Feliz dia do Amigo Atrasado
Se estiver recebendo pássaros, é porquê está jogando sementes.
Se estiver recebendo lobos, é porquê está jogando sangue.
Banana
Ah! A banana...
da terra
prata
ouro
delicia soberana
Na roça
no quintal
minha, sua, nossa
preferência nacional
Ah! A banana...
Capital!
Que da Mãe Terra emana
Viva o bananal...
natureza, prana
fortuna tropical
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
39/004/2020, cerrado mineiro
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Eu conto
Cá na minha poesia eu conto contos
Eu conto nas entrelinhas desencontros
Nos sub textos a ficção de reencontros
Eu conto várias buscas de encontros
Conto as dores sem ter descontos
Eu conto os devaneios e confrontos
Faustos atos, reticências e pontos
Os sonhos em forma a serem prontos
Tricotados no amor em prespontos
Cá só não conto segredos de contrapontos
Particulares, os que deixam tontos
Estes só a mim mesmo... Eu conto!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11'04", 11 de junho, 2012
Rio de Janeiro
Instante
A cada instante do futuro,
Já maduro,
Como viver?
Intensamente,
Consciente,
Ou loucamente.
Seria fácil,
Se não fosse a cobrança,
Sonhos, esperança,
Deste querer sutil,
Que provoca duvidas mil,
Até mesmo assombros,
De cruel responsabilidade,
Que pousada nos ombros,
Nos da finalidade,
Na estrada de perdas e ganhos,
Nos projetando ao derradeiro final,
Já esperado,
Indesejado,
Mas de inevitável realidade,
De transparente verdade.
Só nos resta um caminho,
De lucidez,
Que é sonhar mais uma vez,
Em vestir-se de valor,
Do invólucro o AMOR.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19/11/2007
Medos
Nebulosa nuvem circunda meu pensamento,
Uma furtiva lágrima escorre pela face,
De repente uma tristeza corroí meu sentimento,
Ao não me sentir a direção de sua inspiração,
De ser personagem na história de seu coração.
Ah! Se eu pudesse expressar toda essa aflição,
De medo,
De angustia,
De sofreguidão,
Entranhadas na carne,
Assombradas pela solidão,
Que traz insônia,
Que tira o sossego,
Provoca dor.
Só porque desejei seu amor,
Seus beijos,
Seu olhar que traz calor,
Seus abraços de desejos,
Por mim,
Para mim,
Sentir, enfim,
Sua empolgação,
Tanto quanto demonstro por ti.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13/11/2007
Em Você
Encontrei tranqüilidade e calma,
Consolo para a minha solidão,
Acalento aos desejos da alma,
Verdade nas palavras do coração.
Em você...
Os dias amanhecem em euforia,
As tardes são cheias de alegria,
As noites já não são mais frias.
Encontrei você...
Com luz de sonhos e vitalidade,
Com oferta de amor nas mãos,
Com um sorriso que traz realidade,
Com um olhar de candura de uma flor,
Com o corpo cheio de abrasador calor.
Encontrei em você...
A possibilidade de então ter
Deste amor poder viver
Para sempre a ti pertencer
Em você encontrei...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13/11/2007
Assim é e assim será
Se eu pudesse andar descalço
Na terra, pra voltar neste paladar
Teria evitado algum percalço
Pois na falta, pede-se mais amar
E neste fio de tal equilíbrio
Morre a noite e morre o dia
Pra poder nascer sem ludíbrio
A vida, na diversidade em parceria
Assim é e assim será
Entre pedregulhos e relva
A nossa também findará
É a continuidade desta selva
Pois o amanhecer é mágico
e mágica a noite que fica...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Paráfrase Alberto de Campos
cerrado goiano
O grito
A angústia morde os lábios
Árido de tanta perturbação
A alma gretada cata os sábios
Fundamentos do terno coração
Ardendo o pedido de socorro
Sufocados no amorfo pulmão
Onde a erudição se faz forro
E manta das quedas do coração
O corpo chora as agonias
E o alarido estridente uivo aflito
Tentando cuspir arrelias
Das entranhas num seco grito
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/08/2012, 18’58”
Cerrado goiano
Regresso I
Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado
Pobre dor esvaída
Roja no afeto como tudo
No pesar lhe dando vida
E no sonho uivo agudo
Agora jaz na direção
Do fado em seu acato
Parte comigo na emoção
O me dar ( ao pai) que me alimenta
De gratidão e esperança numa volta
Vou embora. Regressar me acalenta
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/08/2012, 05’59”
Cerrado goiano
Cardoça na roça
Na roça se vai de carroça
O burro puxando a joça
A moça ao lado da choça
Se protege da cardoça
Que na palhoça cai
Numa estridente coça
E dali ninguém sai
Com tanta cardoça
E poça no terreiro, ai... ai...
Pois de carroça se volta da roça
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio de 2016
Cerrado goiano
Palavras
Conjunto de sons articulados
Quando de gestos de amor
Ao coração tem significados
Quando de brilho no olhar
Ao espírito vem acariciar
Quando redige sorriso
Aquece a alma, tira o griso
Quando repleta de emoção
Denota histórias de paixão
Quando de lágrima furtiva
Vem da operação acusativa
Quando sem sensibilidade
Ao medo traz autoridade
Quando nos da liberdade
Dá asas, sonhos, finalidade
Sempre expressando a nós
Diversidade. Desatando os nos
Que deixa o nosso viver calado
Aí então grifa elocução ao fado...
Palavras, sentimento ortografado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
A condenada Liberdade vivida pelos imortais, imorais temporais, alimenta a castração mais profunda do ser eclesiástico.
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