Faz de Conta Qu eu Acredito
Se um dia eu puder, realizarei meu desejo de conhecer alguns lugares que vi na TV, antes que chegue a velhice, acompanhada de alguma restrição, e me impeça de viajar.
A Ilha Bororé em São Paulo me pareceu um lugar muito agradável e acabou de entrar na minha lista de desejos. Você tem uma lista de “desejos turísticos”?
Eu teria muita vergonha de ser uma política, ou uma cidadã, muito rica num país mal desenvolvido, desorganizado, corrupto, e cheeeio de pobres por todos os lados; isso, de certa forma, revelaria uma suposta cumplicidade e insignificância de minha parte. Eu não me sentiria bem sabendo que os outros não se encontram nada bem, eu realmente me sentiria envergonhada.
Se o céu é um lugar puramente intelectual, como dizia Santo Agostinho, eu só queria entender por que tanta gente insiste na pretensão de ir pra lá. 😏
Entre a opção de ter ou não ter filhos, eu optei por não tê-los mais, justamente para não entregá-los aos cuidados de estranhos. E, creio eu, isso também é dom materno.
Sempre quando chove, e dá enchentes, eu me lembro de uma frase particular, de um político, que ouvi há anos: “Obra 'boa' é por debaixo da terra, pq ninguém vê”. Alguém aí sabe o porquê disso?
Pode até haver algumas diferenças biológicas entre nós, mas eu ainda continuo pobre, e pior, sem cota "racial".
Antes de dizer o que eu quero dizer aqui, quero dizer que eu me sinto extremamente mal em classificar as pessoas pela cor, ou qualquer outra coisa, mas como não encontrei uma outra maneira de dizer o eu quero dizer, vou dizer assim mesmo:
Nós, brancos, de baixa renda, somos tão excluídos quanto os pardos, os índios, os negros, e os amarelos, pobres. Há algumas diferenças biológicas entre a gente, sim. No entanto, economicamente, somos todos fu...dos, sem tirar nem pôr. Eu só não entendo é por que nós, os brancos, ferrados, não somos beneficiados pelo sistema de cotas "raciais" também.
A única coisa que eu acho revolucionária é a conscientização – sobre o que é a vida, o que é o mundo, o que são os outros –, que é o que, de fato, evolui a conduta humana. Infelizmente, a falta disso é o motivo por que tão poucos compreendem isso. Alguns poucos, na verdade muito poucos compreendem, sabem, ou podem compreender isso.
Me lembro que, quando criança, que eu tinha de três a quatro anos, numa noite em que eu estava deitada pra dormir, me peguei pensando em como eu iria ter dinheiro pra comprar roupa de gente grande, já que as minhas roupas eram pequenas demais para servirem numa pessoa adulta. Por um momento fiquei muito preocupada com isso, pq eu achava que de uma hora pra outra eu me acordaria "gigante", mas logo achei a solução: eu vestiria as roupas da minha mãe! Ufa! Foi um alívio. E dormí feito anjo. (rs) Ser criança é bom por isso, as coisas não ficam martelando na nossa cabeça o tempo inteiro, elas entram e saem como num passe de mágica. E depois fica tudo certo. Pena que a gente cresce e desaprende a confiar naturalmente na Vida.
Não quero ir para o céu nem para o inferno, não tem nada nesses lugares que eu gosto. Esse universo é grande demais pra ter só um céu e um inferno. Deve existir outras opções, algum outro lugar parecido com a Terra, que tenha música, cerveja e beijo na boca, por exemplo.
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
Junte-se ao canal do Pensador no WhatsApp e dê o primeiro passo rumo a hábitos mais conscientes.
Entrar no canal