Final
Estar confiante para realizar um projeto e querer
ter a certeza de um final feliz, é como saltar de
paraquedas: Não depende só de você”
Enquanto eu reclamo que tenho que trabalhar um final de semana, meu vô diz que to tendo uma oportunidade de trabalhar o final de semana. E vou poder estar aproveitando melhor o outro.
" O AMOR É UM JOGO QUE NUNCA A APENAS UM GANHADOR,OS DOIS CHEGA NO FINAL JUNTOS VENCENDO, OU OS DOIS TERMINA NO FINAL SOZINHOS,PERDENDO
As pessoas gostam de filmes porque sempre sabem que vai haver um final feliz. Até mesmo nos filmes que terminam de uma forma ruim, nós encontramos algum ponto que nos deixa com a esperança de vida renovada, de que um sonho pode se realizar, de que pode haver amor verdadeiro. Mas as pessoas esquecem que a vida real não é diferente dos filmes e a vida real é muito mais fantástica do que vivemos. Nos filmes nós assistimos e esperamos que tudo dê certo. Se pensarmos bem, todas as vidas são como filmes. Mas a diferença é que na nossa vida nós somos os autores, os roteiristas, os diretores e os atores principais. E que se as coisas fogem ao controle podemor dizer "Corta" e refazer a cena para que isso seja perfeito pra nós. As crianças olham para a vida dos adultos como os adultos olham para os filmes, deslumbrados com as coisas que podem acontecer, mas quando crescem esquecem que chegou a hora de protagonizar o próprio romance, a própria comédia. Por isso não devemos olhar para a vida esperando que seja como um filme, devemos fazer da nossa vida um filme. Que tenha problemas, discussões, decepções. Mas que o final seja a coisa mais importante, onde todos que assistiram e participaram do filme que é a nossa vida, possam aplaudir de pé e se espelhar a viver dessa forma.
A Felicidade não está no final, no objeto a ser conquistado. A felicidade esta no caminho que se percorre até o objeto
Eu já tentei resolver essa equação,mas no final o resultado sempre é o mesmo,eu acho que preciso um pouco mais de você.
Toda corrida tem seu começo,meio e fim. Na corrida pela vida,também tem um começo,para um bom final,depende do que façamos no meio dela,as lutas fazem o meio amadurecer e faz os frutos ficarem maduros e doces na colheita final. Seremos vencedores,com uma permanência de perseverança e virtudes.
Mas, mulher é tonta, começa no joguinho e a única coisa que ganha no final é travesseiro molhado, olheiras e mágoas.
Não basta apenas dar um delete, sempre fica na lixeira, use o shift+delete, um ponto final mais garantido e menos incomodo.
Mar de poesias
Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.
O que defender diante do seu juízo final...
O que julgar diante de todas as provas...
O que provar se tudo já foi dito de todas as formas...
O que adianta formas se tudo já foi consumido...
O que consumar se não somos juízes...
Quando nos tornarmos o melhor no que fazemos, não significa que chegamos ao final da conquista, mas que estamos progredindo rumo ao acerto final de honra e gloria para a nossa vida.
Você vai tentando, tentando e tentando, e sabe que acontece no final? Você consegue tudo aquilo que você quis..
Porque o mérito está em quem corre atrás dos seus sonhos!
Não e necessário por um ponto final numa história basta por uma virgula e virar a página quem sabe um dia você não volta pra terminar de escreve-la ?
Existe uma estrada natural, que nos leva do ermo até nossa estação final. Ela liga o início de nossas incertezas a um desconhecido fim!
- Relacionados
- Frases frias e calculistas para dizer tudo com poucas palavras
- Fechar ciclos: frases para encerrar uma etapa
- Discurso de formatura (textos prontos e inspirações)
- Frases de Rubem Alves
- Mensagens de bom final de semana abençoado para espalhar alegria
- Frase para final de Curso Académico
- Textos de agradecimento de final de curso para valorizar toda a ajuda
