Fiz a Escolha Errada
Amor não é algo que alguém é capaz de sentir ou não com base em alguma mágica. Alguma química. Isso é teatro. Amor é determinação. Amor é uma escolha que se faz.
Qualquer decisão que se tome na vida tem um preço, o problema é que algumas delas tem um preço alto demais.
É melhor ter asas do que ter raízes, pois com asas somos capazes de decidir onde queremos pousar. Então “estar em algum lugar” ou “do lado de alguém” passa a ser uma decisão e não uma falta de opção.
Eu posso ter o defeito que for, mas sei dar valor a quem merece, idade não define maturidade, assim como a beleza não define conteúdo. Aprenda uma coisa quem muito escolhe, um dia vira opção. Fica a dica!
A ARTE DE CATIVAR... O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA
"O Pequeno Príncipe" de Antoine Saint-Exupéry
Releitura
"Era uma vez uma raposa que vivia sozinha em uma floresta. Bonita, de pelo lustroso e castanho, a raposa era caçada por inúmeros homens que tentavam sempre se aproximar dela. Muitos a queriam, e ingênua, muitas vezes ela caiu em suas armadilhas, porém, esperta, sempre conseguiu fugir a tempo, saindo apenas com pequenos arranhões. Que, estranhamente, não cicatrizavam rápido, mas que, de fato, não eram tão profundos. A raposa então tornou-se arisca e passou a evitar os humanos, até que um dia, um pequeno príncipe chegou em sua floresta.
- Quem é você? Perguntou, apreensiva, a raposa.
E ele respondeu seu nome de príncipe, mas a raposa insistiu:
- Você é um caçador?
Ele respondeu com um sorriso: - Não! Sou um príncipe.
A raposa desconfiou, farejou o ar, mantendo-se sempre a distância.
- Príncipe? Pois você tem cheiro de caçador.
O príncipe sorriu e tentou se aproximar, mas a raposa rosnou e se afastou. Mas ele não temeu e se aproximou mesmo assim e facilmente dobrou os joelhos e colocou a raposa em seu colo, que tremia, mas ele colocando seus dedos por entre o pelo castanho a fez se acalmar. E a raposa, com seus olhos negros, que brilhavam somente conseguiu falar:
- Por favor, me cativa?
- O que quer dizer "cativar"? Perguntou o príncipe, com os olhos fixos na raposa deitada em seu colo.
- É algo há muito tempo esquecido - disse a raposa - Significa "criar laços". Significa que você é para mim diferente de todos os príncipes e caçadores que encontrei por aí. Que para ti não sou uma raposa igual a cem mil outras raposas. Se você resolve me cativar e eu também te cativo, nós teremos necessidade um do outro. E eu serei único para ti, e você será único para mim...
- Entendo! - disse o príncipe - Um dia, uma flor me cativou. Ela era única para mim...
- Nada é perfeito! - suspirou a raposa, logo em seguida retomando seu raciocínio - Minha vida têm sido muito monótona, eu caçava galinhas, os homens me caçavam. Todas as galinhas se pareciam, todos os homens também. E isso realmente me incomodava, sabe? Mas se você, meu príncipe, resolver me cativar minha vida será cheia de sol.
Então a raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe, que somente a acariciava por entre os pelos castanhos:
- Por favor... cativa-me! Disse a raposa.
- Sim - disse ele - o que é preciso fazer? Diga-me que farei.
- É preciso ser paciente - respondeu a raposa - temos que nos encontrar todos os dias, e conversar, primeiro a distância, mas aos poucos você chegará cada vez mais perto. E todo dia tem que voltar.
E assim o pequeno príncipe fez, e todo dia ele voltou, e assim cativou a raposa. Todos os dias um pouquinho mais".
Cativar?
O que de fato desejas?
Permanecer entre as vírgulas?
Quem dera se esta sua abstrata sensibilidade, fosse guiada por novos rumos, e não se privasse do desconforto da duvida quando diante de teus próprios anseios.
Sua observação... "indefinida", me dispersa, me irrita, e a ausência de uma ação causou a reação de uma entrega que não aconteceu, seria este um ato singular?
Escrever fascina... mas esclarecer supera o êxtase.
Gosto de quem olha nos olhos e fala! Nada de linhas e entrelinhas. Eu quero ouvir o som, o som daquilo que não estará transcrito em livros ou manuais de instruções.
Seja claro, para não ser esquecido.
Porque não estou propensa a te esquecer!
Mas lhe digo, meu coração não tem uma cadência definida, é imprevisível, e subliminar!
Descompensado e descompassado, e em muitos momentos chega a ser débil, mas possui um senso prático de escolhas e se basta quando farto de amores assimétricos e sentimentos imprecisos.
É eminente que me enxerga como louca, confirmo de fato sou, as paixões me movem...
Mas como não se alterar? Abster-se de escolhas? Preferir o caminho avesso as sinuosidades?
O não escolher, por si já é uma escolha.
Então que seja o afeto explicito o principio, desta desordem, que seja a causa e efeito o perfazer desta amizade visceral.
Não tenha muita pressa, mas tente não se ater, pois se não houver em ti desejo suficiente para apreciar a curiosidade, a inércia lhe consumirá.
Não sou feita de meros toques, ou retoques, sou apenas uma versão absolutamente mutável, governada por valores, instintos, crenças e intuição.
As vezes me observo e bem lá fundo e me assusto!
Há ainda tantos anseios, vontades certamente insanas para olhares que guardam sua obsoleta lucidez na gavetinha de cabeceira, mas não me privo de tê-las e desejá-las, e querer realizar cada uma delas a meu momento. Tudo bem eu sinto que a qualquer instante tudo vai se tornar numa grande tragédia emocional de caráter generalizado onde certamente irá atingir alvos não previamente estabelecidos. Mas fazer o que se nunca tive uma cabeceira, nem tão pouco a gavetinha?
Sei que há por ai um certo ditado que diz: "Quem muito quer nada tem"
Eu particularmente o considero de péssimo gosto, pois isso tem cara daqueles tipinhos que são dados ao comodismo.
Como não desejar muito?
Fico aqui imaginando aqueles que realmente fizeram História, os grandes inventores, criadores, pesquisadores, artistas, personagens fantásticos que pisaram aqui na Terra e mudaram o mundo, ali sentados contemplando o infinito e se permitindo a tal condição de pensamento?
E você ai deste seu observatório, analisando as fontes de energias, gerando emoções, retardando reações e comprimindo corações, fará o que para sair da caixa ?
Consulte seu terapeuta, pois certamente ouvirá que minha presença é prejudicial a sua saúde.
Mas se mesmo assim, desejar correr riscos, então pare de pesquisas no Google, nada que encontrar chegará perto de uma definição coerente. Lembre-se não sou nenhum ratinho de laboratório, não estou a espera de analises.
Sou apenas a raposa.
Rê Pinheiro.
As vezes escolhemos dar adeus a quem amamos pelo nosso grande orgulho e ego, e as vezes desejamos voltar ao nosso luto, sofrendo sozinhos, por algum sentimento que realmente já morreu !
Não tema, nem se apresse. Uma hora todas as respostas se unem como em um quebra-cabeças. E este é a chave da escolha do seu caminho.
A Orientação Vocacional não pode dizer a um jovem “Siga esta área”. Mas, pode auxiliá-lo a descobrir seu próprio caminho.
Não tenha medo de desistir de uma profissão que lhe dará dinheiro, para ir em busca de uma profissão que lhe dará dinheiro e felicidade.
Assim explico a relação entre livre arbítrio e a onisciência de Deus: A vida é como um jogo de cartas. Você joga seu jogo como bem entender com as cartas que lhe foram datas. Mas não se esqueça que foi Deus quem lhe deu as cartas e Ele sabe todas as suas possíveis jogadas.
Quem disse que seria fácil? Quem disse que não seria preciso fazer escolhas? Espelhe-se na águia, pássaro de extrema beleza, mas que só pode chegar ao máximo de sua longevidade se, em seu limite, fizer escolhas inteligentes. Isso porque, com o passar dos anos, seu bico e suas unhas se tornam curvados demais para capturar suas presas e alimentar-se. Suas penas se tornam frágeis e velhas, tornando quase impossível seu vôo. Percebendo essas limitações, a águia precisa escolher entre, contentar-se com sua situação atual e definhar até a morte ou, fazer sacrifícios e renovar-se. Decidindo pela última opção, ela precisa reunir todas as forças de seu corpo e partir para um grande penhasco. Lá, ela bate seu bico nas rochas até conseguir removê-lo. Tempos depois, quando seu bico renasce, forte e eficaz, a águia então arranca todas as suas unhas e penas e, de novo, espera pacientemente pela renovação de seu corpo. Viram só porque precisamos ser como a águia? Diante disso, você tem hoje a missão de escolher, se quer ficar como está, ou se vai se renovar e enfrentar os sacrifícios necessários para isso. Se decidir se renovar, aguarre essa oportunidade e lute bravamente, mas compreenda também que você precisará ser paciente e aceitar que essa mudança leva um tempo razoável e que você precisa respeitar isso
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