Faz de Conta Qu eu Acredito
Eu gosto de ser eu, e acho engraçado ouvir o que as pessoas pensam sobre mim. Cada um tem sua versão. Mas ninguém conhece e sabe de verdade o que eu carrego dentro do coração. E já não me importo mais, quando julgam minha aparência, afinal eu e Deus conhecemos muito bem a minha essência.
Só agora eu sinto que a minhas asas eram maiores que as dele, e que ele se contentava com o ares baixos: eu queria grandes espaço, amplitudes azuis onde meus olhos pudessem se perder e meu corpo pudesse se espojar sem medo nenhum. Queria e quero — ainda. Voar junto com alguém, não sozinho. Mas todos me parecem tão fracos, tão assustados e incapazes de ir muito longe. Talvez eu me engane, e minhas asas sejam bem mais frágeis que meu ímpeto. Mas se forem como imagino, talvez esteja fadado à solidão.
Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.
As notícias, arrumadas como perólas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência. As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, umedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela. Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente. E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso para mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refrigerante.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar vôos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais: “tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!”
E de outras vezes: “cada dia é oportunidade diferente. Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio. O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.”
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
Entre as quadras da vida e as atividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça. Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.
A vida e importante demais
pra ser levada tão a sério,
um pouco de loucura é necessário,
ela é quem nos dá a certeza
de que estamos vivos.
"Louco é quem se contenta com o a alegria da chegada e esquece do prazer da partida. Louco é quem se contenta em ver somente até onde a vista alcança. É quem acredita que amores tem que ser eternos, quando eles só tem que existir. É quem se aquieta com seu lugar na fila da linha de produção, com o pão da padaria ou com o pastel da feira de domingo. Louco é quem se contenta comigo, com você. É quem se contenta com qualquer outra coisa que não seja consigo mesmo. Louco é quem se contenta com pouco."
SUA MANEIRA DE ME AMAR
Gosto quando diz que sou seu "sol"!
Gosto da sua saudade!
Quando diz que sou sua estrela.
Sou a lua.
Sua flor!
Borboletas no jardim
de intensa primavera.
Que...
Sou vento...
Sou folha caindo da árvore...
Sou mar...
Sou Rio...
Sou música...
Seu coração.
Mas eu me apaixono mesmo e
quando seus olhos não deixam
disfarçar a sua maneira de me amar.
Assim...
Eu me vejo em cada linha de um contexto.
Na sublime poesia.
Numa conexão perfeita.
Apenas me defino...
Nem todo sentimento precisa rimar!
As emoções elevam alma e
coração para um só lugar!
A rosa
Uma rosa
ainda que com espinhos
será sempre uma rosa!
Pois é na dor
das picadas
que está
sua essência.
Inicia-se um novo ciclo cheio de prosperidade, com gosto de felicidade na alma, aquela felicidade que vem de dentro, a paz de espírito. Que tenhamos sabedoria para filtrar o que podemos resolver. Assim teremos mais tempo e energia para o que realmente vale a pena empreender esforços.
A preciosidade do tempo é tao grande e não damos a devida importância para aproveitar cada pessoa que participa da história de nossas vidas. Tempo não é dinheiro, mas tesouro que se esvaece no decorrer de nossas vidas.
Parece-me que a natureza trabalhou para ingratos: somos felizes, mas os nossos discursos são tais que parecemos nem sequer suspeitar disso. No entanto, encontramos prazeres em toda a parte: estão ligados ao nosso ser, e os pesares não passam de acidentes. Os objetos parecem em toda a parte preparados para os nossos prazeres: quando o sono nos chama, as trevas nos aguardam; e, quando acordamos, a luz do dia nos arrebata. A natureza é enfeitada de mil cores; os nossos ouvidos são lisonjeados pelos sons; as iguarias têm gosto agradável; e, como se a felicidade da existência não fosse suficiente, é ainda necessário que a nossa máquina precise de ser incessantemente reparada para os nossos prazeres.
Professores tem o desejo ardente de deixar um legado, marcar histórias , impulsionar as pessoas , qualquer coisa fora isso não é ser professor...
Sou homem; a nenhum outro homem considero estranho. Porque o adjetivo 'humanus' me é tão suspeito quanto o substantivo abstrato 'humanitas', humanidade. Nem o humano, nem a humanidade, nem o adjetivo simples, nem o adjetivo substantivado, mas sim o substantivo concreto: o homem. O homem de carne e osso, aquele que nasce, sofre e morre – sobretudo morre –, que come, bebe, joga, dorme, pensa e ama, o homem que se vê e a quem se ouve, o irmão, o verdadeiro irmão.
o que mais me doí é a falta de notícias. é não saber se você pensa em mim ou se sente saudades. o que mais me doí é querer te ligar a uma da manhã porque o sono não veio. o que mais me doí é não saber como foi o teu dia, se alguém te fez sorrir ou até mesmo chorar. o que mais me doí é saber que enquanto eu escrevo esse texto, você pode está muito bem sem mim. ou não. e eu sinto, sinto dor pois o que eu mais quero é conversar com você. te ver. te sentir e tocar.
e a cada dia, infelizmente, me sinto mais ligado a ti. e isso machuca a alma, me leva a calma.
e apesar da dor, sigo fingindo que estou bem, que sou forte, que me recuperei. minto pra deus e o mundo pra ver se assim convenço a mim, que já deixei você ir.
O agora e o depois...
Em tudo haverá uma nova situação, a vida é constante e imprevisível, sendo que a cada passo dado, seguiremos a uma desconhecida direção...
O que temos de fato diante de nossa compreensão, é apenas um futuro incerto, caminhos nunca percorridos, com o destino escondido, afastado de nosso campo de visão...
O que temos de certeza dentro deste mundo de ilusão, é apenas o presente e o que fazemos do agora, pois diante disso, construiremos pouco a pouco a nossa verdadeira história...
Podemos mudar o rumo ou mesmo inventar um novo seguimento, só não podemos prever o nosso destino, pois não temos compreensão deste futuro momento...
Chegaremos um dia ao final de uma caminhada, mas será que neste dia haverá o início de outra jornada? Acredito que sim, pois ao final desta estrada, entraremos com certeza em uma outra situação, voltando ao início desta minha reflexão, seguindo adiante, para outra desconhecida direção...
De que valem os Dreads ?
De que valem ?
Se as palavras são em vão.
De que valem os Dreds ?
De que valem ?
Se a ideologia é a mesma.
O que lhe faz um RASTA, filho de JAH...é a alma e o coração.
(PONTO DE EQUILÏBRIO)
O maior descobridor é o que pode dizer, depois de haver naufragado na vida comum: "achei-me!". Efetivamente, nada mais difícil do que ser batel perdido... e encontra-se, a seu "eu", no alto oceano da vulgaridade.
Às vezes pensamos que o problema está nos outros, mas quando olhamos por outro ângulo, percebemos que está em nós mesmos.
A mesma justeza de espírito que nos leva à escrever boas coisas, conduz-nos tambem à apreensão de que não sejam legitimamente boas para merecerem que as leiam.
