Finais
.Paginas finais
A espada brilhante
que perfura o meu peito,
o orgulho esquecido
e a morte em meu leito.
Caminho sobre um vale
que um dia já passei,
onde a vida perece,
onde pela eternidade continuarei.
Sentimentos perdidos
que um dia possui,
no abismo da loucura,
onde lá eu escondi.
Acredito que hoje em dia,
minha história foi esquecida,
dos ossos quebrados
a minha carne apodrecida.
Dos tempos que passaram,
minha pureza que fluía,
do coração queimado
a frieza que crescia.
Se um dia eu for lembrado
que as lembranças sejam boas,
pois aonde estou preso
apenas tristeza aqui ressoa.
Quem veta projeto de farmácia 24 h nos hospitais públicos em finais de semana e feriados, paralisa a vida.
Os finais de semanas são para refletir as actividades realizadas durante a semana, porém faça a sua semana uma das melhores.
Minhas histórias nunca tem ponto finais, sempre nascem reticências...
Para dar continuidade a relacionamentos informais...
"Lá pelos anos 60, os finais de semana eram sempre ansiosamente aguardados e o almoço de domingo, ah, este sim, era sempre um acontecimento!
O cardápio era escolhido a dedo durante a semana e, na sexta-feira começavam os seus preparativos, com idas ao mercado e visitas à horta caseira para a seleção de saladas e temperos. Importante também era o trato nas roupas que seriam usadas pela família no culto ou na missa do domingo de manhã.
Depois, após o alimento preparado e algumas reinações infantis, vinha o melhor do dia e de todo o fim de semana: o almoço que era um verdadeiro banquete, mesmo que com pouca coisa, mas sempre muito caprichado. Dependia das posses dos donos da casa, mas sempre especial porque era o "almoço de domingo"!
Naquela hora mágica se conversava de tudo, com pais, filhos, tios, avós e quem mais estivesse ali colocando as novidades em dia, num interminável zum-zum feliz se sobrepondo ao barulho dos copos, pratos e talheres em uso.
Era dia que casal não brigava e criança não apanhava.
Olhando de fora, lembravam passarinhos contentes, reunidos em delicioso alvoroço no ninho.
Após o almoço vinha a sobremesa aguardada igualmente com ansiedade por todos. Eram pudins, pavês, tortas e cassatas deliciosamente caseiras, feitas pelas mulheres da casa e sempre dignas de muitos elogios!
Também compareciam no pós almoço o sagu e a compota. Sagu cozido no vinho feito das parreiras próprias, e compotas com as frutas do quintal, pêssego, pera, maçã e outras. O que tivesse.
O que vinha depois?
Ah, a sensação de fim de semana bem usufruído, de descanso regado a boa comida e atenção. Isso sem falar nas brincadeiras infantis que iam até o anoitecer, na conversa dos adultos e nos assuntos colocados em dia.
Problemas? Haviam sim, muitos até, já naquele tempo futebol, política e fofoca geravam confusão, mas o domingo era a trégua, o dia de relaxar e aproveitar, dia de esquecer as diferenças e ser feliz.
Não tive vida fácil, a vida familiar enfrentou turbulências, escassez, brigas, vícios, separações e problemas inúmeros, mas a lembrança boa daqueles domingos é e será sempre maior que tudo. Acima de qualquer tristeza ou desconforto, era o dia em que a família se reunia mais estreitamente para celebrar o maior e mais belo motivo de estarem todos ali: o amor.
Hoje vejo pais e filhos perambulando pelos shoppings, sérios e indiferentes uns aos outros, comendo qualquer coisa, fazendo compras aleatórias e, quando param um pouco, se separam, mesmo juntos, mergulhando cada um em seus exigentes celulares.
Fico me perguntando então, entre tristeza e decepção, onde foi que erramos, em que ponto da estrada deixamos para lá os doces rituais do fim de semana da infância.
Por que o domingo, com suas missas e cultos, com os seus almoços deliciosos e a reunião familiar barulhenta e encantadora, deixou de ser importante?
O trabalho fora das mães? A correria de hoje? A falta de tempo? A ausência de motivos para um almoço especial? Cansaço?
Seja lá o que for, eu lamento. Lamento principalmente pelas crianças, que não terão, assim como eu tive, e acima de todos os problemas, um domingo para levar na memória, comprovando que sim, sempre há um dia feliz para se recordar na vida, um dia mágico onde boa comida e beijo e abraço de mãe e pai, de vô e vó, são coisas que o coração, aconteça o que acontecer, jamais esquecerá."
(Instituto André Luiz, "Relato de uma idosa", autoria Lori Damm)
Finais Silenciosos.
A chama do meu espírito já não queima como antes.
A escuridão fria e cortante se apoderou dos campos mais iluminados.
O desespero gritante penetra mais fundo a cada dia.
A semente do desalento germina em meio ao caos.
Uma profunda e pesada tristeza reina.
Minha tempestade em sua silenciosa fúria, faz-me ter a certeza de um fim sem glória.
Ao longe se ver raios, mas não se ouve trovões, desperdício energético em espaço temporal.
Uma fúria tempestuosa necessita de barulho.
Onde foram parar os trovões ruidosos de outrora?
Uma tempestade silenciosa é o grito da alma.
Que o martelo bata e anuncie o fim de um ciclo de fins!
Anseio por outras terras.
Se a sorte me sorrir, que eu acorde lúcido em outro plano.
Começando um novo ciclo de futuros fins.
- PauloHSSantana -
Os Contos de Fadas sempre tem finais felizes, A Branca de Neve é salva pelo princípio. A Cinderela saiu da miséria, por conta do príncipe. Se não fosse pelo príncipe Aurora não acordaria. Se não fosse pelo Aladim, Jasmine não iria ter se casado por amor. Se não fosse pela Diana o sapo não viraria príncipe. Se não fosse pela Ariel o príncipe morreria afogado.
Não se esqueça que a vida não é conto de fadas, "se for não pode se esquecer da bruxa má, tem que derrota-la para vencer, mas só se vence uma batalha se lutar."
Hoje em dia, os finais de contos de fadas têm diversas formas e tamanhos. Está tudo bem se a princesa terminar com o príncipe, ou com o lacaio, e também está tudo bem se ela terminar sozinha. Está tudo bem se ela terminar com outra princesa, ou com seis gatos, ou se ela decidir que quer ser um príncipe. Nenhuma dessas opções a torna mais ou menos feminista. É sobre descobrir quem você é e o que você quer, e em seguida se manter fiel a isso.
Existe uma frase que diz
'Existem finais felizes, e finais necessários.'
Você é o final necessário que eu carrego no peito.
Carta de despedida
Escrevo uma carta de despedida
Nesses meus minutos finais
Faço uma análise da minha vida
E de algumas coisas a mais
Em minha vida
Eu sorri e fui contente
Em tristeza já fiquei
Tive uma amizade reluzente
Senti dor e me magoei
Amei alguém profundamente
Senti medo e chorei
Aprendi a dar valor ao que é importante
Pois o tempo é precioso
A família ao amigos e ao que é relevante
Eles são meu bem mais valoroso
Agora que vou partir tive tempo de pensar
O que eu faria caso eu não tivesse que ir embora
Talvez o mundo eu viajasse
Ou simplesmente plantaria um pé de amora
Por me trazer uma boa lembrança
De quando o mundo era colorido
De quando eu era criança
Eu sei que 18 anos não é muito mas enfim
Posso considerar que fui feliz
Possuí conhecimento mas mesmo assim
Ainda sou apenas um mero aprendiz
Dessa terra nada vou levar
Mas eu tenho esperança
Que quando as minhas cinzas forem levadas pelo ar
Ficarão de mim as boas lembranças
Aos que ficam eu suplico
Cuidem de quem você ama
Pois talvez seja muito tarde
Para se dizer o que sente
Quanto a mim
Eu vou ficar bem
Não se preocupem comigo
Pois o tempo de todos acaba
E o sono profundo uma hora vem
Escute os conselhos de uma pessoa quase falecida
Ria, cante, dance e aproveite a sua vida
Para que assim haja muitos versos alegres
Na sua carta de despedida
“Odeio finais, principalmente os finais de anos, pois com eles, percebo que uma parte de mim também chegou ao fim”
“Odeio finais, os de ano, histórias, relações, momentos e amizades, mesmo causando a maioria e estando em todos”
A cerveja gelada dos finais de semana já não te representa, o café quente bebido todas as manhãs, não te define, muito menos as roupas com aquelas etiquetas caras! E aí, ao lançar o olhar para os amigos, para a família , para os seres humanos que te cercam , constatas que também não se reflete mais nesse espelho!
Tu és a versão de ti mesmo, uma história mal contada, um livro com capítulos desconexos, um filme com gênero indefinido, ora uma 'ficção pessimística', ora uma comédia de humor duvidoso.
Existem finais que não terminam...
Eles simplesmente se camuflam de falsas alegrias, e permanecem... Frios, mas permanecem.
Existem finais que preferem matar a alma, do que assumir o fracasso visível... Que disfarçam a insatisfação, para satisfazer o ego... E "felizes para sempre" dão lugar ao conformismo covarde de permanecer nesse ciclo de mentiras, que vão tornando a vida sem graça e morna!
Como sair dessa apatia que me aprisiona?
Como me livrar desse abismo invisível?
Finais que não terminam, podem nunca terminar... Ou talvez termine, quando eu não mais suportar viver...
Destinados a ironia
Finais felizes, pre supõem;
histórias tristes...
Histórias tristes, finais felizes...
Põe se a pensar, reveja a forma
que escreve sua história.
Finais são difíceis demais, sabemos disso. Mas, o que seria de nós acaso não pudéssemos recomeçar, mudar as estratégias, encerrar o que não pode e nem deve continuar?
Alguns finais são dolorosos, é bem verdade, mas RECOMEÇAR.... Ah isso sim, é extraordinário!
Recomece quantas vezes for preciso!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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