Falar Comigo

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CUPIDO INDOMÁVEL

Conte sempre comigo em suas crises
de revolta incontida, inexplicada,
seus deslizes, as quedas do equilíbrio
que a paixão não consegue sustentar...
Hoje posso entender as invenções
dos acessos de fúria sem sentido,
das razões descabidas e sem chão
que o cupido indomável incendeia...
Só não posso voltar ao que se foi;
ao amor que não tive; só tentei;
já não sei me doar como quem doa...
Mas não nego meus olhos, meu ouvido
nessas breves sessões de terapia
para tão ressentido sentimento...

BOCÓ HONORÁRIO


Demétrio Sena - Magé


Ocorre muito comigo: rever uma pessoa com quem convivi por algum tempo, mesmo sem ter me tornado um grande amigo, e me apressar para cumprimentá-la efusivamente, sendo recebido com um olhar de "eu, hein..."; quando muito, com aquele "oi" mascado como um restinho de fumo. Então retorno ao meu canto, se ambos estivermos no mesmo ambiente, ou sigo meu caminho xingando a mim mesmo, em pensamento.


Mas não tomo emenda: quando, pouco tempo depois, vejo outra pessoa com quem tive uma convivência semelhante (quem sabe, na realização de um trabalho, um projeto em comum), corro logo para o quase abraço, como se fôssemos velhos amigos de infância que se perderam e acabam de se reencontrar. Aí dou de cara com o mesmo "eu, hein" silencioso... os mesmos lábios dormentes. Razão pela qual nunca passo muito tempo sem me xingar em pensamento.


Sou desses bobões que dão muita importância para pessoas. Que veem amizades em relacionamentos breves e até superficiais. Acho marcante uma boa conversa de rua com um desconhecido, que para mim, a partir daquele momento já não é um desconhecido. Se participo de algo por alguns dias, com esse desconhecido, ele praticamente se torna um amigo de vida inteira... desses com quem me preocupo e chego até a pedir notícias a um conhecido em comum.


Pensando bem, não penso mesmo em tomar emenda. Não ser assim me deixa vazio. Ser de outro jeito é como não ser quem sou. Passar por esses constrangimentos de me sentir situado por alguém é menos pior do que sentir o vazio de não sentir nada por uma pessoa com quem tive pelo menos um momento agradável. Pessoas, para mim, são pessoas. Nunca soube tratá-las como algarismos em equações vivenciais.
... ... ...


Respeite autorias. É lei

⁠Dou sempre o meu melhor para você pois o mesquinho fica comigo mesmo.

Vim ao mundo para ser livre, mas carrego comigo a certeza do meu porto seguro. Nele, encontro aconchego, paz e o meu verdadeiro lar – e descubro que tudo isso cabe dentro de uma mochila. Aprendi que o amor só floresce quando nos entregamos à nossa própria companhia. Para doar-se genuinamente a outro, é fundamental conhecer a essência de quem somos. A liberdade e o amor começam no auto reconhecimento.

Não vou mais lutar comigo mesmo. Essa guerra íntima sempre foi injusta: eu de um lado, tentando caber; o mundo do outro, oferecendo moldes apertados demais. Passei tempo suficiente tentando negociar minha existência, arredondar arestas, suavizar excessos, traduzir quem sou para ver se assim eu era aceito. Não funcionou. Nunca funcionou.

Nunca coube nas expectativas porque elas nascem pequenas demais para o que pulsa em mim. Nunca me ajustei para pertencer porque pertença, quando exige mutilação, vira cárcere elegante. Aprendi isso do jeito mais cansativo: insistindo. E só agora entendo que insistir contra si é uma forma sofisticada de abandono.

Sou o que sou. Não por rebeldia, nem como defesa. Sou o que sou como quem finalmente pousa as armas no chão e senta. Há uma paz estranha nisso. Não a paz da acomodação, mas a paz de quem para de se ferir tentando ser outra coisa. Sustentar-se dá trabalho, mas lutar contra si cobra um preço alto demais.

Escolho, então, essa trégua radical comigo. Não para me tornar imutável, mas para mudar sem me violentar. Não para agradar, mas para existir com decência. Sou o que sou — e isso, hoje, não é sentença. É abrigo.

Se insisto no erro é porque a dor fala comigo num idioma que ainda não desaprendi.

Não tive nada a ver com o 11 de setembro… apenas carrego comigo a doce certeza de que até em dias sombrios Deus acende luzes.

⁠A psicóloga está acabando comigo:
mandou-me separar um caderno só para anotar as incidências de estresse…


Só estou fazendo para comprar caderno!


Parece brincadeira — e é também!


Mas, olhando mais de perto, percebe-se algo muito maior escondido nesse riso: quantas vezes tratamos o cuidado emocional como se fosse só mais um caderno novo na gaveta?


É a recusa disfarçada, o medo sutil de se conhecer,
de se colocar diante do espelho,
de admitir que dentro de nós também existem gavetas bagunçadas
que carecem de arrumação.


Escrever, no fundo, é isso:
um ato simples que revela abismos
e, ao mesmo tempo, constrói pontes sobre eles.


Pela palavra, evitamos novas feridas
e aliviamos as que insistem em se abrir.


Há textos que caminham sozinhos.


Nascem prontos, enxutos, inteiros.


Mas há outros que precisam calçar as sandálias da empatia
para não machucar ou confundir quem ainda anda descalço dentro da própria alma.


E, é nesse vai-e-vem entre provocar e acolher
que percebemos algo curioso:
quando aprendemos a brincar com as palavras e com as imagens,
elas se juntam para brincar conosco.


A escrita deixa de ser esforço
e passa a ser companhia.


A arte deixa de ser fuga
e vira travessia.


É aí que o caderno muda de função.


De simples objeto, ele se transforma em lugar:
um lugar onde a dor descansa,
onde a graça do cotidiano floresce,
onde a alma encontra espaço para respirar.


E se eu tenho um desejo para quem se senta para folhear conosco esse “nosso caderno”,
é que saia daqui um pouco melhor do que entrou.


Porque a palavra bem cuidada faz isso —
acolhe, reorganiza, ilumina.


E quando compartilhada com sinceridade,
cura quem escreve e quem lê.


No fim, terapia ou não,
a escrita é um jeito silencioso de cuidar do mundo.


E, quem sabe, de nós mesmos também.

⁠"Se você não pode me tirar do mundo da lua, não perca tempo conversando comigo."

⁠"Pessoas que nunca cavaram comigo o poço, agora querem administrar minha água."

O código da vida é bem
Claro toda a vez que
Ele fala comigo:
"- Ao vencedor
se deve a glória,
e ao vencido a honra."

E por isso persisto,
Que não se deve
Chamar de justiça
Aquilo que mantém
Preso quem sempre
Trabalhou pela paz,
E nunca foi inimigo.

A fé indestrutível
De quem é de paz
Faz história,
E mesmo que neguem
O quê lhe é devido,
O destino não abandonará
Aquele que é amigo.

Sem vê-lo pressinto
que se casou por dentro
comigo sem saber,
Dezembro é tempo
de Faveiro florescido
e de viver convicto
o seu amor junto comigo,
por tudo aquilo que
ainda não fomos, somos
e seremos até o infinito.

Sururina-da-serra
cantando a memória
comigo não erra.

Murtillas na boca,
comigo no coração,
celebração de amor
e muita inspiração
com Versos Intimistas
para a consagração.

"Nasci de Parto e de Bicodela! A cegonha me pegou no bico e disse: ‘Parto!’ E partiu comigo, no Bicodela. Disseram-me que foi assim que nasci. Eu estava lá, mas não lembro!”
Frase Minha 0008, Criada no Ano 2006

USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

"Perguntar é muitíssimo mais eficiente do que tentar adivinhar! Comigo funciona assim... Só assim!"
Frase Minha 0048, Criada no Ano 2006


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”Não digam que somos semelhantes. Não façam isso comigo!”
Frase Minha 0061, Criada no Ano 2006

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"Quer saber de algo? Vá direto ao assunto e pergunte. Dissimular é feio e comigo é também inócuo!"
Minha Frase 0069, Criada no Ano 2006


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"Se eu morrer um dia quero caixão beliche de três andares! É para levar comigo minha sogra e meu cunhado. (Nem morto vivo sem eles)!"
Frase Minha 0221, Criada no Ano 2008

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"Só estou nessa pindaíba porque o dinheiro não quer nada comigo!"
Frase Minha 0229, Criada no Ano 2008

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