Falar Comigo
Dizem que falar ou escrever
nos ajuda a pôr os problemas para fora, nos deixa mais leves...
Mas, e quando relembrar te faz sentir doer?
Falar ou escrever nos levará a reviver tudo novamente.
A dor passada não foi o suficiente?
Teremos que passar por tudo de novo, como que uma vez apenas fosse pouco? É algum tipo de castigo, tipo aqueles que fazíamos no passado em sala de aula, onde a professora nos sentenciava a escrever poŕ cem vezes: Não devo me levantar, sem que antes, peça a autorização da professora? Ou então, quando íamos nos confessar e o padre nos penitenciava a rezar vinte Ave Maria e trinta Pai Nosso?
Há dores que entram em estado de hibernação. Tentam se fazer de "amigas", te enganam, subornam e encontram moradia. Algumas, fazemos questão de cativá-las; nos faz sentir bem nos fazermos de vítimas para chamar um pouco mais de atenção para o inflar do nosso egocentrismo. Dores, amores, dissabores... Quais destas têm te feito cativo? Para que lado tens olhado? Qual ajuda tens buscado? Quais tipos de mudanças tens estado disposto a fazer para deixar de carregar esse julgo? Mantê-la em modo de hibernação não te ajudará em nada. Ela sempre estará alí. Precisamos nos perdoar, jogar fora essa bagagem, que por ora, nos faz sentir o centro das atenções. Não é isso que queremos. O que queremos é a libertação desse sofrimento. Para esta liberação, precisamos do nosso próprio perdão e desapego. Desapegar pode ser nossa única via a ser tomada. Percorra por esta via e se desprenda. Sinta-se mais leve, menos sobrecarregado e se disponha a errar e se refazer quantas vezes forem necessárias!
vts
O poema de ALICE
Eu queria ter conhecido Alice, mas só ouvi falar do timbre de sua voz e que sua alma nua era linda igual a noite de lua. Eu queria ter sido amiga dela, ter escutado o seu sorriso e ter sorrido com ela, gargalhando de piadas que nem todo mundo entende.
Eu queria ter sentado numa mesa de cafeteria, ter bebido um café com Alice, conversado sobre vida após vida e sobre morrer não dói. Falar sobre mudanças, evoluções e sobre a coragem de assumir-se quem é, mas não deu, a gente não se conheceu. Ela arrumou a bagagem, a bagunça que ainda insistia ao seu redor e fez a viagem sem a gente se ver.
Fico com as memórias que dela ouvi dizer e só de saber que ela resistiu, eu aprendi a amar essa Alice que não vive em um país das maravilhas, mas que vive, ainda que não a vejam com olhos carnais.
Nildinha Freitas
Está na moda falar mal do que não conhece e falar bem do que pensa que conhece, afinal de contas, a liberdade de expressão também é estendida aos críticos alienados.
Falar a verdade, deveria ser o esperado do homem. Acreditar na verdade, deveria ser o esperado da mulher.
"Falar de amor deixa fraco aquele que fala! Podendo assim não praticar o que fala por intensa exaustão."
Ele era assim: não tinha pressa para nada, nem para falar. Devia amar sem ânsia, aos bocadinhos, como quem sabe saborear uma delícia.
Os sonhadores têm todo mundo para falar por eles. Mas aqueles que tentam ser fortes, que tentam construir coisas, ninguém nunca vê poesia nisso, não é mesmo?
Como uma criança, anseio por sentir com verdade, falar com leveza e desconhecer a mentira, pois nela, nada há de natural. A criança não finge, apenas existe, inteira e sincera no que sente.
Coisas da vida...
Ir ali no banco e pagar aquela conta.
Falar bom dia para o porteiro, e pedir desculpas ao esbarrar-se com alguém.
Tomar um café fresquinho, feito no bule e com coador de pano...
Quando eu disser, ou ficar subentendido que não quero falar contigo agora, para o seu bem, é melhor aproveitar o escudo que estou lhe oferecendo: o meu silêncio.
Quando se sentir seguro (a) o suficiente para ser quem você realmente é, para falar com alguém sobre suas fragilidades e seus medos sem a necessidade de camuflá-los, agarre-se à fortaleza dessa relação.
Não se pode falar do ser humano como um todo, quando o assunto é o lixo produzido.
Um olhar especial aos catadores de "lixo", sem respaldo e desdignificado, no que lhes trás a comida. São gerações nessa labuta em busca de um horizonte mais confortável. São poucos os que não são arrebatados pelo sub mundo sombrio imperado pelas drogas e a sórdida prostituição, por estarem sendo postos as margens de uma podre sociedade burguesa e hipócrita, que só pensa no conforto do próprio umbigo.
Nota que nesta balança há dois pesos e uma medida, que a falta de políticas eficientes e eficazes em um âmbito geral, de nada valerá os meios termos.
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