Eu Vou mais eu Volto meu Amor
O Fazedor de Gols do Amor.
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Washinton Clemente vestia a camisa dez do futuro campeão da série A3 do campeonato paulista, em sua camisa havia o nome Clézinho no meio de infinitos patrocinadores como a Padaria do João Aveia, o açougue Do Boi Ao Céu, até o mini mercado Horizonte.
O Estádio Manoel de Eutanásio estava cheio com seus três mil e novecentos torcedores do time da casa, mais algumas centenas dos visitantes.
O relógio marcava quarenta e dois minutos do segundo tempo da final do campeonato, Clézinho acabara de sofrer um pênalti, a bola estava na marca de cal, boa parte da torcida já comemorava, uma minoria roia a unha de apreensão, alguns jogadores do time de Clézinho se abraçavam, Clodoaldo Ernesto técnico do time da casa gritava com Clemente da beira do campo para acalmá-lo.
O goleiro do time adversário quase borrava as calças, ou melhor, o calção. Marcelo Paraíba era reserva e estava estreando justamente no jogo final. Paraíba sabia que poderia se consagrar pegando o pênalti , ou nunca mais sair do banco de reservas.
Clézinho com as mãos na cintura parecia não estar ali de tanta calma que aparentava, esperava só o arbitro apitar. Via que Paraíba estava nervoso pulando para lá e para cá tentando tirar sua atenção.
O arbitro apitou, era agora, o sinal avisando que Clézinho poderia sair do estádio como herói ou vilão. O primeiro passo.
Agora todos os torcedores levavam a mão à boca tentando achar uma pontinha de unha.
Segundo passo. Vários outros torcedores apertavam o radinho de pilha na orelha como se aquilo fosse ajudar a bola entrar.
Terceiro passo. Professor Clodoaldo estava de costas para o campo, não queria ver, iria saber sobre o gol ou não pela reação da torcida.
Quarto passo. Até os policias olhavam para o campo, afinal nenhum torcedor iria invadir o gramado nessa hora.
Quinto e ultimo passo. Clezinho agora estava a trinta centímetros da bola ele já sabia onde iria colocar a bola, Paraíba já tinha decidido que iria pular para o lado esquerdo do batedor.
Clezinho chutou, Paraíba pulou. Não se sabe quanto tempo a bola levou para chegar ao seu destino, mas todos já sabiam onde ela iria parar... Gooooollllll!
Agora todos estavam no vestiário, Clézinho era disputado a tapas pela imprensa local, o grande herói do jogo, campeão estadual, o cara que levou seu time para a série A2 do campeonato. Incontáveis Marias Chuteiras eram introduzidas no vestiário para apimentar ainda mais a comemoração, o preferido delas seguindo a lógica era o astro fazedor de gols em final de campeonato. Bebidas, charutos e mulheres.
Os cinco empresários que dividiam o passe do jogador vinham trazer noticias sobre novas propostas de times da primeira divisão e até alguns times da Ásia e Oriente Médio com nomes impronunciáveis.
Clezinho mantinha a mesma paz de espírito que tinha quando bateu o pênalti, ele só pensava em seu amigo de infância Renato, ou como ele costumava chamar traduzindo todo o afeto entre os dois: Amor.
Clézinho não via a hora de aquilo tudo terminar para encontrar seu amor e aí sim comemorar com quem realmente lhe entendia e amava.
Bento.
Assim como uma flôr é o amor. Se não colocar o certo tipo de água e a quantidade correta ela morre. E se não cuidar dela direito, simplesmente aos poucos ela vai murchando.
O AMOR ENGORDA
já reparaste como são magros os desamados?
aqueles que sofrem não tem fome se não a de amor, e,
na falta deste, definham…
só os infelizes comem pouco…
eu por exemplo, fiquei magrinha, magrinha
não comia nada, só bebia água
triste sina era a minha de só me alimentar do que não tinha
(confesso) por um tempo até gostei da minha magreza
mas quando o amor voltou, não teve jeito
veio junto a felicidade…
e quem já viu nessa vida pessoa feliz fazer jejum?
nunca vi!
podes prestar bem atenção: os gordinhos são mais felizes
estão sempre fartos de amor!
http://julianaescreve.wordpress.com
DUAS COLHERES DE FERMENTO
olhando de perto esse amor novo
com cheiro de brisa fresca
com seus laços tão bem dados
tão leve… tão gostoso…
tenho medo que tudo desande
e estrague toda a massa
(é por isso que estou aprimorando a receita)
http://julianaescreve.wordpress.com
Um amor não se inicia com um abraço , nem com um beijo , e sim com palavras e trocas de sorrisos verdadeiros.
Deus concedeu-me te conhecer pelos olhos e quando passei a te amar, percebi que este amor é, de fato, divino.
Ei,olha dentro dos meus olhos..mergulhe fundo dentro deles e encontrará vida,razão,amor.Neles você encontrará tudo que não consigo falar.Meu sorriso bobo não mente...a minha vergonha não me deixa esconder...O que você vê ao olhar pra mim ? Eu sei o que vejo ao olhar pra você.Na realidade,não preciso te olhar pra saber...Só preciso me lembrar de tudo que você me mostrou ser em tão pouco tempo,e ao lembrar logo perco o fôlego e o sorriso bobo volta a aparecer no meu rosto.E aí você chega perto,eu me afasto...Logo a vergonha aparece.Fico pensando comigo mesma " E se ele não gostar de mim ? e se eu estiver confundindo as coisas ? ".Não sei o que você sente,mas sei o que eu sinto."O que você sente?" você pode perguntar...Sinto vontade de falar com você o tempo todo,vontade de te ver,de conversar com você,de te ouvir,te entender,rir com você.
E aí quando você vem falar comigo eu perco o assunto e me perco no meio de tantas palavras que não são ditas...palavras que eu calo,frases que não te digo.
E agora pra mim você representa muito.Você é meu amigo que me aguenta em dias de tédio,ou até mesmo quando não temos nada pra dizer.
Na realidade,nem sei pq estou escrevendo isso...Eu sou assim.Não penso,apenas sinto...
Sinto...sinto muita coisa boa com relação a você.No que isso vai dar ? Não sei.Só quero que você saiba que na amizade ou no amor estarei ao seu lado...
Amor nao é morrer por ele e sim erguer a vontade de ser feliz e encontrar o caminho certo.
Já que o caminho seguido foi escurecendo com o tempo..
E escrever sobre amor, deixar essas coisas no ar, tem sido bem melhores do que o apunhalar em cada frase de textos enormes que ninguém quase lê, nem ele.
