Feliz aniversário, filha: 71 mensagens para celebrar o seu dia

Vá tão longe quanto você possa ver, e quando você chegar lá você verá mais longe.

Entra no tom da companhia em que estás.

O culto dos heróis é mais forte onde a liberdade humana é menos respeitada.

A arte é o pressentimento da verdade.

O medo segue o crime e é seu castigo.

Bom gosto é melhor que mau gosto, mas mau gosto é melhor que gosto nenhum.

Admiramos o mundo através do que amamos.

A arte não é, de modo nenhum, necessária. Tudo o que é preciso para tornarmos o mundo mais habitável é o amor.

O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.

A justiça é a liberdade em ação.

Seja no que for, apenas poderemos ser julgados pelos nossos pares.

Não há verdadeira justiça sem misericórdia.

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Você e eu como indivíduos podemos, por meio de empréstimo, viver além de nossos meios, mas apenas por um período limitado de tempo. Porque deveríamos pensar que coletivamente, como uma nação, não estamos ligamos pelo mesma limitação?

Crítico: Pessoa que se vangloria de ser de satisfação difícil, porque ninguém lhe tenta agradar.

Quem não aumenta os seus conhecimentos, diminui-os.

A lei é feita para o homem e não o homem para a lei.

Há atos humanos que, considerados isoladamente, são impregnados pela nossa sensibilidade valorativa com as cores mais deslumbrantes, mas que, pelas consequências a que dão origem, acabam fundindo-se na cinzenta infinidade do historicamente indiferentente, ou que antes, como geralmente sucede, entrecruzando-se com outros eventos do destino histórico, acabam mudando tanto na dimensão como na natureza do seu sentido, até tornar-se irreconhecíveis.

É sempre melhor ser otimista do que ser pessimista. Até que tudo dê errado, o otimista sofreu menos.

Noturno

Lá fora o luar continua
E o trem divide o Brasil
Como um meridiano

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971