Filha Sinto a sua falta
Eu gostaria de poder dizer que me sinto culpada pelo que fiz, mas não me sinto.
(Divergente)
Me sinto perdido e confuso, e não me refiro à localizações geográficas. Sei onde começo e conheço meus limites, mas ai que está o problema, conhecer faz de você um percepcionista. E no meio de tantos abismos, as portas e os corredores da sua alma tornam-se labirintos inexploráveis.
Talvez eu não choro, mas me dói. Talvez não digo, mas eu sinto. Talvez eu não demonstro , mas me importa.
Eu to cansado de te esconder,
Esconder o que eu sinto por você,
Eu não aguento mais,
Preciso te contar,
Mais tenho medo,
Medo da sua reação,
Medo do que você vai pensar,
Medo de que você pare de falar comigo,
Medo de que você pare de olhar pra mim,
Medo de te perder,
Eu tenho medo,
E é esse medo,
Que me faz manter esse segredo.
Às vezes quando vejo partes suas, sinto vontade de voltar a ser aquela velha idiota de antes. Aconteceu agora, o seu sorriso de longe. Eu me lembro de quando você o fazia por me ver. Eu acreditava no que você dizia, mesmo fazendo sempre o oposto. O que eu sentia era puro, meu coração explodia toda vez que imagina que tudo aquilo era realidade. Você me provou o contrário, derrubou o castelo que eu construi sozinha. Nós iriamos morar nele, você fugiu de casa. E o pior, por mais que você tenha pisado em todos os sentimentos que te dei, você não consegiu acabar com tudo. Talvez tenha ficado com medo de sujar aquele seu tênis de marca idiota, ou nem isso saiba fazer. E o que você deixou inteiro, ou quase ainda existe dentro de mim. Não é o suficiente para tentar o impossivel (mudar você), mas é o suficiente para enlouquecer (estou escrevendo novamente sobre você, isso já é um sinal de loucura). Se você dissesse que não e sumisse, seria mais fácil. Mas não, você faz questão de mostrar que ainda existe. Que ainda sabe sorrir, e não precisa de mim para isso. Tenho certeza que hoje, não duraríamos nem um dia. Mas, meu coração não precisa de tudo isso. Talvez algumas horas, alguns minutos ou até mesmo alguns momentos. Só você, eu e o seu cheiro.
Por isso, meu eterno e indefinível anônimo, sinto-me feliz em integrar a pobre gotinha do meu pequenino eu humano no mar imenso do teu grande tu divino.
Sinto-me, sem sentir, todo abrasado
No rigoroso fogo que me alenta;
O mal que me consome me sustenta,
O bem que me entretém me dá cuidado.
Ando sem me mover, falo calado,
o que mais perto vejo se me ausenta,
E o que estou sem ver mais me atormenta;
Alegro-me de ver-me atormentado,
Choro no mesmo ponto em que me rio,
No mor risco me anima a confiança,
Do que menos se espera estou mais certo.
Mas, se de confiado desconfio,
É porque, entre os receios da mudança,
Ando perdido em mim como em deserto.
Mas eu sinto, sabe? Sinto muito as coisas. Tudo, todos. Mesmo que eu tente esconder, mesmo que eu tente não me mostrar. Mesmo que eu disfarce. Eu sinto tudo demais. E é por isso que às vezes as coisas doem tanto.
Sinto não ter forças,
Pra lutar por este amor,
Que sisma em não sair de mim,
E quer te ver aqui.
Por isso, tento a todo custo,
Te provar o quanto a amo,
Já não sei o que fazer,
Agora diz o que é que eu faço,
Sem você aqui.
Sempre ao te ver
Sinto os sentires de tempos atrás
Mão gelada
Coração aflito
Pensamento no infinito
E o corpo inteiro querendo você
Me deixo envolver
Fico inebriada com a tua face
e com o toque suave da tua mão
Sou a confusão dos teus pensamentos
mas é impossível esquecer nossos momentos
e das vezes que nos entregamos sem medo
Deixemos de lado essa coisa de racionalidade
vamos banir de vez a saudade
e a distância que descontenta o meu coração
O caminho da fulga de nada nos adiantou
Ao contrário, sempre nos reaproximou
Quero me deixar levar, pensamentos, fazeres e quereres
Cansei de esconde esconde
E agora só te quero onde
Você e eu possamos ser outra vez, nós
Eu sinto um vazio, às vezes.
Tinha dias que eu sentia que ele estava preenchido,
tinha tempos que pensava que poderia ser mais contente.
Me remoia tentando largar aquele osso, duro de roer, mas era o único que me valia.
Hoje eu sinto um buraco enorme em mim.
Um buraco negro que absorve todos os sentidos e o meu sentir.
Tudo se encaminha pra esse buraco, o universo nunca conspira ao meu favor.
E como ele absorve tudo numa fração de segundos nunca me dá tempo pra respirar novos ares, e o que eu respiro é a tensão sufocante que paira entre o eu de antes, o eu de agora, e o eu de depois. Fico quebrada. Em frangalhos.
E eu fico essa pessoa totalmente retardada, buscando, procurando, fuçando em partículas de um eu-inteiro o que pode me ser útil, pode até ser uma peneira, pode até ser um coador, contando que tente tapar o buraco que tem em mim.
Às vezes. Sometimes.
Teve dias, hoje espero por eles, como disse anteriormente, porque amanhã tem sol.
Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la?
Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida.
As palavras é que me impedem de dizer a verdade.
Mil maneiras de falar tudo o que sinto
mais apenas uma é a que vou usar para fazer
tudo aquilo que não aconteceu, acontecer basta
saber escolher.
Que sejas meu universo, que sejas tudo o que sinto e o que penso, que de manha seja o primeiro pensamento e a luz em minha janela...
Não sinto nenhuma amargura pelo que aconteceu. Pelo contrário. Tenho certeza absoluta de que o que nós tivemos foi real, e fico feliz por termos tido a chance de ficar juntos, mesmo que tenha sido por um breve período. E se, em algum lugar distante do futuro, voltarmos a nos encontrar na nossa nova vida, eu vou sorrir para você com alegria e lembrar como passamos um verão embaixo das árvores, aprendendo um com o outro, e nos apaixonando.
Estou aqui. Sinto as mesmas inseguranças que você, os mesmos medos, as mesmas dúvidas sobre um possível futuro, na maior parte incerto.
Independente do contratempo a elucidação sempre vem, às vezes com gosto amargo, mas vem. Que profissão escolher? Será que determinada pessoa emana o mesmo sentimento que eu? Será que está na hora de pegar minhas trouxas e sair de casa? Será que estou fazendo o que realmente gosto de fazer? Será que minha mãe, namorada, amiga, irmã, avó ou qualquer pessoa de convívio diário nunca irá mudar seu jeito às vezes intragável? Será que o certo seria largar tudo o que conquistei e ir viajar? Será que irei encontrar alguém para deleitar essa vida comigo? Será que esse sentimento de náufrago pós-faculdade passará? Será que está na hora de me separar? Ou será que devo tentar reaprender a gostar? Será que estou trilhando o caminho certo?
Você guarda no seu interior essas dúvidas e na maioria das vezes não tem com quem partilhar, até porque ninguém iria entender, e às vezes nem aceitar, o que você realmente está sentindo. Nesse momento o silêncio, a música e o céu são os seus melhores amigos, ecoando no único lugar que realmente lhe entende: seus sonhos.
E se porventura eu te disser que a maioria das pessoas que estão lendo esse texto agora estão na mesma situação que você? E se por um acaso elas também venham aqui para sorrir como você?
Estamos juntos e separados ao mesmo tempo, mas talvez eu esteja aqui reunindo várias consciências com problemas distintos, mas sentimentos iguais. Com sorrisos diferentes, mas vontades iguais. Com sonhos diferentes, mas ímpetos de mudanças iguais. O importante não é a situação, mas sim a perspectiva. Como diz uma das minhas citações favoritas do livro e peça “O leque de Lady de Windermere”: “Todos estamos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas”. Existem outras pessoas como você vivendo e sentindo exatamente as mesmas coisas que você, e provavelmente eu seja uma delas.
Não se sinta só nas novas veredas que a vida lhe apresentar, saiba que ela já foi trilhada por vários pares de sonhos iguais aos seus.
Talvez hoje não seja um ótimo dia, mas, enfim, só de ter acordado hoje já me sinto um pouco mais feliz.
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