternamente em suas águas e outras muitas irão se juntar a ele, mas aqueles que reconhecem seus limites sabem que com o mar não se brinca, ao retornar à praia, se vire para ele e com um gesto agradeça por ter o privilégio de banhar-se em suas curvas.
Ao anoitecer mais uma vez eu estava a caminhar sobre suas águas na beira da praia, a brisa que agora se tornará um vento tocava mais uma vez meu corpo, o cheiro das águas entravam em minhas narinas, a temperatura era fria mas logo se acostumava, quando olhei para cima me deparei com um céu recheado de estrelas que pulsavam desesperadamente, milhões de estrelas nos observando, esperando alguém as observar de volta. Vez ou outra um risco azul, verde, amarelo ou vermelho riscava o céu e tão rápido quanto surgia desaparecia na escuridão, esses corpos celestes que riscavam o céu iam direto para o mar, sim, mais uma vez o mar. Me peguei pensando em quantas "estrelas" cadentes já se juntaram ao mar. Vish, não consigo imaginar na quase infinidade.
No dia seguinte estava eu mais uma vez caminhando sobre as águas do mar, sentindo a brisa tocar meu corpo, sentindo o cheiro e o som das ondas quebrando, recolhendo alguns presentes que ele nos traz para a praia. O sol estava nascendo, o céu estava um degrade de cores que iam de um azul escuro a um laranja, algumas nuvens passavam sobre mim.
Ao observar as nuvens eu pensei "e pensar que pequenas nuvens uma hora se tornaram uma linda tempestade escura" ao pensar isso olha só que loucura, mais água iria cair do céu e iriam parar onde? Sim! No mar.
Tem uma frase muito conhecida por todos que é "do pó viemos ao pó voltaremos" e então eu fiz uma frase que para mim faz todo o sentido "do mar viemos ao mar voltaremos". E antes de eu partir me virei para o mar e me curvei diante dele agradecendo pela sabedoria que me passou.
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