Falas de Filme
Quando eu vou crescer? Quando vou parar de desperdiçar essas oportunidades, que você me obriga a aceitar, e me tornar independente? Acho que devo me estabelecer e repensar minhas prioridades. Tudo embrulhado em meus lençóis de seda com caviar e xerez.
Acha que vou vê-lo fracassar de propósito e depois deixá-lo voltar correndo para uma vida privilegiada sem propósito e significado?
Mas aí… você apareceu. Entregando os brinquedos, vendo a alegria que traziam às crianças. Achei que nunca voltaria a sentir isso. E tenho que agradecê-lo por isso, meu amigo.
Inacreditável. Nunca vi um carteiro mais triste por partir do que no dia em que chegou. Bem, melhor deixar pra lá, eu diria. Com certeza não é nada que agravaria e se tornaria uma fonte de arrependimento.
O que houve com ele depois… como e por que… Nem consigo começar a entender. Parei de tentar achar um sentido há muito tempo. Mas o que sei é que, uma vez ao ano, consigo ver meu amigo.
Para mim, ser orientadora é como ser professora de emoções. Ajudar essas crianças a entender o que sentem e mostrar-lhes como expressar isso de forma saudável.
Sinto que, num encontro, devia ter uma saída automática. Você vai, diz "oi". Sem química? Apenas diga "não". Acabou.
Você acha que os elefantes pertencem a você, que é o salvador deles, o anjo deles, mas você não é. Você é só um maldito egoísta chorando por animais.
Tem muita gente aqui que gostaria de nos expor. Não entendem nosso trabalho. Pessoas que buscam detalhes, erros, para nos atacar.
Sabe qual é o problema da África? Todos vão embora. Professores, políticos, enfermeiros… E se todos forem embora, quem vai consertar aquilo lá?
