Eu Trocaria a Eternidade por essa Noite
Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo.
Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir...
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...
Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...
Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também...
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...
Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...
Agora o que vamos fazer?
Eu também não sei!
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Estou aprendendo também...
Também não sei se o que me prende tanto a você. Deve ser justamente essa impossibilidade de sermos, finalmente, nós.
Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que minha mão escolheu e desenha no seu rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade, eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que, por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que minha mão desenha em você. Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um grande silêncio. Então as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se estivéssemos com a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água.
Desilusão!
Sabe aqueles momentos em que sentimos uma dor fina, lá dentro do peito, dor essa que nem sabe-se como é, como vem, e tira a impressão de que tava tudo bem.
Dá vontade de gritar aos quatro ventos numa voz bem alta, como se fosse sair um monstro de dentro de nós, a sensação de alguma coisa sem precedentes.
Como se viesse um desejo de chorar e chorar, e nem saber a hora de parar, somente induzir para dentro de si, o que pra fora nem veio se mostrar.
Como mudança de rumo, e rumando para o deserto quente e seco da minha sensação de estar perto do nada, mas longe de você, um amor renegado, pensamento elevado.
Sentimento com sonhos desmoronados e castelos de areia engolidos pelas ondas, sentimento de perda e dor, sabor do castigo, sentido sem amor.
Seria como se espremesse o peito e lançasse longe a alegria, sentido de vida vazia, sorriso sem graça, sabor de rejeição, coração na contra mão.
Não!... mesmo que se tenha ideia do que é sofrer, mas ferida que se abre sem ferir dói, mas sem o sangue a sair.
Sofrer assim não é justo, se foi um susto, nem custo da dor ou esperança do amor, dor essa que é fina no peito e desafina o embalo do coração e da emoção.
Pois, como perfume de amor e flor, e despedida sem odor, se faz sofrido o rosto, com a expressão que dispensa comoção.
Sim, com amor é fácil lidar, mas os sentimentos á parte que sem ressentimentos, se faz uma parte dessa dor, que á outra se veio juntar, selando a desculpa da lágrima rolar.
Como saber que é hora de parar, sanar uma coisa dessas só com alguém que viveu tal sentimento, e sobreviveu pra contar, ou correu o risco e saiu da beira abismo.
Juro que se for para sentir essa dor, sem ter o que sentir, não fico mais em cima desse muro, me cede tua luz, e me tira desse escuro.
Os vestígios da esperança que molha o meu olhar, se faz forte, e não sei como vai-me a sorte sair assim, sem os riscos da morte a me rodear.
Sei que dor fina e vazia faz sofrer, mas sem entender o que a dor te traria é sofrer duas vezes, uma por sofrer e outra sem saber.
Seria um troca justa, a troca da discórdia pela vaga soma da tua misericórdia, se me decifrasse essa dor.
E chegando sempre pela metade e tomando o lugar da felicidade, essa dor me pega sem piedade, como é triste sofrer e ver padecer num sentido sem fim.
Não tem como dizer não, essa dor que seca o coração, faz viver um momento sem razão, leva consigo uma paz que seria a única emoção, essa dor se chama desilusão!
Podia esperar de qualquer um essa fuga, esse fechamento. mas não de você, se sempre foram de ternura nossos encontros e mesmo nossos desencontros não pesavam, e se lúcidos nos reconhecíamos precários, carentes, incompletos. Meras tentativas, nós. Mas doces. Por que então assim tão de repente e duro, por quê?
Mas sei lá, não sei se toda essa coisa patética é mesmo necessária. Estou resolvendo umas coisas aqui viu, esses negócios de sentimentos demonstrados demais meio que estraga. Estou aqui aprendendo que nem todos dão valor ao que você pode oferecer, e acabar demonstrando afeto demais começa a encher o saco, e eu digo tudo isso da minha parte. Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo, não quer me ligar, não liga, mas também não ligarei. Não quer me ver, não me veja, mas também não sairei que nem doida atrás de você pra saber se a gente vai se ver, que horas é o nosso encontro, não mais. É apenas um aviso que eu deixo bem simples: se quiser, me procura você. E outro aviso que eu deixo também: isso tudo é só conversa mesmo, teoricamente falando, está tudo certo. É quando chega na hora da prática que ferra com tudo.
Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.
Muitos desejam feliz aniversário da mesma forma, como se só essa palavra já fosse o suficiente: Parabéns! Mas quando se trata de você, temos que dar o máximo e mesmo assim é pouco.
Nesse dia lindo em que você completa mais um ano de vida, o dia que Deus escolheu para nascer a única perfeição existente na Terra.
Sei que amar não é só dizer te amo. Sei também que meu amor por você não é só isso. Ele é tão imenso que não consigo explicar o suficiente e nem provar o bastante, mesmo dando minha vida pela sua, ainda assim seria pouco para um sentimento tão intenso!
Mas hoje posso usar as palavras para dizer que te amo.
Palavras que não existem por prazer, e sim por você.
Palavras que busco no mais profundo sentimento sobrenatural.
Você é tão especial que se torna impossível a tarefa de te desejar um feliz aniversário.
Que Deus cada dia mais ilumine seu caminho, meu anjo.
Te amo hoje e sempre!
Feliz aniversário, meu amor!
Acordar ao seu lado, esse eterno amanhecer por dentro, um sol interno tão aceso, essa alegria gratuita. E existe algo em nós que é tão recíproco, cúmplice e intenso. Dos nossos olhares que dizem tanto sobre tudo, silenciosamente. Um movimento de corpo que é tão ao encontro o tempo todo. Da compreensão e paciência a que nos dedicamos diariamente. E o amor que permeia tanta poesia, e a poesia que se entrega inteira pras palavras que querem dizer do abraço. Seu corpo tão moldado ao meu, natureza líquida de água e jarro. Você me conduzindo à fonte de todas as coisas, lá onde o desejo se origina. E nada míngua com o passar do tempo e mesmo acreditando não ter mais espaço, cresce, flui, se imensa clareando o que era escuro e frio.Cada vez mais e mais eu preciso dizer do amor. Dessa ternura delicada. Cada vez mais o amor sendo a melhor experiência. Cada vez mais eu percebendo que se nada no mundo é definitivo, nossa história eu sei perene. Uma primavera inaugurada a cada dia. E mesmo que nada possa ser eterno, mesmo que o "pra sempre" não exista, eu sei que vou seguir te amando, pelo menos, pelos próximos 99 invernos.
(E se ainda eu não consigo explicar você pra mim, eu simplesmente aceito e agradeço).
Você não pode me fazer ir pra um lugar onde você não vai estar. Essa é a minha definição de inferno.
Toda vez que você sorri para alguém, é uma ação de amor, um presente a essa pessoa, uma coisa linda.
Quero ficar só. Gosto muito das pessoas, mas às vezes tenho essa necessidade voraz de me libertar de todos.
O que aprendemos com a amarga experiência é que essa situação de ter sido abandonado à própria sorte, sem ter com quem contar quando necessário, quem nos console e nos dê a mão, é terrível e assustadora. Mas nunca se está mais só e abandonado do que quando se luta para ter a certeza de que agora existe de fato alguém com quem se pode contar, amanhã e depois, para fazer tudo isso se - quando - a roda da fortuna começar a girar em outra direção.
Essa vida será boa e bonita. Mas não sem um coração partido. Com a morte, vem a paz. Mas, a dor é o custo de se viver. De maneira que o amor é o como sabemos que estamos vivos.
O que prevalece agora é essa maneira nova de sentir a vida.
Essa perspectiva que me faz admirar, incansáveis vezes, antigas preciosidades.
Essa vontade de bendizer tantas maravilhas.
Esse sentimento de gratidão pelas coisas mais simples que existem.
Esse jeito mais amigo de ouvir meu coração.
O que prevalece agora é essa apreciação mais desperta,
que me permite reinaugurar flores e céus e pessoas no meu olhar.
Essa graça que encontro, de graça, nos detalhes mais singelos.
O que prevalece agora é a confortável suposição de que, por trás de tantas e habituais nuvens, esse contentamento faz parte da nossa natureza.
Os problemas, os desafios, as limitações, não deixaram de existir. Deixaram apenas de ocupar o espaço todo.
Para ver muitas coisas é preciso desaprender a olhar para si mesmo. Essa dureza é necessária para escalar montanhas.
Não quero um amor rasgado, remendado, pela metade. Demorei tanto tempo pra encontrar essa paz, acho que mereço uma coisa inteira, intensa, indestrutível.
Essa escuridão tem um nome? Essa crueldade, esse ódio, como ele nos encontrou? Ela se meteu em nossas vidas, ou nós a procuramos e a abraçamos? O que aconteceu conosco, que agora mandamos nossos filhos para o mundo, como mandamos jovens para a guerra… Esperando que voltem a salvo, mas sabendo que alguns deles se perderão no caminho. Quando perdemos o nosso caminho? Consumidos pelas sombras, engolidos completamente pela escuridão… Essa escuridão tem um nome? Acaso, é o seu nome?
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