Falar e Ouvir
Falar é muito fácil
ouvir é complicado
explicar é muito fácil
entender é complicado
pensar é muito fácil
agir é complicado
querer é muito fácil
poder é complicado
sorrir é muito fácil
chorar é complicado
pedir desculpas é muito fácil
perdoar é complicado
morrer é muito fácil
viver é complicado
odiar é...
amar é...
Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de ouvir
O medo de sair
O medo de ver
O medo de falar
O medo de tocar,
O medo de sentir
O medo de conhecer
O medo de tudo
O medo de viver
A vida
No Silêncio, Solidão e Angústia
No Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de não ouvir
O medo de entrar
O medo de não ver
O medo de calar
O medo de deixar
O medo de não sentir
O medo de não saber
O medo do nada
O medo de perder
A vida
Na Solidão, no Silêncio e Angústia
Na Solidão, no Silêncio e na Angústia
Letra e Música: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/08/2021
Gosto de prosa, gosto de falar, de caminhar e sorrir - não quer me ouvir ?
Gosto de poesia ou ela gosta de mim, sempre juntas estamos...assim...
Gosto do sol, da alvorada e do arrebol...
Gosto da rosa, do jardim, da natureza sem fim,
sou assim, assim...leve e solta como notas de brisa pela amplidão,
só que ainda não consegui tocar nenhuma melodia em seu coração...
Dói saber que derepente eu virei só mais um " assunto" no qual você não quer ouvir falar,puts eu to aqui me rebaixando dizendo o quanto preciso de você comigo e você ai me ignorando,não querendo ouvir falar nem no meu nome
seja presto em ouvir, tardio em falar, porque o sábio ouve,o louco fala ilusões,o grandes homens da história aprenderam a ouvir,seja humilde ouvir nos trás o saber.
É muito comum ouvir ou até mesmo falar a famosa frase: "A verdade dói".
E todos concordam esta é mesmo uma grande verdade.
Com isso, entenda que a nossa verdade, quando mal expressa, pode ferir os quem as ouvi.
Sobretudo, entenda que sempre existe a nossa verdade e a verdade do outro.
Podem ser diferentes, mas são "verdades" para cada um.
Assim, tenhamos cuidado ao dizer a nossa, procurando compreender sem querer impô-la.
Se sabemos que nossa verdade vai contrariar alguém, a digamos sem ofender, para evitarmos o risco de perdermos a razão.
Não cause aborrecimento desnecessário e nem estabeleça um clima de guerra.
Em muitos casos, talvez seja melhor nos calarmos, pois, também é verdade que em muitas situações o silêncio é o melhor discurso.
Porém, se a nossa manifestação for inevitável, saiba que a verdade dita com amor, esclarece e acalma.
Mas, para isso, precisam estar receptivos, com o coração aberto e escolhendo bem as palavras para melhor nos expressarmos.
Use de moderação, pois, como já foi dito, não podemos nos esquecer que o outro também tem suas razões e merece, no mínimo, ser ouvido com atenção e respeito.
Saber ouvir não significa concordar.
Mas sim complacentes com o próximo.
Refletir no que pode ser também uma grande e lucrativa verdade: "a intensidade do amor que deixarmos transparecer em nós, poderá convencer mais do que a verdade que dissermos".
Um grande beijo em seu coração.
R&F Perazza.'.
Sabe, ter ideias e não ter ninguém para ouvir, é como falar sozinho. Um simples ato de pensar no escuro.
JULGAR E CONHECER
O ato de julgar esta intrínseco ao ato de conhecer.
Julgamos por ouvir falar...
Por ouvir dizer...
Por entender assim...
Por achar que é...
Por só podia ser...
Por já esperava isso...
Por não ia dá em nada...
Por daí não saí coisa boa...
Por também da onde veio...
Por olha o meio que vive...
Ufa...
Eu já sabia...
Ledo engano, na realidade projetamos no outro as mazelas que trazemos.
E nos arvoramos em Juízes do comportamento alheio, na tentativa de tirar o foco de nós e impingir no outro a incúria da nossa maneira de ser.
Cada um é um mundo a parte, e por mais que venhamos ter uma ideia pelo ouvir falar... Ou achar isso ou aquilo, estamos muito longe da realidade.
Quando percebermos que na caminhada Terrena todos somos aprendizes e que cada um trás a herança das suas peregrinações multimilenária de existência sem fim...
Começaremos entender que esta ou aquela atitude do outro que julgamos apressadamente tem razões que a própria razão desconhece.
Portanto, tenhamos calma em julgar que talvez não seja como estamos observando...
E parafraseando Sócrates, que viveu há 500 AC, quando dizia a respeito do ouviu dizer:
"... Se não for ÚTIL o que tem para dizer... Se não for BOM para nosso crescimento como pessoa... E se não for VERDADE, pois não tem certeza do que te disseram..."
Então não diga, não fale, não comente...
" Pois do contrário estará falando de você, e de você não quero saber."
Paz e bem
Ouço a tua voz
Ou só a tua voz ouço. Ouso ouvir o teu falar, ousaria não ouvir o som que produz?
Ouvir é dádiva de Deus.
DESCONTROLADO
Leia: Tiago 1:19-21
...cada um esteja pronto para ouvir, mas demore para falar e ficar com raiva ( v.19 ).
Examine: Êxodo 34:6
Provérbios 22:24
Eclesiastes 7:9
Considere: Quando você fica zangado, como evitar ser controlado por suas emoções ? Qual é o valor de ser tardio em irar-se ?
Imagine só. Você está em casa descansando quando um touro entra em disparada pela porta dos fundos, invade a cozinha, desce correndo pelo corredor e fica rodopiando vertiginosamente na sala de estar. Isso aconteceu com uma família em Aachen, na Alemanha. Antes que o proprietário finalmente abrisse a porta da frente para que o touro saísse, o animal causou um prejuízo superior a 27 mil reais.
Quando imagino o reboliço causado pelo touro, lembro que a ira pode explodir repentinamente, ricochetear de uma pessoa para outra e deixar desgastes emocionais em nossos lares. O seu poder destruidor deve ser evitado. "Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem..." ( Efésios 4:26 ).
Tiago nos deu alguns conselhos práticos como controlar a ira. Começa dizendo que devemos "...estar prontos para ouvir" ( v.19 ). Respirar fundo. Não parece natural. Porém, ouvir com prontidão nos dá a chance de descobrir o que está acontecendo de verdade. O meu filho foi desrespeitoso ou apenas agiu como criança ? O meu marido realmente quis dizer aquilo ou foi um mal-entendido ? Qual é o meu grau de responsabilidade por essa situação ?
Após o treinamento para sermos ouvintes ágeis, temos que praticar o falar tardio. Esta abordagem demorada para expressar nosso pensamento, nos dá tempo para orar por domínio próprio e elaborar uma resposta adequada. Afinal, "A resposta delicada acalma o furor..." ( Provérbios 15:1 ). Ser tardio para falar envolve escolher refrear o poder destrutivo das suas palavras.
Finalmente, se a ira for inevitável, Tiago nos aconselha a ignorar nossos impulsos explosivos e evitar que aumentem. Há uma boa razão para isso. Ele prossegue dizendo: "... a raiva humana não produz o que Deus aprova" ( Tiago 1:20 ). Como um touro descontrolado, a ira indomável é perigosa. Quando ela se aproxima, depende de nós sermos prontos para ouvir, tardios para falar e afastar a confusão. - Jennifer Benson Schuldt
Regra para amar?
Nunca ouvir falar.
Mas se pretendes amar,
Basta acrescentar
É como uma receita
O primeiro ingrediente é Deus
Esse não pode faltar
Depois é só continuar.
É só você passar
E te ouvir falar
Que eu fico boba
Quando você me abraça
Meu corpo nem disfarça
Eu me derreto toda
A arte de escutar
Escutar é a outra metade de palestrar; se deixarem de ouvir-nos é inútil falar – ponto de vista nem sempre considerado pelos que falam.
Escutar não é tão simples quanto parece. Compreende a interpretação tanto do sentido literal das palavras quanto da intenção daquele que fala.
Se alguém diz: “Olá, Jim, seu malandro velho!” as palavras são em si insultuosas; mas o tom de voz provavelmente indica afeição.
Na maioria não somos bons ouvintes. Em geral, falamos mais do que ouvimos. O espírito de competição da nossa cultura qualifica altamente o modo de expressão mesmo que a pessoa que fala nada tenha a dizer. O que lhe falta em conhecimento, procura suprir falando depressa e esmurrando a mesa. E muitos de nós, enquanto aparentemente escutamos, estamos no íntimo preparando uma observação que deixará os outros de boca aberta. Contudo, não é falta de hábito.
Considera-se escutar como uma ação passiva, a qual pode, entretanto, se transformar em processo bastante ativo – algo que põe à prova a nossa inteligência. Eis que uma corrente de mensagens nos chega para ser decifrada: em que medida nos aproximará do seu real significado? Que nos tenta dizer o interlocutor? Até que ponto o conhece; o que diz? O que é que ficou omitido? Quais são os seus motivos?
Às vezes, apenas quarta parte do auditório compreende o que diz a pessoa que está falando. A fim de apurar o ouvido dos seus membros, o Conselho de Educação de Adultos de Nova York inaugurou algumas “clínicas de atenção auditiva”. Um dos membros lê em voz alta, enquanto os outros, ao redor da mesa, concentram-se no que ele diz. Mais tarde resumem o que escutaram e procedem ao cotejo das impressões individuais – descobrindo muitas vezes que essas impressões diferem amplamente entre si. Pouco a pouco os estudantes-ouvintes vão progredindo e freqüentemente transferem a sua nova habilitação para o terreno dos negócios e para a vida doméstica. Disse um desses membros do Conselho:
– Descobri que se desenvolvia em mim uma nova atitude: a tentativa de compreender e interpretar as observações dos meus amigos dentro do ponto de vista deles, e não do meu, tal como fizera até então.
Há alguns anos, o Major Charles T. estes, do Serviço Federal de Conciliação dos Estados Unidos, foi chamado para resolver um litígio que havia muito tempo vinha se delongando entre uma empresa e sindicatos a ela ligados. O Major começou por inventar uma técnica de escutar que tem tido, desde então, ampla aplicação nos setores trabalhistas. Pediu ele aos delegados, tanto patronais como operários, que lessem em voz alta o contrato anual, então em litígio. Cada artigo era lido por uma pessoa diferente e, depois, todos juntos o discutiam. Se uma disputa começava a se formar, a cláusula era posta de lado para exame posterior.
Dois dias depois, os delegados conheciam realmente as estipulações do contrato e estavam aptos a voltar e explicar aos colegas, patrões ou empregados, o conteúdo do documento.
– Com isso nós os ensinamos a se comunicarem – informou o Major.
O contrato não foi refeito e continua em vigor há mais de dez anos, com pequenas alterações. A atenção à leitura conseguira tornar boas as relações de trabalho, anteriormente péssimas.
Carl R. Rogers, psicologista da Universidade de Chicago, sugere uma brincadeira a ser praticada em festas. Suponhamos que uma discussão generalizada – digamos, sobre as eleições na França – se torne acrimoniosa. Rogers pedirá então aos presentes que façam uma experiência: antes que Jones, ansioso por falar, possa responder a uma afirmação de Smith, deve resumir o que Smith disse – em termos, porém, aceitáveis por este último. Qualquer tentativa de torcer ou desviar o que foi dito será, pois imediatamente corrigida pelo autor da afirmação. Isso implica em atenção cuidadosa, a qual contribui para abrandar a paixão dos que discutem.
O resultado é que cada uma das pessoas reunidas, à medida que todos escutam e repetem, vai adquirindo conhecimento amplo do ponto de vista do interlocutor – ainda que não concorde com ele. Com toda a probabilidade adquirirão melhores noções sobre o tema em debate, coisa que raramente acontece nas ruidosas discussões a que estamos habituados. Essa experiência exige coragem, explica Rogers, uma vez que, pondo-se a gente no lugar do outro, corre-se o risco de abandonar a posição tomada.
F. J. Roethlisberger, da Escola de Comércio da Universidade de Harvard, num estudo recente sobre cursos de treinamento para supervisores, descreve um fato bem significativo no ato de escutar. Um dos dirigentes chama ao seu gabinete o capataz ou encarregado Bill, a fim de o informar a respeito duma alteração no departamento do dito Bill. Certa moldagem deverá ser substituída por processo manual, e o diretor diz a Bill como deve fazer a substituição.
Bill retruca: – Será mesmo?
Acompanhemos duas atitudes que o chefe pode tomar nessa altura. Suponhamos primeiro que ele entende que o “Será mesmo?” significa que o encarregado não sabe executar a nova tarefa e que ao chefe compete ensiná-la. Em vista disso inicia a explicação, clara e logicamente. Contudo, Bill mostra-se evidentemente inacessível e, no íntimo do chefe, começam a acontecer coisas: “Será”, pergunta ele aos seus botões, “que perdi o poder de me exprimir com clareza? Não. Bill é que não entende o que a gente diz – é um burro”. E o olhar que acompanha esse pensamento faz com que Bill se torne ainda menos comunicativo. E a conversa termina em absoluto desentendimento.
Mas, sugere Roerthisberger, pelo “Será mesmo?” de Bill, que o encarregado está perturbado e procura descobrir o motivo dessa perturbação. Diz ele:
– Como é que você acha que devemos fazer a alteração, Bill? Você está há muito tempo nessa seção. Quero ouvir a sua opinião.
Desta vez, as coisas se passam no íntimo de Bill. O chefe não está só dando a ordem, está querendo escutar. E as idéias lhe ocorrem, lentas a princípio, depois mais depressa. Algumas dessas idéias são excelentes e o chefe fica realmente interessado no que lhe diz Bill: “O camarada é mais esperto do que eu pensava!” E uma reação positiva e crescente se estabelece, pois Bill também passa a achar que nunca dera ao chefe o seu justo valor. E a entrevista termina em absoluta harmonia.
No primeiro caso, o chefe não escutou o que lhe disse Bill, apenas deu-lhe ordens; e embora a elocução das ordens tivesse sido suficientemente clara, seu objetivo não fora atingido. No segundo caso, o chefe escutou até localizar a causa da atitude de Bill; e daí para diante os dois estiveram de pleno acordo.
Até agora estivemos tratando da atenção compreensiva nos contatos pessoais, aquela cujo objetivo é apreender o que deseja exprimir o nosso interlocutor. Mas a atenção crítica também é necessária, num mundo cheio de propaganda e publicidade agressiva. Daremos a seguir algumas das técnicas que contribuem para o desenvolvimento da atenção crítica, necessária quando ouvimos um discurso ou uma conversa, uma arenga de vendedor à nossa porta, ou o depoimento de uma testemunha perante o júri.
Procuremos os motivos por trás das palavras. Estará o interlocutor, ao apelar para símbolos queridos e aceitos por todos, tais como Lar, Mãe, Pátria, Nossos Gloriosos Antepassados, etc., contornando a necessidade de pensar, ou, ao contrário, estará realmente procurando pensar? Muitos discursos políticos são solidamente ornados de símbolos que o ouvido bem treinado pode identificar de longe.
Estará o interlocutor apresentando fatos ou conclusões pessoais? Com a prática poderemos habituar o ouvido a fazer essa distinção, em palestras que versam sobre assunto político ou econômico, bem como acompanhar as mudanças dum plano a outro.
O ouvinte deve, também, levar em consideração a sua própria atitude em relação àquele que fala. Será ela parcial, estará contra ou a favor? Estará sendo justo, objetivo e compreensivo?
Em suma: a atenção cuidadosa procura ativamente descobrir a respeito dos acontecimentos, quais devem ser suas necessidades e objetivos, que espécie de pessoa é ele. Essa avaliação só pode ser empírica, mas pode representar uma ajuda positiva para lidarmos com ele, e para lhe darmos a resposta justa.
Outra coisa: descobri que escutar atentamente me ajuda a ficar calado, em vez de tagarelar. Os melhores ouvintes escutam com atenção alerta, esperando aprender algo e contribuindo para criar ideias novas. Você está escutando?
Eliezer Lemos
Eu só queria uma erva para lembrar de um sorriso teu
Só mais uma brisa para te ouvir falar
Um Eu te amo bem baixinho
Só mais uma brisa para eu me lembrar
Todos os dias eram um te amo
E um filme para assistir ao seu lado
Só queria um beijo teu
No fim a minha história acabou
Em um acidente ela faleceu
Eu queria que fosse um pesadelo do destino
Mais a partir de hoje
Só em foto eu consigo ver o seu sorriso
Só mais uma brisa para eu me lembrar...
Metade do meu coração ficou com você
A outra metade só para ouvir o seu olhar...
Adeus deveria ser dados debaixo da água, onde é impossível se falar e se ouvir e tudo pede pressa para se respirar novos ares.